Palavra do leitor
- 06 de março de 2019
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A fraqueza humana e o poder de Deus
Quando atento para o relato sobre Sansão e sua grande força, um detalhe me chama a atenção.
Primeiro, um breve resumo deste relato: Esta mulher estrangeira por quem havia se afeiçoado, Dalila, aconselhada pelos príncipes dos Filisteus (inimigos de Israel), tentou persuadi-lo para que contasse em que consistia sua grande força. E ele escondia dela o mistério: ele havia sido SEPARADO por Deus desde o ventre de sua mãe para se tornar um juíz no meio do povo de Israel. Ele era nazireu de Deus e nunca havia se passado navalha pela sua cabeça.
Agora, o detalhe... assim está escrito no livro dos Juízes:
"Sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, A SUA ALMA [de Sansão] SE ANGUSTIOU ATÉ A MORTE."
A sua angústia me leva a entender que a presença de Deus na vida de Sansão tinha um valor para ele, embora ele o tivesse negado por vezes... E, agora, ele enfrentava o ápice de sua crise: estava entre o chamado de Deus e o desejo de sua carne.
Compreendo o que ele passava... Mesmo que fortes (seja pelo exercício da vida, ou pela necessidade de ser) raramente somos encorajados a reconhecer nossas fraquezas. E diante do ônus que o chamado ao arrependimento traz (o de negar a si mesmo e de fato perder a sua vida) não são poucos os que tiram os seus olhos de Cristo e, como Sansão, descobrem o seu coração diante de um mundo que machuca.
Esta passagem de Sansão me leva direto ao Jardim do Getsêmani onde, antecedendo a Sua paixão, Jesus se angustiou e disse aos discípulos que sua alma estava cheia de tristeza até a morte. Mas agora, porque haveria de sofrer, com feridas amargas e de morte, o dano do pecado, a separação de Deus, Seu Pai.
A consolação está no fato de que, aquele que foi tentado em todas as coisas (mas sem pecado), Cristo, nos compreende e pode socorrer a nós que somos tentados.
Não devemos temer o reconhecer as nossas fraquezas.
Existe uma chama que arde em nossos peitos, estamos enfermos de amor e somos carentes. Mas podemos suprir as nossas carências naquele que é o próprio amor: Deus.
Primeiro, um breve resumo deste relato: Esta mulher estrangeira por quem havia se afeiçoado, Dalila, aconselhada pelos príncipes dos Filisteus (inimigos de Israel), tentou persuadi-lo para que contasse em que consistia sua grande força. E ele escondia dela o mistério: ele havia sido SEPARADO por Deus desde o ventre de sua mãe para se tornar um juíz no meio do povo de Israel. Ele era nazireu de Deus e nunca havia se passado navalha pela sua cabeça.
Agora, o detalhe... assim está escrito no livro dos Juízes:
"Sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, A SUA ALMA [de Sansão] SE ANGUSTIOU ATÉ A MORTE."
A sua angústia me leva a entender que a presença de Deus na vida de Sansão tinha um valor para ele, embora ele o tivesse negado por vezes... E, agora, ele enfrentava o ápice de sua crise: estava entre o chamado de Deus e o desejo de sua carne.
Compreendo o que ele passava... Mesmo que fortes (seja pelo exercício da vida, ou pela necessidade de ser) raramente somos encorajados a reconhecer nossas fraquezas. E diante do ônus que o chamado ao arrependimento traz (o de negar a si mesmo e de fato perder a sua vida) não são poucos os que tiram os seus olhos de Cristo e, como Sansão, descobrem o seu coração diante de um mundo que machuca.
Esta passagem de Sansão me leva direto ao Jardim do Getsêmani onde, antecedendo a Sua paixão, Jesus se angustiou e disse aos discípulos que sua alma estava cheia de tristeza até a morte. Mas agora, porque haveria de sofrer, com feridas amargas e de morte, o dano do pecado, a separação de Deus, Seu Pai.
A consolação está no fato de que, aquele que foi tentado em todas as coisas (mas sem pecado), Cristo, nos compreende e pode socorrer a nós que somos tentados.
Não devemos temer o reconhecer as nossas fraquezas.
Existe uma chama que arde em nossos peitos, estamos enfermos de amor e somos carentes. Mas podemos suprir as nossas carências naquele que é o próprio amor: Deus.
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