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Palavra do leitor

A fraca presença evangélica na TV

Já faz algum tempo que venho analisando a participação evangélica na televisão brasileira e, sinceramente, com raríssimas exceções, não acredito que os programas veiculados tenham algum impacto na sociedade, ao contrário, penso que comprometem ainda mais a tão desgastada atuação dos evangélicos no cenário nacional. Os programas evangélicos estão próximos do que existe de mais esdrúxulo no espaço televisivo, pois exploram a miséria humana como matéria-prima de um produto a ser comercializado no promissor mercado religioso brasileiro.

Não faz muito tempo assisti envergonhado a três pastores atuando atrás das câmeras, com traquejos próprios de vendilhões de ilusões, propondo aos telespectadores a possibilidade de se alcançar a “benção de Deus” através de uma oração que seria “despachada” nos ares, pois estariam mais próximos do “dono da benção”. Após um período de longa teatralização lá foram eles, com a ajuda de um helicóptero, para as alturas executar o “serviço religioso”.

Outro tipo de programa indigesto é aquele em que há diálogo ao vivo com o telespectador, todos os problemas humanos são analisados na perspectiva da atuação demoníaca, inclusive dores de barriga inesperadas.

O quadro do “antes e depois” brinca com a nossa inteligência: sempre aparece uma pessoa bem arrumada testemunhando sobre todas as “dádivas alcançadas”, em especial as financeiras, “bênçãos” mediadas é claro pela “igreja fulano” e pelos “pastores-vendedores”.

Minha indignação vai ao limite quando vejo programas apresentados por “pastores” bem-vestidos que falam muito bem, eles representam o sucesso empresarial no mundo religioso, têm status de estrela do show business, se gabam de possuírem carrões em suas garagens e suas aparições em eventos são caríssimas. Suas mensagens vendem a ilusão da grandiosidade, “grande avivamento”, “grande poder”, “grandes sinais”, e o tempo todo a programação é intermediada com flashes de participações grandiosas em mega eventos evangélicos.

O que mais me choca é que os programas ditos evangélicos são uma extensão da maneira como uma parte da igreja se porta frente à sociedade: “uma igreja de mercado”.

Acredito que o crescimento a qualquer custo sangra a participação evangélica na televisão, o evangelho não é um produto de “eficácia garantida” para a problemática condição humana.

Senhoras e senhores o evangelho de Jesus não pode ser reduzido a um pacote de serviços religiosos com o intuito de atender a demanda espiritual de telespectadores infantis e passivos.

“Mas ainda que um anjo do céu vos anunciasse outro evangelho, além do que eu já vos tenho anunciado, seja maldito” (Gl 1.8).

www.cafeteologico.com.br

www.pentecostalidade.blogspot.com
Joinville - SC
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