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Palavra do leitor

A fé, a Igreja e a política

Estado e religião, quando e onde se confluem ou se bifurcam? Esse milenar dilema tomou conta do Brasil nos últimos anos, da pior maneira possível, infelizmente. E essas vicissitudes são desgraçadamente expostas quando a política se transforma em culto, e o culto em política. Discernir tal questão deveria ser uma das principais preocupações dos evangélicos, vez que o obscuro entendimento sobre esse tema tem levado a graves equívocos, verdadeira crise existencial da Igreja!
O que dizem as Escrituras? Qual a posição firmada pelos apóstolos e pela Igreja primitiva? Qual a visão apologética da reforma protestante do século XVI? Quais foram as grandes bandeiras dos grandes avivalistas do século XX? Quais os principais focos de atuação das igrejas locais para o bem do evangelho e da sociedade? Quais têm sido, hoje, a influência e o testemunho dos políticos cristãos? Que projetos têm sido pugnados para o Brasil, diante dos complexos temas nacionais e mundiais? Que legado, espiritual e social, ficará consignado no memorial eterno?

Ousaria afirmar que estamos passando por um dos piores momentos da história, tanto na política como na religião. Na Igreja, proliferam falsos pastores que negam o perigo, por ignorância ou má-fé. As ovelhas são enredadas por bufões ou mercenários, e em meio à apostasia, ao relativismo secular e à ideologização da fé, há aberrações, ignomínia e dor... Há uma guerra cultural cada vez mais acirrada. Cumpre, então, respostas a essas arguições por parte das lideranças cristãs, a fim de que se faça o autoexame de suas consciências e de suas ações ou omissões.
Fato é que há uma imbricação inarredável entre "Igreja" e "Estado", mesmo quando entendemos que são espaços regidos por concepções e leis próprias. A religião evangélica nunca se confinará aos templos, aos domingos e aos cristãos praticantes, nem a esfera política é restrita aos políticos, no sentido estrito do termo.

Em suma, sabemos que as instituições político-sociais são incubadoras de vida ou morte, virtudes ou vícios, e nos revelam a basal ascendência da família, da escola, da empresa, mas, acima de tudo, da igreja na formação dos valores de uma nação. E, mais do que ocupar determinado espaço político-ideológico, seja de direita, de centro ou de esquerda, a presença pública cristã diz respeito às nossas ações, diante de Deus e dos homens, em tudo o que fazemos para o Reino, para o bem comum, com repercussão no céu e na terra e em todo universo.

Edemundo Dias de Oliveira Filho
Advogado e pastor Evangélico. [Autor de 7 Alertas para a Igreja brasileira — publicado pela CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil, em 2018]
Goiânia - GO
Textos publicados: 5 [ver]

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