Palavra do leitor
- 10 de novembro de 2020
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A cultura do intolerável
"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos" – 2 Tm 4:3.
Estamos cultuando e cultivando, de todas as formas possíveis, o intolerável. Estamos plantando e regando o intolerável, como se fosse um jardim bonito. Nos alimentamos do intolerável, como se saudável fosse.
A surpresa do apóstolo Paulo em relação à igreja de Corinto não foi com o fato de estarem pregando um Jesus que ele não pregava, mas a forma dócil e complacente com que aceitavam esse tipo de ensino.
"Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o toleram com facilidade" – 2 Co 11:4.
As coisas começam a ficar complicadas quando:
Os sensatos passam a tolerar os insensatos
A insensatez de certas "manifestações espirituais" é facilmente discernida quando tais manifestações são confrontadas com a Palavra de Deus. A surpresa do apóstolo Paulo se resumia ao fato dessa confrontação não estar acontecendo.
Movidos pelo "politicamente correto" muitos líderes estão questionando a veracidade da Palavra de Deus, tentando adequá-la aos dias maus em vez de pregarem a Palavra para reverter, dentro do possível, o que é mau e adequar os costumes a ela. Ef. 5:16 – "aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus".
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro" – Marcos 7:21-23.
Os livres passam a tolerar aqueles que os escravizam
Os que receberam o Espírito Santo, são surpreendidos pactuando – sem questionamentos – com aqueles que os devoram e lançam tropeços para deter a caminhada cristã e o testemunho do verdadeiro evangelho de Jesus.
"Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto" – 2 Co 11:19-20.
À semelhança dos nossos dias, Paulo censurou severamente o retorno às doutrinas judaicas, classificando-o como espírito de escravidão, medo e mundanismo.
Mais do que isso, atualmente, o poder do evangelho está sendo trocado pela militância social de viés marxista. A missão só é integral quando é completa: a salvação em Cristo Jesus mais a preocupação com o social. Abandonar a luta pela transformação interior, via evangelho, é condenar a sociedade à ilusão de melhora à partir daquilo que Deus condena em sua Palavra: aborto, ideologia de gênero, autossuficiência, corrupção desenfreada, igualdade social baseada na cultura ocidental corrompida. Os cristãos progressistas se esquecem da sentença bíblica: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno." – I João 5:19. Para que algo bom venha de um mundo como esse é necessária uma intervenção sobrenatural.
"Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: Aba, Pai" – Rom. 8.15.
Os que têm o Espírito de Cristo passam a tolerar a desenvoltura com que o espírito de Jezabel se move dentro da igreja
"Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos" – Apocalipse 2:20.
O nome de Jezabel é usado aqui como apelido de uma mulher de destaque na congregação, que subvertia a lealdade a Deus promovendo a tolerância às práticas pagãs, como imoralidade sexual e alimentos sacrificados a ídolos.
Uma das grandes dificuldades do nosso tempo é que o nível de tolerância está extremamente alto. Tolera-se tudo, aceita-se tudo. A mídia tem exercido com extrema habilidade a sua prerrogativa de lançar balões de ensaio sobre quase tudo aquilo que há algum tempo era intolerável, tornando-o plenamente aceitável depois de algumas idas e vindas nos meios de comunicação.
Infelizmente esse mesmo espírito está atuando, também, no meio religioso, não poupando nenhum tipo de crença ou denominação.
Os absurdos que temos ouvido em alguns púlpitos estão minando a autoridade da Palavra de Deus e inoculando incredulidade e ceticismo no coração das pessoas.
Imagine a perplexidade do apóstolo Paulo, hoje, diante de tudo o que tem surgido no meio chamado "evangélico".
Estamos cultuando e cultivando, de todas as formas possíveis, o intolerável. Estamos plantando e regando o intolerável, como se fosse um jardim bonito. Nos alimentamos do intolerável, como se saudável fosse.
A surpresa do apóstolo Paulo em relação à igreja de Corinto não foi com o fato de estarem pregando um Jesus que ele não pregava, mas a forma dócil e complacente com que aceitavam esse tipo de ensino.
"Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o toleram com facilidade" – 2 Co 11:4.
As coisas começam a ficar complicadas quando:
Os sensatos passam a tolerar os insensatos
A insensatez de certas "manifestações espirituais" é facilmente discernida quando tais manifestações são confrontadas com a Palavra de Deus. A surpresa do apóstolo Paulo se resumia ao fato dessa confrontação não estar acontecendo.
Movidos pelo "politicamente correto" muitos líderes estão questionando a veracidade da Palavra de Deus, tentando adequá-la aos dias maus em vez de pregarem a Palavra para reverter, dentro do possível, o que é mau e adequar os costumes a ela. Ef. 5:16 – "aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus".
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro" – Marcos 7:21-23.
Os livres passam a tolerar aqueles que os escravizam
Os que receberam o Espírito Santo, são surpreendidos pactuando – sem questionamentos – com aqueles que os devoram e lançam tropeços para deter a caminhada cristã e o testemunho do verdadeiro evangelho de Jesus.
"Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto" – 2 Co 11:19-20.
À semelhança dos nossos dias, Paulo censurou severamente o retorno às doutrinas judaicas, classificando-o como espírito de escravidão, medo e mundanismo.
Mais do que isso, atualmente, o poder do evangelho está sendo trocado pela militância social de viés marxista. A missão só é integral quando é completa: a salvação em Cristo Jesus mais a preocupação com o social. Abandonar a luta pela transformação interior, via evangelho, é condenar a sociedade à ilusão de melhora à partir daquilo que Deus condena em sua Palavra: aborto, ideologia de gênero, autossuficiência, corrupção desenfreada, igualdade social baseada na cultura ocidental corrompida. Os cristãos progressistas se esquecem da sentença bíblica: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno." – I João 5:19. Para que algo bom venha de um mundo como esse é necessária uma intervenção sobrenatural.
"Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: Aba, Pai" – Rom. 8.15.
Os que têm o Espírito de Cristo passam a tolerar a desenvoltura com que o espírito de Jezabel se move dentro da igreja
"Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos" – Apocalipse 2:20.
O nome de Jezabel é usado aqui como apelido de uma mulher de destaque na congregação, que subvertia a lealdade a Deus promovendo a tolerância às práticas pagãs, como imoralidade sexual e alimentos sacrificados a ídolos.
Uma das grandes dificuldades do nosso tempo é que o nível de tolerância está extremamente alto. Tolera-se tudo, aceita-se tudo. A mídia tem exercido com extrema habilidade a sua prerrogativa de lançar balões de ensaio sobre quase tudo aquilo que há algum tempo era intolerável, tornando-o plenamente aceitável depois de algumas idas e vindas nos meios de comunicação.
Infelizmente esse mesmo espírito está atuando, também, no meio religioso, não poupando nenhum tipo de crença ou denominação.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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