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Opinião

O que você sente não é quem você é. Então, como seguir em frente?

Por Emma Scrivener

1. Não se trata de acreditar em você mesmo ou num senso geral de que as coisas irão bem. É uma questão de fé verdadeira no Senhor Jesus e na firme promessa de que ele terminará o que começou. 
 
2. Ter essa fé não significa que você sempre a sentirá. Você pode amar a Deus e confiar nele, mas ainda estar mergulhado numa depressão profunda. Você pode agarrar-se às promessas do Senhor, mas ainda ter dúvidas. O que você sente não é quem você é. Você morreu e foi ressuscitado com Jesus. Isso é fato – não sentimento.
 
3. Outro fato: sentimentos importam – mesmo que eles nem sempre sejam confiáveis. Os sentimentos são parte de quem Deus nos está tornando e todos eles, mesmo os “maus”, são bons. A ira pode ser justa. A ansiedade pode se tornar compaixão. O medo pode ser prudência. E ainda que esses sentimentos sejam completamente maus, não podemos negar a existência de nenhum deles. Nós os consideramos, choramos ou rimos por eles como sendo apropriados e, acima de tudo, os contrastamos com as verdades bíblicas e oramos a um Pai que quer conosco um relacionamento íntimo.
 
4. Não caminhe sozinho. O Espírito Santo não é nosso copiloto, reservado para emergências. Ele fez morada permanente em nós: precisamos dele a cada respirar. Tudo está girando na sua cabeça e você não sabe para onde ir? Ore. As panelas, a crise de refugiados, as contas, o cachorro. Quer seja um despretensioso bate-papo ou um grito de socorro, ele embrulha nossas palavras como presente e as leva direto para o alto.

 
5. Não caminhe sozinho. Igreja é família. Não importa se você é introvertido ou extrovertido; nós fomos feitos para depender uns dos outros – e não há exceção (eu e você estamos incluídos!). Se sua tentação é carregar todos à sua volta, então deixe-se ser carregado. Mas lembre-se que, mesmo (e especialmente) em nosso sofrimento, nós podemos abençoar outros também. Isso não significa abraçar toda necessidade que surge se você está se sentindo esgotado. Significa lembrar que, assim como Jesus nos conforta, nós confortamos outros – e parte de como ele redime esses maus momentos é colocando você ao lado de outros que estão enfrentando as mesmas situações. E chegamos ao ponto 6. 
 
6. Você não está sozinho (sim, chover no molhado; mas, se você é como eu, precisa ouvir isso de diferentes pontos de vista). Tentado a se desesperar? Jesus chorou: “Por que me abandonaste?”. Sentindo-se intimidado ou perseguido? Ele foi castigado numa cruz. Afastado de sua família e de pessoas queridas? Sua cidade natal o rejeitou. Desesperado e sobrecarregado? Ele clamou: “Não há outra maneira?”. Não importa a nossa luta, ele a acolhe. Ele não nos condena; ele gentilmente nos conduz para fora da situação. Isto não significa que nossas circunstâncias necessariamente vão mudar – embora possam mudar. Significa que ele nos dará força para superá-las.
 
7. Não é preciso que “tudo” aconteça imediatamente. Você não tem de transformar sua vida quando está lutando para sair da cama. Você não tem de comandar um império quando lavar os cabelos o sobrecarrega. O mundo corporativo continuará girando. A roupa suja, as compras e os e-mails podem esperar. O perfeito você? Esqueça isso. Faça o que puder agora e saiba que isso é o suficiente. 
 
8. Deus não nos substitui, mas renova o que já existe. Então, não ouse se menosprezar. Odeie seu pecado, certo, mas não se odeie. E não ponha limites no que ele pode ver e fazer. “Impossível? Milagre?” Absolutamente. Isso é o que ele faz. É o que ele está fazendo. Ainda que você possa não sentir!

***

Traduzido por Vanessa Oliveira

• Emma Scrivener nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, estudou na Universidade de Oxford e trabalhou em Londres. É palestrante em eventos no Reino Unidos e escreve no blog “A New Name”. Ela e seu marido, Glen, que é evangelista, moram com a filha, Ruby, em Eastbourne, Reino Unido. É autora de Um Novo Dia, lançamento da Editora Ultimato.


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