Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Notícias

O que não fazer no diálogo entre fé e ciência

O diálogo entre fé e ciência é um tópico cada vez mais presente no ambiente cristão, e muito vem sendo dito sobre qual deve ser a postura de quem deseja se engajar nesse campo. Capacitação é um dos pontos mais essenciais, e os livros da série Ciência e Fé Cristã são boas pedidas nesse sentido. Mas o que não fazer? Quais são os erros que devem ser evitados por cristãos que querem estabelecer uma conversa sincera com a ciência?

Ultimato esteve presente na I Conferência Nacional de Cristãos na Ciência, promovida pela ABC2 (Associação Brasileira de Cristãos na Ciência), e ouviu Guilherme de Carvalho, diretor de conteúdo da iniciativa, sobre quais são os passos que cristãos não devem dar nesse caminho. Aqui estão os três pontos principais, elencados por Guilherme:

1 - Não faça sozinho
O empreendimento intelectual na academia, e a ciência moderna em particular, são feitos em comunidade. Existe o que chamamos de comunidade científica, e é ela que valia teorias, tradições de pesquisa e assim por diante. Temos então uma anomalia quando o cristão pensa que vai lidar individualmente com a ciência moderna e com a academia, que são empreendimentos comunitários. Não há como pensar e responder às questões desse campo sozinho. Assim como a atividade científica e acadêmica são comunitárias, a interação entre fé cristã e ciência também é. Não tente fazer isso sozinho, junte-se a outros cristãos. Para isso existem a ABC2 e outros projetos nos quais cristãos desenvolvem uma vida intelectual em conjunto. A igreja também é uma comunidade. Tentar fazer isso sozinho provavelmente vai te trazer problemas.

2 - Não ignore o passado
Especialmente no caso das ciências naturais, teorias antigas costumam ter um valor mais histórico. Temos exemplos de teorias que já foram abandonadas no passado. Geralmente, na comunidade científica, o olhar é para o futuro, mas mesmo nesse caso existe uma tradição. E também existe uma tradição no diálogo entre fé e ciência. A ideia de "o que as pessoas pensaram antes de mim?" é muito importante. O cristianismo vem discutindo e dando respostas a questões desse diálogo há muito tempo. Santo Agostinho já trazia reflexões sobre como relacionar Escritura e ciência, por exemplo. É muita pretensão pensar que vamos conseguir dar respostas nesse campo sem o conhecimento e o apoio da tradição anterior a nós.

3 - Não relativize sua fé
Na primeira carta de Pedro, temos a recomendação de santificar a Cristo como Senhor em nossos corações, estando sempre prontos para apresentar a razão da nossa fé. Santificar a Cristo como Senhor tem o sentido de separar e consagrar. No processo de pensar em como apresentar sua fé, a centralidade de Cristo em nossas vidas precisa estar bem estabelecida. Vamos dialogar, mas não vamos negociar Deus. Não podemos entrar em um diálogo intelectual, como esse entre fé e ciência, relativizando nossa fé. Não relativize sua fé em busca de aceitação acadêmica.

Foto: Jesse Orrico/Unsplash

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Notícias

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.