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Opinião

O fazer que vem do nosso (in) consciente

Por Catito Grzybowski

Toda pessoa já se pegou alguma vez na vida fazendo alguma coisa que era contrária àquilo que gostaria, especialmente repetindo modelos que havia visto em um dos progenitores e que jurara que jamais faria igual. Quando isso ocorre ficamos pensando: puxa vida, eu sempre detestei esse comportamento em meu pai/minha mãe, por que agora estou fazendo igualzinho?

>> Por Que [Sempre] Faço o Que Não Quero <<

Na verdade, a criança cresce em um ambiente que lhe ensina a forma de se comportar diante da vida – a esse contexto geralmente denominamos de família, que pode ser da forma tradicionalmente concebida em nossa cultura (com ambos os pais vivendo juntos com um ou mais filhos) ou de formas estruturais alternativas (como a família da mãe solteira ou até mesmo uma casa lar em um orfanato).

Assim a criança vai incorporando valores do que é certo ou errado a partir do que ela observa na convivência com os adultos ao seu redor. E essa observação vai sendo gravada de forma sutil e permanente na memória da criança e determinando a forma dela interagir com o mundo quando tornar-se adulta.

Costumo dizer que os filhos, de alguma forma, potencializam aquilo que absorvem dos pais – tanto do positivo quanto do negativo. Dessa forma, nunca pergunte com quem o filho aprendeu certos comportamentos, sem antes analisar a própria conduta para verificar se em menor escala não foi isso que “ensinou” para ele.

Essa “aprendizagem” que vai se instalando lenta e progressivamente em nosso ser, muitas vezes irrompe em momentos de tensão e evidenciamos condutas disfuncionais, as quais nós imaginávamos que só faziam parte de nossos progenitores e, nesse momento, levamos um choque. Trata-se da evidenciação que o processo educacional não ocorre apenas pelas palavras e orientações que recebemos, mas antes – e arrisco dizer principalmente – pelo que vivenciamos nas relações familiares.

>>> Aquele que diz "vou" nem sempre vai <<<

Nesse sentido, é a herança do pecado que trazemos desde a Queda, pois o afastar-se de Deus trouxe para o convívio humano o retrocesso ao “eu-auto-centrado” (a mulher que me deste), desviando-se dos planos perfeitos do Criador de sermos seres relacionais complementários (essa enfim é osso dos meus ossos e carne da minha carne). A partir de Adão, cada nova geração foi incorporando as condutas disfuncionais maculadas pelo erro e pelo engano da serpente.

Todavia o pecado não tem a palavra final determinante e o Messias irrompe na história para nos mostrar que é possível “livrar-se desse nosso corpo de morte” (Rm 7.24)! Sendo tentado em todas as coisas, Jesus nos indica o caminho de que é possível seguir a vida sem continuar pecando. O primeiro passo é justamente reconhecer que temos essa “herança do pecado” que nos é passada na convivência com nossos pais e cuidadores e não negá-la.

Em seguida é preciso buscar ler a Palavra de Deus todos os dias, pois ela é agente transformador de nossas mentes (Rm 12.2) e desenvolver o mais difícil dos frutos do Espírito Santo: o domínio próprio (Gl 5.22)!

E. assim. caminharemos por um longo e lento caminho de transformação (Fp 3.14) em busca da imagem de Cristo – varão perfeito!

• Carlos “Catito”
é psicólogo e terapeuta de casais e de família. É autor de Pais Santos, Filhos Nem Tanto.


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Imagem ilustrativa: Designed by Freepik

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