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Palavra do leitor

Tolo!

“Je suis Charlie” e o oposto “Je ne suis pas Charlie” incendiaram o mundo e o autor da expressão não deu muita importância ao seu sucesso [não iria registrar o direito autoral, mas não gostaria que fosse usada para promoção dessa ou daquela campanha].

Foi como “fogo acima ou água abaixo, no morro, que ninguém segura” como se diz na gíria; alastrou, pegou mesmo e agora ele resolveu registrar o seu domínio.

Ficou evidente que uma parte, face ao livre direito de expressão, aprovou e aprova a continuidade do semanário Charlie Hebdo na mesma linha de conduta, isto é, divulgando charges mesmo que ofensivas ao Islã e a outros credos; outros há, no entanto, que desaprovam a invasão do tênue limite entre o direito de se expressar e a liberdade de o fazer com ofensa, deboche, calúnia, difamação, escárnio, etc.

Disse eu, no texto anterior, e reafirmo aqui, que entendo que a minha liberdade termina onde começa a liberdade alheia e o meu direito cessa onde se inicia o do próximo.

Informei, no texto anterior, que vira uma charge, deles, na qual o Senhor Jesus era parido por sua mãe [autêntica ofensa ao cristianismo]; felizmente, para não parecer exagero meu, um amigo a publicou no facebook, tendo sido vista, também, na minha página, onde reiterei os comentários que fizera antes.

Que ninguém venha a dizer que a charge do parto não é ofensiva, porque a maternidade é a mais bela expressão do amor, da família [como de fato é]; é ofensiva a partir do momento em que foi criada e publicada como provocação, como zombaria, como escárnio ao cristianismo.

E os cartunistas remanescentes disseram que não vão parar!

Os terroristas revidaram as ofensas com violência, revide fatal, tendo em vista que sangue foi derramado e vidas ceifadas; já citei no artigo anterior as diferenças entre o islamismo e o cristianismo, entre o Corão e a Bíblia Sagrada, sendo desnecessário repeti-las aqui.

Vamos ver como o Senhor Jesus trata a questão, não é mais o olho por olho como afirmei no texto anterior:

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; E QUEM LHE CHAMAR TOLO [Racá (*)] estará sujeito ao inferno de fogo. Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo” (Mt 5 21-26)

(*) Racá, do aramaico, é uma expressão de desprezo, equivalente a tolo.

O Senhor Jesus disse que o “simples” chamar o nosso próximo de “tolo” torna-nos sujeitos ao inferno de fogo; isso é muito grave, diriam: e onde fica a graça?

A graça foi claramente definida por Ele: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3 16).

Sim, pelos dizeres do Mestre, a graça é preveniente [PARA TODOS, E ANTECEDE OS PECADOS], mas disse Ele também: “[Cristo] Veio para o que é seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam [no coração], deu-lhes o poder de SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1 11-13).

A graça é mediante a fé no Senhor Jesus, não de obras para que ninguém se glorie (Ef 2 9). Mas a salvação, o receber Cristo no coração importa em segui-lo, em obedecê-lo, pois “Ele se tornou Salvador de tantos quantos lhe obedecem” (Hb 5 9).

E a Palavra é forte, ofender o próximo com um simples “tolo” (Racá), torna-nos sujeitos ao inferno de fogo.

Então, “ad-argumentandum”, uma vez me tornado Filho de Deus [Cristão] não posso mais errar, não posso mais pecar? Diz-nos a Palavra de Deus, em resposta a essa dúvida: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, TEMOS ADVOGADO JUNTO AO PAI, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 1 10 e 2 1).

E a fórmula sagrada para obtenção do perdão dos pecados atuais e futuros está no versículo que antecede o texto citado acima: “Se confessarmos [a Ele] os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1 9). [vide também Pr. 28. 13]

Então os terroristas e os cartunistas, ainda vivos, têm perdão?

- Sim, mediante o arrependimento, a confissão a Deus, a conversão ao Senhor Jesus, como, aliás, ocorreu com o ladrão na cruz; e o DEIXAR o pecado.
São Paulo - SP
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