Palavra do leitor
- 28 de abril de 2016
- Visualizações: 1101
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Teologia da Acusação
Não distante da sua comunidade, bem próxima a seu círculo de amizades e irmãos de fé. A acusação aparece. Baseada numa concepção de “super-homem” diferente: não há — e nem deve haver, oras — criptonita que a possa parar. Ao observar o irmão como um protótipo de super-herói, o homem nega o princípio claro da concepção cristã de vida: somos pecadores, imerecedores e, acima de tudo, imperfeitos.
O “eu” fala pelos outros. C.S. Lewis, o grande descobridor das terras de Nárnia, utiliza uma ilustração interessante em “Cristianismo Puro e Simples”. O escritor britânico compara os seres humanos a envelopes postais. Cada envelope possui uma carta que corresponde ao “ser”. Sabemos que todos os humanos tem um carta, pois nós, em nosso caráter individual, no nosso eu, temos a nossa. Ai é que está. Não sabemos mais do que isso: nosso irmão tem uma carta.
Quando aceitamos nosso desconhecimento em relação ao outro, reconhecemos que não podemos adivinhar o conteúdo, e nem podemos sair por ai abrindo cartas alheias. Descobrir o outro como igual, como mais um dos portadores de cartas, é fazer-se servo, honrar (Rm. 12:10) o próximo e amá-lo. Como Lewis escreveu, o ser humano é a única coisa que conhecemos profundamente, pois, para além de observá-lo, nós o somos.
Sabemos, de forma empírica e escrita (Jo. 16:33), que temos aflições na vida. Devemos tratar a todos tendo em mente nossas próprias fragilidades, e, para além, entender que elas se alteram e transformam diante dos diferentes contextos. Dar ao outro o direito de abrir o envelope que o pertence, sem que violemos suas particularidades, é respeitar um fato: de nossas cartas, nós somos o remetente, Deus, o destinatário.
O “eu” fala pelos outros. C.S. Lewis, o grande descobridor das terras de Nárnia, utiliza uma ilustração interessante em “Cristianismo Puro e Simples”. O escritor britânico compara os seres humanos a envelopes postais. Cada envelope possui uma carta que corresponde ao “ser”. Sabemos que todos os humanos tem um carta, pois nós, em nosso caráter individual, no nosso eu, temos a nossa. Ai é que está. Não sabemos mais do que isso: nosso irmão tem uma carta.
Quando aceitamos nosso desconhecimento em relação ao outro, reconhecemos que não podemos adivinhar o conteúdo, e nem podemos sair por ai abrindo cartas alheias. Descobrir o outro como igual, como mais um dos portadores de cartas, é fazer-se servo, honrar (Rm. 12:10) o próximo e amá-lo. Como Lewis escreveu, o ser humano é a única coisa que conhecemos profundamente, pois, para além de observá-lo, nós o somos.
Sabemos, de forma empírica e escrita (Jo. 16:33), que temos aflições na vida. Devemos tratar a todos tendo em mente nossas próprias fragilidades, e, para além, entender que elas se alteram e transformam diante dos diferentes contextos. Dar ao outro o direito de abrir o envelope que o pertence, sem que violemos suas particularidades, é respeitar um fato: de nossas cartas, nós somos o remetente, Deus, o destinatário.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 28 de abril de 2016
- Visualizações: 1101
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Razão da fé não é fé da razão
- Graça ou obras?
- Você nunca perderá sua Salvação #01
- Porque Deus é bom
- "Pastoral" nos dois sentidos!
- Cruz: perdão ou tolerância?
- Somos santos ou não?
- Antoine de Saint-Exupéry: 80 anos da partida do piloto poeta
- Feliz dia da verdade
- Haverá algo que esteja no seu devido lugar ou no seu estado?