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Palavra do leitor

Striptease no velório!

Leio no Jornal, de 07.05.15, uma notícia que eu jamais poderia dizer que sabia e que se trata, por exemplo, de uma cultura milenar dos orientais; é a prática de
“striptease” em velórios na China, mais especificamente em Taiwan e no leste chinês.

Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/218468-china-vai-reprimir-pratica-de-stripteases-durante-funerais.shtml

Leio que o Governo chinês reprimirá a prática e que, em março, circularam on-line fotos nas quais uma stripper tirava uma peça íntima diante de crianças que estavam em um funeral; outras, segundo informação do “Wall Street Journal”, fazem performances envolvendo cobras.

Tentando entender o episódio poder-se-ia dizer que é um costume que aponta para a realidade de que da terra nada levamos, quando nos retiramos dela, o que é uma verdade; nus viemos à luz e sem nada chegaremos à última e definitiva morada, e não me refiro ao túmulo, mas à eternidade nas regiões celestiais para onde muitos irão, e outros para uma eternidade sem Deus.

O túmulo é um destino não para o ser humano, mas para seus restos mortais, a matéria que logo se desfará; a vida, que é a alma, é que irá gozar [ou sofrer], de imediato, a eternidade com ou sem o Deus Altíssimo, ou seja, no reino de Deus ou nas moradas do maligno.

Já citei, em outro texto, a história que o Senhor Jesus contou sobre um homem muito rico, cujos celeiros já não comportavam os seus bens; ele pensou em derribá-los, construir novos e maiores quando Deus lhe disse: “Louco, hoje mesmo pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12 20).

A Palavra de Deus nos aconselha “a plantar, construir, juntar tesouros não na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam, mas nos céus onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mt 6 19-21).

Posso trazer esta palavra “striptease” para a nossa língua com o sentido de despojar, que nada mais é do que despir, desnudar, desapossar, desembaraçar, privar; mas o termo “striptease” significa um pouco mais que tirar a roupa, pois é fazê-lo em público e sensualmente.

A Palavra de Deus ensina que “quem está em Cristo é nova criatura, pois as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2Co 5 17); quando recebemos o Senhor Jesus no coração, tornando-nos filhos de Deus, despimo-nos de hábitos e costumes, despojamo-nos de coisas que passaram a não ter significado para o novo viver, com o que concorda Pedro: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (1Pe 2 1).

Já não faz mais sentido, para o cristão, o que Paulo chama de “obras da carne”, quais sejam, entre outras: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu [Paulo] vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5 19-21).

O cristão se desnuda dessas coisas e passa a usar a veste que lhe credencia a entrar no reino de Deus: o fruto do Espírito, cujos atributos são, entre outros: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5 22-23).

O testemunho do cristão fala bem mais alto quando ele se despe das coisas que desagradam a Deus, as obras da carne, e sua vida demonstra, claramente, a presença do fruto do Espírito em cada ato, em cada palavra, em cada decisão, em cada renúncia.

Sempre ressalto o DOMÍNIO PRÓPRIO que é uma das mais importantes características da presença do Espírito Santo de Deus no coração do convertido ao Senhor Jesus; o verdadeiro cristão não perde as estribeiras, não roda a baiana, ele tem controle emocional.

O Senhor Jesus, na parábola das bodas, conta que o rei, que convidara muitas pessoas para a festa, notou entre os convidados um “homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22 11-13).

Temos que nos despojar do velho homem [a velha criatura], do velho pecado, da velha concupiscência, das velhas manias, dos velhos costumes, do velho gênio, dos velhos temperamentos, da velha egolatria, da velha vaidade, do velho orgulho, dos velhos cacoetes, das velhas crendices, das velhas lendas, do velho ranço de religiosidade, do velho esoterismo, enfim, de tudo o que não é de Deus e d’Ele não vem.

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento (...) e o Deus da paz será convosco” (Fp 4 8-9b).

Amém e Amém!
São Paulo - SP
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