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Palavra do leitor

Pés descalços no evangelho da paz e da razão também

A igreja moderna já está enfrentando um novo desafio em sua missão evangelizadora (Aqui no Brasil isso pode ser considerado uma novidade ainda ) Essa realidade merece uma atenção especial de nossa parte, pois requererá da igreja uma preparação jamais exigida desde os tempos da Patrística. Se o campo é o mundo, e se esse mundo que se desenvolveu tem a ciência como sua principal provedora; esse mundo então pergunta: quem é esse Deus, há necessidade dele? A igreja então se vê, antes de apresentar sua mensagem, envolvida nessas questões; É o ciclo da história se repetindo em aspiral, chamando a igreja pra dançar de mãos dadas com a Grécia moderna;

No campo da evangelização percebemos a igreja se amoldando às exigências dos contextos ao longo dos períodos, absorvendo suas influências, para fazer ouvida sua mensagem. Teóricos do assunto, como Robson Marinho em seu livro ”A arte de pregar” Justifica bem essa postura. Ele diz que a sociedade pós-modernizada, merece uma mensagem com uma roupa nova, pois a forma pode justamente se adequar a qualquer contexto desde que a essência seja preservada. Outro teórico do assunto é Martin LIoyd Jones, também em seu livro “Pregação e pregadores”: o futuro da igreja será resultado da pregação. E para que a nossa lista não fique muito extensa, convido também o nosso grande teólogo e pastor Dietrich Bonhoeffer expressando em sua teologia o pensamento de que a sociedade, o mundo se tornou adulto e pode se virar sozinho, por isso Deus foi desalojado na cruz (admiro em muito o conceituado teólogo, mas é nesse ponto que discordo totalmente de sua teologia na abordagem da transcendência) Considerando esses três pensadores vamos para a próxima etapa que já começou embora não tenhamos percebido.

Tivemos, recentemente, um evento no Brasil, com a presença do Dr. William Lane Craig e acredito que essa presença dele no Brasil, de certa forma, nos traz o anúncio, ouso dizer, dessa nova etapa no campo da pregação para o tempo presente que é o: debate apologético, a defesa da fé.
E
ssa já é uma realidade no contexto europeu; o crescimento do ateísmo se constitui uma constatação dessa realidade. As teologias e suas pregações triunfalista, situacionais, que ensinam a igreja a ficar rica (raízes do calvinismo, quando diz que a prosperidade é uma marca do predestinado, que a burguesia gostou e gosta, até hoje), já foram varridas pra cá. O Brasil, como sempre, sobretudo, em seu atual contexto, cumpre bem o seu papel: o de ser o "quintalzão" do mundo desenvolvido, principalmente dos EUA, que vem acomodando bem esse “lixo” trazido pelas vassouras ateístas.

Hoje a gente assiste essas importações nos programas evangélicos tipos como Morris Cerullo, Mark Murdock, Myles Munroe, entre outros, que disseminam suas estratégias no público evangélico brasileiro (que têm a televisão como sala de aula da igreja) a pedido dos pastores midiáticos. Mas toda sabedoria sempre focada na prosperidade, triste constatação.

Essa migração sinaliza que os “ventos” do ateísmo sopram forte por lá, e que os quatros cavaleiros do ateísmo moderno(assista no youtbe): Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens já estão a postos e muito bem preparados botando pra correr qualquer atrevido despreparado.

Então amigos, penso que num futuro próximo, o novo modelo da evangelização estará vestindo a roupa da apologética; o assunto à mesa do vizinho, no banco da escola, da pregação na igreja terá, inevitavelmente, esse teor sob pena de não fazer discípulos e se extinguir como está acontecendo na Europa fria.

No mundo Ocidental onde o cristianismo é permitido, você se aproxima de uma casa para evangelizar e o morador lhe diz: sai daqui seu cachorro, lhe atirando objetos. Esse é o preço que a igreja irá pagar por negligenciar essas tendências.
Temas como: Cristologia, Ressurreição, Teodicéia, Trindade, entre outros, que são preservados no âmbito acadêmico, terá de ser aprendido pela membresia leiga.

Eu concordo com tudo o que o Dr. Alderir prever, mas esses assuntos terão que estar na ponta da língua, não só dos líderes, mas dos membros também. Hoje a rejeição por parte do ateísmo não é pelas divindades, mas pelo Deus bíblico.
Infelizmente o Brasil esta longe dessa consciência, dormindo indolente, ignorando sua missão. O próprio Dr. Craig diz que esse confronto será inevitável daqui pra frente. Então, poderíamos dizer que essa será a próxima etapa para os trabalhos da igreja, e a vinda de William Lane Craig ao Brasil, ouso, marca esse início.

Para o Brasil possa ser que demore um pouco,mas já está lançada a questão: a próxima estapa na tarefa de evangelização da igreja dependerá de sua desenvoltura na respostas a algumas questões. Vou aguardar a previsão do dr. Auderir, daqui 38 anos. è razoável essa previsão, pois a miséira da teologia da prosperidade ainda resistirá por um bom tempo.
Campo Gande - MS
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