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Palavra do leitor

Não se desespere!

Não se desespere!

Esta expressão [título] me remete ao ano de 1960 quando, na minha mocidade (19 anos) eu militava, com um certo entusiasmo, em política partidária; era ano de eleições e surgiu um candidato "messiânico" (sic) para disputar os votos populares para a Presidência da República – a campanha aconteceu a partir do slogan: "Não se desespere, o Jânio vem aí!"

Oito meses após a sua posse [ele foi eleito] quem se desesperou foi ele diante dos problemas que teria que enfrentar e renunciou ao mandato que o povo lhe conferira; frustrou toda a população que esperava do "homem da vassourinha" a varredura completa da corrupção na política.

Sua renúncia pode ser considerada a primeira e maior causadora dos distúrbios e males que a nação vem sofrendo desde então.

Hoje foi divulgado o resultado da maior e mais estridente eleição presidencial do mundo, a dos Estados Unidos; o mundo inteiro temia esse resultado pelas mais variadas razões, tais como:

- descontrole emocional e verbal do candidato que pautou a sua vitoriosa vida empresarial de acordo com padrões inaceitáveis pela sociedade;
- falta de experiência tendo em vista não ter nenhuma vivência política;
- a aética condução de sua campanha desrespeitosa em relação à candidata adversária e ao partido contrário;
- desprezo em relação às minorias; - isolacionismo; - protecionismo; - misoginia; - xenofobia, etc.

O mundo está estarrecido diante do resultado e preocupado com o que pode vir a acontecer; pergunta-se "o que pode ele decidir caso ocorra a situação em que tenha apenas oito minutos para apertar, ou não, o botão vermelho da guerra nuclear?" (sic).

Repetiu-se o que aconteceu nas eleições de 2000 para o mandato 2001/4 quando o candidato democrata, Al Gore, teve o maior número de sufrágios nas urnas da votação popular, mas o Colégio Eleitoral elegeu o candidato republicano, George Bush [filho].

Mencionei, "en passant", em artigo anterior, que as normas eleitorais naquele país são essas: vence o partido que conseguiu levar o maior número de delegados ao colégio eleitoral; desta vez a situação foi igual, pois a candidata Hillary Clinton obteve cerca de duzentos mil votos a mais na votação popular, mas perdeu no colégio eleitoral; [essa é a regra, repito, naquele país].

Cabe, agora, ao povo americano [se cristão for], como explanei em artigo anterior, respeitar as autoridades (Rm. 13 1), respeitar o presidente eleito, autoridade maior do país.

Respeitar não é aderir, respeitar não é seguir, respeitar não é ser subserviente, respeitar não é aplaudir até os erros cometidos, respeitar não é avestruzar-se.

Respeitar é orar pelas autoridades constituídas como aconselhou, analogamente, o Senhor Jesus, em relação aos inimigos e perseguidores: "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mt. 5 44).

Não adianta temer os desastres que virão por aí! Já está escrito o que acontecerá no final dos tempos e nada poderemos fazer para detê-los; não adianta nos afligirmos face aos "sinais" da grande tribulação que se avizinha; vai acontecer mesmo que desprezemos os profetas veterotestamentários; vai acontecer porque, também, o Senhor Jesus anunciou no seu Sermão Profético (Mateus capítulos 24 e 25).

Não podemos mover uma palha para que não aconteça, mas podemos orar e agir para que sejam minimizados o número dos que se perderão, pois é vontade do nosso Deus e Pai que nenhum se perca (II Pe. 3 9); sim, podemos e devemos ensinar, pregar, testemunhar para que os que ignoram a Palavra de Deus possam discerni-la e, se arrependidos, se convertam ao Senhor Jesus, pois a Sagrada Escritura afirma que "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm. 8 1).

Não se desespere tendo em vista que o cidadão Donald John Trump, agora eleito Presidente dos Estados Unidos, não é o anticristo!

Este virá sim, mas de outra etnia.

Portanto, caro leitor, "não se desespere" pois o Senhor Jesus veio para salvar-nos, mas a decisão é pessoal, em vida, de O aceitar; é uma decisão de cada um de nós, ninguém pode tomá-la em nosso lugar.

É verdade que Paulo disse ao seu carcereiro: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa" (At. 16 31); mas o versículo seguinte diz que foram à casa do carcereiro para levar a mensagem do evangelho, também, à sua família; isso deixa claro que a salvação não é automática e nem hereditária em relação à família de quem recebeu, pessoalmente, no coração, ao Senhor Jesus (Jo. 1 12).

"E lhe pregaram a palavra de Deus e a TODOS OS DE SUA CASA" (At. 16 32).

Pense nisso!
São Paulo - SP
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