Memórias

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Certo dia, enquanto caminhava apressada depois da aula, vi uma jovem com uma criancinha no colo sentada em frente a uma casa numa rua próximo ao local onde moro.
Quando me aproximava a criança desceu do colo e cambaleou pelo meio da rua, afastando-se da mãe.
Sua reação foi apenas chama-lo sem mexer um centímetro sequer para trazê-lo de volta. "Nicolas, sai daí" - Ela dizia. "Vem aqui, Nicolas" - Insistia.
Ele, achando aquilo muito divertido, se distanciava cada vez mais esperando que talvez ela corresse atrás dele em algum tipo de brincadeira.
O coração de "tia" falou mais alto e eu acelerei o passo temendo que algum carro aparecesse e algo ruim viesse a acontecer.
Me aproximei do pequeno, me abaixei e ofereci minha mão.
Ele me olhou fixamente e demoradamente, segurou minha mão e começamos a andar para um lugar seguro.
O entreguei a sua mãe que me agradeceu e então pude seguir viagem.
Considerava ainda o que tinha acabado de acontecer quando Deus falou ao meu coração: "Você levará muitos Nicolas a mim."
Estremeci.
De lá pra cá vez ou outra Deus me faz lembrar dessa história e de como isso foi importante para que entendesse que fui convidada por Ele a cuidar de pessoas, convidada a apontar o caminho para a vida eterna, a saber, Jesus, o Cristo (Marcos 16:15).
Convocada também para ajudar os que estão fracos e precisam de auxílio, seja ele qual for (Hebreus 3:13).
Convidada a servir (Mateus 20:26), levar as cargas dos outros (Gálatas 6:2) e amar de fato e de verdade (1 João 3:18).

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Opinião do leitor