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Palavra do leitor

Ladrão de galinha [pé de chinelo]

O seu Mané desempregado, analfabeto, casado, 5 filhos, há muito não levava alimento para o sustento de sua prole; sai cedo, pés descalços, à procura de trabalho,qualquer coisa serve, mas ninguém o quer por falta de capacitação profissional, o que, aliás, é o grande motivo de tanto desemprego; vagas há.

Então, esse pobre homem passa em frente de uma quitanda e vê com aqueles dois olhos famintos [o que dizer do estômago!], lindas frutas à venda: bananas, peras, uvas, maçãs, etc., para, pensa, resolve pegar e sair correndo, um cacho de bananas; chega ao barraco esfuziante, ofegante, olhos sorridentes e é recebido festivamente pela família.

Mal a primeira fruta foi descascada por um filho faminto e chega a polícia, que já vinha em seu encalço desde a quitanda, prende-o para “averiguações” e, mais de 1 ano depois lá está ele esquecido dentro de uma fétida cela que comporta 4 homens [2 beliches] a lotação é de 25 prisioneiros, uma pocilga na qual se dorme, come-se, descarrega-se intestino e bexiga num buraco no canto. Nem houve inquérito policial, inexistiu julgamento na Justiça, e ele em regime fechado por tanto tempo, embora sem condenação.

Há, ainda, o caso de d. Josefa, tia da garotada vizinha na Comunidade, semianalfabeta, sem emprego, pois as “madamas” não querem mais empregar arrumadeiras, cozinheiras, por causa da obrigação de carteira assinada com os custos advindos: “n s s”, fgts, dias de folga, férias e o 13º!

Vagando pelas ruas, esperançosa de que algum serviço apareça, resolve entrar numa loja de cosméticos: que bom seria, sonhou ela, se eu pudesse tomar um delicioso banho com um desses “troços”!

Sente-se cheirosa, deliciosa e, sorrateiramente, sai correndo com um Shampoo; “pega, pega ladrão” [deveria ser ladra] grita o segurança, e o povo atrás: “pega, pega!” Vem a polícia e “mão nela”, vai presa, e, também, fica mofando numa cela feminina meses a fio, mais de ano, sem inquérito, sem julgamento, sem condenação. Nem o banho tomou!

Embora sejam casos cotidianos, situações idênticas, apenas com a mudança de personagens, as 2 histórias, com nomes fictícios, são para comentar fatos similares realmente ocorridos.

Vive a nossa Pátria, o nosso querido Brasil, e há muito tempo, uma desenfreada corrupção, os cofres públicos são saqueados, dinheiro público dos nossos impostos, que deveriam custear obras em benefício da população: escolas, creches, hospitais, saneamento, conservação das vias municipais, estaduais, federais, etc., mas esse dinheiro do povo, suado, sofrido, é desviado impunemente e vai para as contas em “paraísos fiscais” em nome dos supostos representantes dos eleitores.

Disse, em 1989, um pouco antes de falecer, com um câncer linfático [à época incurável]
o ex-Ministro da Fazenda, Sr. Dilson Funaro, que o grande problema do nosso país é a impunidade; era antes dele, foi durante a sua gestão, e continua a ser até hoje.

Temos tido, recentemente, a partir de 2005, a descoberta e justa denúncia de crimes cometidos contra os cofres públicos, não me cabendo julgar, mas o STF – Supremo Tribunal Federal o fez, e condenou os principais líderes do partido governista, e de agremiações aliadas, a cumprirem penas de prisão.

Um dos magistrados, antes de ser nomeado para o STF, chegou a escrever que não era verdade, que inexistiam provas; mas, ao tomar posse no Tribunal, ao se inteirar do inteiro teor do processo, disse que diante de tantas e ROBUSTAS provas, às quais ele teve acesso, passou a votar pela condenação dos envolvidos, seguindo o voto do íntegro relator da Ação Penal 470, conhecida como “mensalão.”

Menos de um ano depois de terem sido os condenados recolhidos à prisão, chamada Papuda, já estão sendo eles “promovidos” ao regime de prisão domiciliar, trocando em miúdos, estão sendo soltos.

Uma análise de mudança de regime leva cerca de 30 dias, esta levou apenas nove!

Antes passaram um tempo no regime fechado, depois no semiaberto, no qual saem para trabalhar e voltam à noite para dormir no presídio.

Não é justo que uma penca de bananas, um shampoo deixem pessoas pobres, sem cultura, sem recursos para pagar advogados, presas sem que sequer tenha havido o competente inquérito policial, e figuras “importantes” [somos todos iguais perante a Lei] do regime, tendo sido condenados pela instância máxima da Justiça, possam sair livres, antes de um ano, quando esses pobres coitados ficaram mais do que isso enjaulados, sem que houvesse a mínima apuração e comprovação de algum crime!

O Salmo 73 diz que o autor teve inveja dos arrogantes quando viu a prosperidade dos ímpios, que não sofrem e têm os corpos saudáveis e fortes; mas a ele foi inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência, pois o dia todo é afligido, e nas manhãs é castigado. Tentou entender, mas foi difícil ATÉ QUE ENTROU NO SANTUÁRIO DE DEUS e discerniu o destino dos ímpios: serem destruídos. E termina dizendo que o bom é estar com Deus.

Essa deve ser a nossa busca constante, a companhia de Deus (Sl 84 10).
São Paulo - SP
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