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Palavra do leitor

Indignação!

Tristeza, sofrimento, abandono, dor, horror, morte, indignação; difícil é, neste momento, encontrar palavras que descrevam, com fidelidade, o que se passa não só com as vítimas da destruição, mas, também, com os que não foram, diretamente, atingidos pela força arrasadora das águas barrentas e, nega-se, contaminadas pelos resíduos da Mineradora cujas barragens [2 de 4], ruíram, estouraram no vilarejo de Bento Rodrigues – Mariana (MG).

O Promotor Público, desde o primeiro momento, afirmou que “uma barragem não rompe sozinha, espontaneamente!” (sic).

O Ministério Público alegou que denunciou o risco há dois anos; hoje [11.11.15] a mídia informa que a “licença” está vencida há mais de dois anos, não por falta da preparação de processos de renovação pela Mineradora, mas por atrasos nas repartições públicas, inclusive greves.

A Empresa não tinha sirene para avisar, à população, eventuais sinistros, isso foi feito por telefone e pela voz dos que se dispuseram, heroicamente, a ajudar na remoção repentina e apressada dos moradores.

Uma moça, no trabalho, ouviu um forte ruído e seu colega que estava ouvindo rádio disse que as barragens romperam; ela, então, pulou em sua moto e foi de rua em rua, de casa em casa, gritando sobre o ocorrido e ajudando a acudir as pessoas, colocando-as em um caminhão.

Um homem, 31 anos, com um carro azul, correu a socorrer as pessoas, levando-as para locais seguros; em um momento, ouviu gritos sob a lama, mergulhou e retirou dos escombros uma senhora.Aí disse a ela que ainda havia uma pessoa lá, e esta disse:
“não volta lá não, você é doido, você pode morrer!” (sic); ainda assim mergulhou ele e capturou uma criança de cinco anos, coincidentemente, filha dessa senhora, que achava que ela estava na creche.

A TV mostrou um cachorro preso pelas pernas traseiras, latindo chorosamente e se debatendo com as pernas dianteiras, mas, em vão, não obtinha êxito no seu intento; as pessoas não podiam ir lá ajudá-lo face ao risco de afundarem.

Dois dias depois a foto do animal já está na mídia com a sua história, com o seu resgate pelos bombeiros; está havendo dificuldades para salvar outros cães, entre outros animais, que estão resistindo a abandonar suas casas, embora agressivos, mas carentes da presença de seus donos.

Hoje espécies de peixes, que não sobrevivem em água suja, estão se atirando em direção à margem do rio, e o rio que era Doce agora é barro, é resíduo tóxico.

Esses peixes preferem a morte fora da água barrenta do que viverem em líquido contaminado.

Retomando à parte da história dos dois heróis, uma mulher e um homem que, sem medo, alertaram e tiraram pessoas de dentro de suas casas [que desabaram], bem como tiraram-nas do violento leito da correnteza dessa água contaminada, salvando-as de virem a perder as suas vidas; foram essas vidas poupadas porque ouviram, e atenderam, o alerta dos gritos de ordem e da buzina da moto; por certo os que não atenderam rapidamente ao chamado foram mortos, são mais de 620 pessoas entre mortos, desaparecidos e abrigados.

Respeitosamente em relação a você leitor, aos que foram vítimas dessa tragédia, e aos familiares que sobreviveram não posso deixar de fazer uma aplicação para as nossas vidas hoje.

A Palavra de Deus diz que “todos [inclusive eu] pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3 23).), mas nos garante, nos afirma, que “Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito para que todo que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3 16); esclarece ainda, pela pena do evangelista João, que
“todos os que o receberam [no coração] deu-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus” (Jo 1 12).

Essa, por mais dolorosa que seja, é a oportunidade de nos conscientizarmos que fomos convidados, fomos alertados, o Senhor Jesus está batendo à porta de nossos corações:

“Eis que estou à porta e bato, se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta [do coração] entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3 20).

Se o ouvirmos, se o seguirmos, se o obedecermos, Ele se tornará nosso Salvador (Hb 5 9). Apenas os que ouvirem, derem ouvidos e o seguirem passarão a eternidade junto a Deus.

Reflitamos nisso: nunca sabemos a hora do desastre, nunca sabemos a hora da partida, motivos pelos quais temos que estar em constante comunhão e obediência a Deus; Cristo Jesus deu a sua vida em nosso lugar, mas foi graça [favor imerecido] mediante a fé no Senhor Jesus, hoje, agora, sempre!
São Paulo - SP
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