Palavra do leitor
- 07 de julho de 2017
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Empilhando cadáveres! [Nem sempre...]
Ontem, no noticiário da TV, exibiram outro caso de bala perdida; a criança não estava na rua, mas dentro do lar; assim, temos tido notícias diárias de pessoas atingidas por tiros mesmo estando em recintos fechados: residência, escola, loja, útero de suas mães, etc.
Antes, véspera, uma moça grávida foi ferida, no abdômen, e, duplamente, o bebê, de quase 9 meses de gestação, também foi vítima da mesma bala perdida; sobreviveu, está em estado grave, e, se não for a óbito, ficará paraplégico.
Volto ao caso de ontem, o âncora do telejornal disse: "Por que, ao invés de ficarem ‘empilhando cadáveres’, os policiais [que priorizam o enfrentamento] não se dedicam ao estudo, a um trabalho de "inteligência", de formar estratégias, de executar uma ação "preventiva" e não de enfrentamento no meio de uma comunidade inocente, cidadã, trabalhadora, vítima sempre das balas perdidas?" (sic).
Não se pode generalizar contra a Polícia achando sempre que essa é uma espécie de agente da violência, do crime. Há casos, inúmeros, a maioria pouco exibidos, de policiais responsáveis, competentes e, sobretudo, cidadãos humanos preocupados, e, por isto, protetores, cuidadores do bem estar das comunidades.
Ainda hoje, 06.07.2017, o jornal FSP conta uma história comovente [ocorrida no início de junho], que pode nos levar, apenas, à uma homenagem, um aplauso, uma condecoração de uma policial, de 24 anos; ela trabalha em serviços internos da Corporação Policial, mas foi destacada para serviço externo para cobrir folga de um colega, em final de semana.
Faziam, ela e outros policiais, a ronda de um determinado local, no centro de Belém, capital paraense, quando viram um rapaz novo levando um bebê de quase um mês de vida, no colo, chorando de fome; não tinha em mãos uma bolsa com os pertences da criança e nem os seus documentos: - atitude suspeita! A primeira preocupação poderia ter sido de abordá-lo com vistas a interromper um suposto sequestro.
O jovem se disse pai da criança, embora sem documentos e alegando que a esposa teria ido buscar dinheiro; a jovem policial acreditou e pediu a esse pai permissão para amamentar o bebê, o que foi feito diante da anuência paterna; o bebê mamou e parou de chorar em seguida, quando chegou a mãe que fora, de fato, procurar ganhar algum dinheiro.
Os três, então, foram liberados em um hotel.
E se a guarnição já chegasse atirando para, depois, perguntar quem e o que é? Teríamos, por certo, mais uma ou duas vítimas de "supostas balas perdidas".
A Palavra de Deus nos ensina "a quem honra, honra": "Pagai a todos o que lhes é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra" (Rm. 13 7).
É isso o que as Autoridades superiores hierarquicamente àquela jovem policial precisam fazer: honrá-la, premiarem-na.
Esta história leva-me, necessariamente, a pensar, a entender, a concluir que este mundo necessita de amor, de carinho, de paz.
Um médico deve tratar os seus pacientes com paciência; um advogado deve conduzir-se, diante da parte adversa, com ética; um engenheiro deve tratar com os construtores com boas maneiras; a polícia, como no caso narrado, com cuidado, com educação, até porque, pela Lei, todos são inocentes até prova em contrário.
Não custa nada fazermos isso já, embora saibamos que o cumprimento do texto abaixo só se tornará real na segunda vinda do Senhor Jesus, para conosco reinar sobre as nações, a partir de Jerusalém:
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, QUANDO VIER O QUE É PERFEITO, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (1 Co. 13:1-13).
Pense nisso!
Antes, véspera, uma moça grávida foi ferida, no abdômen, e, duplamente, o bebê, de quase 9 meses de gestação, também foi vítima da mesma bala perdida; sobreviveu, está em estado grave, e, se não for a óbito, ficará paraplégico.
Volto ao caso de ontem, o âncora do telejornal disse: "Por que, ao invés de ficarem ‘empilhando cadáveres’, os policiais [que priorizam o enfrentamento] não se dedicam ao estudo, a um trabalho de "inteligência", de formar estratégias, de executar uma ação "preventiva" e não de enfrentamento no meio de uma comunidade inocente, cidadã, trabalhadora, vítima sempre das balas perdidas?" (sic).
Não se pode generalizar contra a Polícia achando sempre que essa é uma espécie de agente da violência, do crime. Há casos, inúmeros, a maioria pouco exibidos, de policiais responsáveis, competentes e, sobretudo, cidadãos humanos preocupados, e, por isto, protetores, cuidadores do bem estar das comunidades.
Ainda hoje, 06.07.2017, o jornal FSP conta uma história comovente [ocorrida no início de junho], que pode nos levar, apenas, à uma homenagem, um aplauso, uma condecoração de uma policial, de 24 anos; ela trabalha em serviços internos da Corporação Policial, mas foi destacada para serviço externo para cobrir folga de um colega, em final de semana.
Faziam, ela e outros policiais, a ronda de um determinado local, no centro de Belém, capital paraense, quando viram um rapaz novo levando um bebê de quase um mês de vida, no colo, chorando de fome; não tinha em mãos uma bolsa com os pertences da criança e nem os seus documentos: - atitude suspeita! A primeira preocupação poderia ter sido de abordá-lo com vistas a interromper um suposto sequestro.
O jovem se disse pai da criança, embora sem documentos e alegando que a esposa teria ido buscar dinheiro; a jovem policial acreditou e pediu a esse pai permissão para amamentar o bebê, o que foi feito diante da anuência paterna; o bebê mamou e parou de chorar em seguida, quando chegou a mãe que fora, de fato, procurar ganhar algum dinheiro.
Os três, então, foram liberados em um hotel.
E se a guarnição já chegasse atirando para, depois, perguntar quem e o que é? Teríamos, por certo, mais uma ou duas vítimas de "supostas balas perdidas".
A Palavra de Deus nos ensina "a quem honra, honra": "Pagai a todos o que lhes é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra" (Rm. 13 7).
É isso o que as Autoridades superiores hierarquicamente àquela jovem policial precisam fazer: honrá-la, premiarem-na.
Esta história leva-me, necessariamente, a pensar, a entender, a concluir que este mundo necessita de amor, de carinho, de paz.
Um médico deve tratar os seus pacientes com paciência; um advogado deve conduzir-se, diante da parte adversa, com ética; um engenheiro deve tratar com os construtores com boas maneiras; a polícia, como no caso narrado, com cuidado, com educação, até porque, pela Lei, todos são inocentes até prova em contrário.
Não custa nada fazermos isso já, embora saibamos que o cumprimento do texto abaixo só se tornará real na segunda vinda do Senhor Jesus, para conosco reinar sobre as nações, a partir de Jerusalém:
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, QUANDO VIER O QUE É PERFEITO, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (1 Co. 13:1-13).
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