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Palavra do leitor

...e houve luz!

Conta um cronista a bela figura de seu filho que se gabava de comer o céu azul e ficar todo brilhando; também eu me sinto assim ao ver-me operado do olho esquerdo [catarata] e antes de operar o outro lado: eis-me das luzes brilhando que já não sei se me entram pelos olhos ou se deles me saem a iluminar a cidade vespertina.

Uso óculos [hoje multifocal] por causa de miopia e astigmatismo, há 63 anos, desde a adolescência [12 anos de idade]; portanto essa peça já se tornou parte da minha personalidade; ouvi dizer que a ciência entende que a miopia para de evoluir aos 21 anos de idade, mas comigo não foi assim, pois foi a partir daí é que o grau aumentou bem mais alcançando cerca de 5.5 graus na vista esquerda e quase 3.0 graus na direita.

Em 2013 fui aos órgãos de trânsito para renovação da minha CNH – Carteira Nacional de Habilitação - e o médico que fez o exame me aprovou, mas, oralmente, advertiu: “o senhor precisa operar de catarata no olho esquerdo e não deve dirigir à noite”; fui deixando “para amanhã” e já transcorreram quase 3 anos, vésperas de novo exame para renovar a habilitação [abril].

Fui “levando de barriga” pois eu não percebia qualquer dificuldade de leitura [e é o que mais faço na vida]; no entanto, em outubro último, quando eu e minha esposa fomos ao 17º. Congresso Internacional sobre a Palavra Profética, na estrada, eu só conseguia ler as placas bem em cima; momento, em alguns casos, tardio! minha esposa, então, teve que lê-las para minha orientação.

Por isso procurei o meu oftalmologista e ele confirmou o diagnóstico recomendando a cirurgia de ambos os olhos, e indicou-me três clínicas de sua inteira confiança; consegui marcar consulta para dezembro, tendo sido operado no dia 28.01.2016.

Retornei, para avaliação, no dia seguinte (29) e o cirurgião oftalmológico ficou satisfeito com o resultado dizendo “ESTÁ BOM!”, marcando outro retorno para nova avaliação para 03.02.2016.

No dia 3, sexto dia após a cirurgia, ele examinou e concluiu dizendo “ESTÁ MUITO BOM!” Em seguida marcou o segundo procedimento cirúrgico [olho direito] para o dia 10.02.2016.

“Eis-me das luzes brilhando que já não sei se me entram pelos olhos ou se deles me saem a iluminar a cidade vespertina”; ao terminar a primeira cirurgia, tive que colocar um escuro par de óculos, ainda dentro do centro cirúrgico, fornecido pela clínica; esse óculos é fechado nos quatro lados [superior, inferior, direita e esquerda], que devo usar, obrigatoriamente, quando sair de casa, isso para proteção contra os raios ultravioleta.

Ao adentrar, de volta, em casa, tirei os referidos óculos e espantado e comovido disse em voz bem alta: “quanta luz, quanta claridade!”; não me lembro de ter tido essa linda experiência antes.

Essa história me remete à Palavra de Deus: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz ERA BOA; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1. 3-5).

Seguindo com a criação, passo a passo, Deus dizia que ERA BOM no final de cada dia, até que chegou o dia em que Ele criou o homem, eis o relato bíblico:

“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis, que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1 26-27).

(...) “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que ERA MUITO BOM, Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1. 31).

Não estou escrevendo este texto por causa de quatro aparentes “coincidências” [Tenho dito que não creio em “coincidências”, mas na atuação permanente de Deus em nossas vidas]; ei-las: 1º. dia, 6º. dia, “era bom”, “era muito bom”.

Deslumbram-me a luz, a claridade, o sol ardente, também o sol ameno, a riqueza de detalhes na natureza criada por Deus e que passei a ver, a visão livre do que eram trevas [ou semitrevas nas quais eu me encontrava há décadas]; a própria presença de Deus que não se revela nas trevas, na escuridão, mas somente na claridade.

E o Senhor Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12); Ele próprio declarou que seus seguidores são luz:

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa” (Mt 5. 14-15).

Em síntese, ao recebermos o Senhor Jesus no coração, como único e suficiente Senhor e Salvador, nos tornamos luz do mundo, não para nos escondermos, mas para "brilharmos", no sentido de que o mundo, vendo-nos, veja o Senhor Jesus e sinta a necessidade de aceitá-lo.

Na luz não há espaço para esconder talentos, para esconder dons; temos que obedecer ao “Ide” do Senhor Jesus.
São Paulo - SP
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