Direitos e deveres...

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A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada originalmente como Declaração Universal dos Direitos dos Homens, em 1948, definiu que todos são iguais perante a Lei; portanto, somos cidadãos [cidadãs] com os mesmos direitos – diria eu que todos temos, também, o direito de ter os mesmos deveres, as mesmas obrigações.

Ouso dizer que não só essa Declaração como todas as leis, decretos, portarias, códigos, medidas provisórias não precisariam existir se a humanidade obedecesse a Lei Maior, a Palavra de Deus [a Bíblia]; e não necessitaríamos das demais leis se obedecêssemos os dez mandamentos iniciais – eles abrangem tudo.

O Senhor Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como [amas] a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt. 5 37-40).

Parafraseando Paulo (I Co. 13):

- de que adianta não furtar se não amamos?

- de que adianta não adulterar se não há amor conjugal?

- de que adianta não cobiçar se não existe amor?

- de que adianta não matar se inexiste amor?

- de que adianta guardar dias de descanso se o amor passa de largo?

- o que resolve honrar pai e mãe se não se conhece o amor?

A Lei Maior da humanidade [a Palavra de Deus], a Lei Maior de uma nação democrática [a Constituição], nem as leis complementares são exclusivas de uma determinada classe social, de uma pessoa, de um povo, de uma raça, de uma nação; direitos e obrigações são universais.

A princípio este artigo ia ter o título de "Exclusividade", mas fui inspirado, talvez pelo travesseiro, a denominá-lo como acima; acordei com o texto e o novo título na mente e no coração.

"Correu o país a história da jovem Thauane, branca, 19 anos, hostilizada num ônibus em Curitiba por mulheres negras por estar, segundo estas, se apropriando da cultura afro ao usar um turbante.

Thauane alegou que sofria de leucemia, e o turbante escondia sua perda de cabelo causada pela quimioterapia. Espero que, depois de recuperada, Thauane continue a usar turbante – não como um estandarte de guerra, mas por achá-lo um bonito acessório" (Ruy Castro – Exclusividade racial – FSP. 20.02.2017 pag. A2).

Tem razão o cronista "se até turbantes já foram convertidos em símbolos de identidade racial, vamos ter de rever tudo."

Será que o par de meias que vou vestir hoje é exclusividade dos esquimós? Será que a camiseta que vou usar amanhã [sou velho] é exclusividade dos jovens do litoral?

Não somos diferentes, diante de Deus, "que não faz acepção de pessoas" (At. 10 34), embora parte da humanidade seja do sexo masculino e outra do sexo feminino; alguns são negros, outros brancos; há baixos e altos, gordos e magros, etc.

Deus, todavia, "Amou ao mundo [TODO] de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito, para que TODO o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" [em sua companhia no Céu], conforme disse o Senhor Jesus (Jo. 3 16).

Não basta, entretanto, crer é o que ensina a Palavra de Deus porque "até o diabo crê e treme" (Tg. 2 19); temos que receber o Senhor Jesus no coração:

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo. 1 12-13); somos família de Deus a partir de receber, em vida e pessoalmente, o Senhor Jesus no coração.

Temos, também, além de crer e recebê-lo, de obedecê-lo pois "[O senhor Jesus] tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hb 5 9).

Pense nisso!

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Opinião do leitor