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Palavra do leitor

Descrição de um parto

Sou casado, tenho filhos, tenho netos, e, agora, uma bisneta, mas jamais assisti um parto desses doze descendentes ou quaisquer outros; muitos pais gostam de fazê-lo, assistem o nascimento de seus rebentos e até os filmam.

A Bíblia nos diz que, após a queda, por causa do pecado, Deus falou a Eva que a mulher passaria a sofrer dores de parto maiores; dizem que as dores de parto são muito fortes e que não há outra igual.

Disse Deus: “Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos” (Gn. 3 16a); então já havia dores e o Senhor prometeu multiplicá-las.

Creio que o mesmo se dá no reino animal, ou seja, as fêmeas de todas as espécies que fecundam, que dão à luz do interior do seu próprio corpo, sofrem dores face às contrações, seguidas da dilatação necessária do útero para que o bebê passe para o exterior por um caminho [pelve] muito menor que o corpo do rebento; as dores são provenientes das dilatações intermitentes e progressivas do colo do útero.

A história: minha filha tinha um cãozinho Poodle e ganhou uma cadelinha mestiça Poodle Lhasa, os quais, depois de muitos meses, finalmente, cruzaram e a Penélope ficou grávida do Twyx.

Há poucos dias minha filha, em férias, notou que a cadelinha começou a ficar inquieta, mudando de posição várias vezes, e até trocando de ambiente; prepararam, ela e o marido, um lugar mais aconchegante para que a Penélope se acomodasse e deixaram o Twyx na área de serviço.

Depois de algum tempo começou o trabalho de parto e a cadela, embora sem experiência [primeiro parto], agia de modo a participar da saída dos filhotes; saiu o primeiro bebê, escurinho, e, em seguida, mais dois, clarinhos. O bebê que primeiro saiu era fêmea e os outros dois machos.

O melhor da história foi que a mãe, ao sair cada um, cortava o cordão umbilical com os dentes e, depois, comia a placenta, passando a limpar os bebês lambendo-os; quando o filhote seguinte começava a aparecer a mãe interrompia o trabalho para recebê-lo e cortar o seu cordão umbilical; o mais interessante é que os toquinhos [umbigos] que ficaram, nos três, tinham a forma e o tamanho iguaizinhos.

Não direi, como é comum em nosso tempo, que a natureza é sábia; não, não se trata de sabedoria da natureza!

A natureza é, também, criação. Sábio é o nosso Deus que criou com perfeição cada vida, do homem até o mais insignificante inseto, além do universo.

Quando se observa a natureza, os seres criados: humanos, animais, árvores, plantas, flores, a beleza das cores com traços perfeitos e exatos nas flores, nos pássaros, em tudo enfim, não há como duvidar da existência de um Deus Pai, um Deus Criador, um Deus que cuida de cada detalhe, de cada partícula da matéria, detalhes que se complementam, que se encaixam com perfeição uns nos outros.

Em Juiz de Fora, creio que em 2011, vi em uma loja de artigos para avicultura, um lindo pássaro à venda, era multicolorido; o mais impressionante é que os traços das penas, de cores lindíssimas, tinham formas bastante uniformes, uma perfeição!

Dois dias depois, passei por lá para fotografá-lo [não foi possível] e havia mais um, da mesma raça, todavia as “faixas” de penas multicores tinham cores diferentes, mas milimetricamente iguais nos traçados e detalhes do outro pássaro: curvas, extensões, ângulos, “linhas” divisórias; parecia um trabalho artesanal, no qual as peças, feitas manualmente, têm os mesmos traços, feitas que são uma a uma.

Não há como duvidar que há um Deus, um Senhor perfeito e, perdoem-me, um Deus
“perfeccionista”; há uma exatidão precisa [perdão pela redundância] em tudo! E esse tudo não veio do acaso, não surgiu do nada, foi criado por Deus, o Deus sábio, o Deus bom, o Deus misericordioso [que renova as suas misericórdias a cada manhã].

Em um dos textos anteriores deixei uma frase bíblica como que um questionamento: “O que é o homem para que dele te lembres?”

Repito-a, agora, no contexto do salmo oito: Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl. 8 1-9).

Temos um Deus perfeito, cuja obra é perfeita, e Ele deseja que sejamos perfeitos:

“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt. 5 48).
São Paulo - SP
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