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Palavra do leitor

Da existência de Deus e tudo que não sabemos sobre Ele

Não sabemos dos aspectos físicos de Deus, então resta-nos intuir que a física não o comportaria. Ele não poderia ocupar lugar nem no tempo nem no espaço.

Não podemos imaginar uma substância ou energia da qual Deus tenha sido feito. Deus não poderia ter sido feito. Ele é quem fez tudo...

Não sabemos como Deus se interage com essa dimensão criada. A não ser que Ele as criou. No início Ele cria as dimensões espaciais, os céus e a terra. A metafísica e a física. Criou tudo do nada. Pela força de sua palavra.

A trindade é um mistério insolúvel. Como três pessoas poderiam ser apenas uma? Um paradoxo para nossas mentes. Não é possível sabermos onde uma dessas divinas pessoas começa e onde outra termina. Como uma se diferiria da outra. Contudo teimamos em chamá-lo Pai, Filho e Espírito Santo e apontar seus atributos.

Não entendemos nem sabemos dos sentimentos dessa Pessoa. Sua ira, ciúme, alegria, tristeza, empatia, abnegação e etc. Sentimentos humanos não se encaixam num ser divino. Mas sabemos que Ele os possui.

Não sabemos como Deus pode nos libertar e ao mesmo tempo manter-nos sob seu santo domínio. Séculos e mais séculos de esforço teológico jamais seriam suficientes para conjugar o arbítrio humano e determinação divina.

Não sabemos como Deus se relaciona com o mal. Não sabemos como Ele, sendo infinitamente bom, poderia coexistir com qualquer expressão maligna no mesmo universo.

Sabemos pouco sobre Deus.

Mas podemos crer muito: coisas corretas e coisas incorretas. Provavelmente a maioria das coisas que cremos sobre Deus sejam mesmo incorretas e certamente imprecisas.

Cremos que Ele existe. Mas não sabemos como.

Cremos que Ele é poderoso. Mas não podemos explicar seu poder frente as desgraças que avassalam o mundo.

Cremos que Ele é bondoso. Mas não entendemos que bondade seja essa que permite todo tipo e mal.

Cremos que Ele é justo. Mas não entendemos porque existe tanta injustiça.

Injustiça tipo aquela que um jovem nazareno foi vítima no início da era cristã. Jesus sofreu a maldade dos homens, embora tenha sido a bondade em pessoa. Mostrou-se impotente frente as forças dominantes de sua sociedade e faleceu torturado numa cruz de madeira.

A história nos diz que o Pai o ressuscitou. E o glorificou. Trazendo novamente ordem ao nosso mundo. Uma nova e definitiva ordem. A do Reino dos Céus.

Em Jesus somos levados a crer que Deus é feito de carne e osso. Somos levados a crer que Ele existe no tempo e no espaço. Que Ele habita o universo físico.

A crença é a cama sobre a qual o saber se deita.

Quando o Pai gera um Filho humano-divino somos convidados a crer para também começarmos a entender e a saber.

Somos chamados a também nos tornarmos filhos.

E como filho, e somente assim, é que se pode experimentar o verdadeiro amor divino o amor paterno de Deus. O amor que Ele tem por Jesus que Ele tem por nós. E aprendemos que Deus é amor.

É nessa hora que a crença começa a se tornar saber. Pois ela sai do plano abstrato e impessoal e se torna viver, relacional.

“Pois eu SEI em quem tenho CRIDO…” São Paulo
Fürth - EX
Textos publicados: 285 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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