Palavra do leitor
- 09 de fevereiro de 2018
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Apenas 2 minutos, demitido!
Não me esqueço, nunca, do meu primeiro dia de trabalho em São Paulo [06.11.1972], quando aqui cheguei [das Gerais], há 45 anos; meu amigo a quem eu sucederia [ele iria embora daqui para outras plagas mais tranquilas] me disse: "Toda manhã, antes de quaisquer coisas, temos que ir à sala do diretor relatar o que ocorreu na véspera".
Perguntei-lhe: "em que horário encontrar-nos-emos [na porta do prédio da diretoria] para subirmos juntos?" – e ele respondeu: "entre 08:00 e 08:30 hs."
Então eu solicitei: "vamos marcar uma hora exata!" – finalizando completou ele: "você ainda vai se convencer que, aqui em Sampa, não dá para ‘hora exata’ pois o trânsito é muito ruim!’".
Na verdade, enquanto foi necessário irmos juntos, eu ali chegava às 07:55 hs., e esperava, pacientemente, por ele por mais de uma hora.
Moral da história: até hoje jamais cheguei atrasado em quaisquer compromissos, nem 2 minutos!
Sempre cheguei para o trabalho, antes e após esse período, entre 15 e 45 minutos adiantados, apesar de todas as dificuldades de locomoção nesta cidade problemática - e, embora aposentado, é assim até hoje ["mineiro não perde o trem"].
Pois bem, na semana passada, um dos mais importantes Ministros do Governo Parlamentar, do Reino Unido, chegou ao Parlamento exatamente 2 minutos atrasado, e era ele quem portava os dados importantes a serem colocados em análise, discussão e decisão, sobre o Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia].
Subiu à tribuna e disse que SE DEMITIA do importante cargo por ter se atrasado – a Primeira Ministra não aceitou a demissão, mas o exemplo, ao mundo e, principalmente, a nós brasileiros, foi dado – é o que sempre se chamou de "pontualidade britânica", que não é só teoria, mas prática levada a sério.
Esse episódio remete-me à Sagrada Escritura, quando o Senhor Jesus conta a "Parábola das dez virgens": cinco delas gastaram o óleo de suas lamparinas, que deveriam ser usadas à noite, quando o noivo viesse buscar a noiva para o matrimônio; elas, como uma espécie de "damas de honra", como existem até hoje, em alguns casamentos nas igrejas, deveriam estar prontas para partir com o noivo, no escuro, pois era noite; mas, pouco antes, cinco delas, que gastaram o combustível, se retiraram para comprar óleo para suas vasilhas, tendo em vista que solicitaram emprestado às outras cinco virgens "prevenidas", mas não lograram êxito, pois deveriam estar, como estiveram, preparadas para seguirem o noivo, a qualquer momento, e o óleo nas lamparinas era extremamente necessário.
À meia-noite, em ponto, chegou o noivo e se dirigiu ao local da cerimônia e as cinco virgens "prudentes" o seguiram – as portas foram fechadas deixando as cinco "néscias" de fora, quando chegaram com o óleo nas lamparinas (Mt. 25 1-13).
Nessa parábola, o Senhor Jesus nos ensina que os seus seguidores devem sempre estar preparados, em comunhão com Deus, em obediência a Ele, e cheios do Espírito Santo [óleo] para segui-lo quando vier nos buscar [arrebatamento] para as núpcias do Cordeiro.
Previamente Ele foi nos preparar morada, e, em breve, embora ninguém saiba a hora e nem o dia, somente Deus Pai o sabe (Mt. 24 36), Ele virá nos buscar, conforme prometeu:
"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fora assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, VOLTAREI e os LEVAREI para mim, para que vocês estejam onde eu estiver" (Jo. 14 1-3 NVI).
Completou dizendo: "Vocês conhecem o caminho para onde vou" (v. 4), ao que "Disse-lhe Tomé: ‘Senhor, não sabemos para onde vais; como então poderemos saber o caminho?’" (v. 5) – "respondeu-lhe Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, A NÃO SER POR MIM’" (v. 6).
Temos, pois, que estar vigilantes, conhecendo e aceitando o Senhor Jesus como ÚNICO CAMINHO, obedecendo-o, cheios do Espírito Santo; assim, na hora certa [exata] não ficaremos para trás.
Pense nisto!
Perguntei-lhe: "em que horário encontrar-nos-emos [na porta do prédio da diretoria] para subirmos juntos?" – e ele respondeu: "entre 08:00 e 08:30 hs."
Então eu solicitei: "vamos marcar uma hora exata!" – finalizando completou ele: "você ainda vai se convencer que, aqui em Sampa, não dá para ‘hora exata’ pois o trânsito é muito ruim!’".
Na verdade, enquanto foi necessário irmos juntos, eu ali chegava às 07:55 hs., e esperava, pacientemente, por ele por mais de uma hora.
Moral da história: até hoje jamais cheguei atrasado em quaisquer compromissos, nem 2 minutos!
Sempre cheguei para o trabalho, antes e após esse período, entre 15 e 45 minutos adiantados, apesar de todas as dificuldades de locomoção nesta cidade problemática - e, embora aposentado, é assim até hoje ["mineiro não perde o trem"].
Pois bem, na semana passada, um dos mais importantes Ministros do Governo Parlamentar, do Reino Unido, chegou ao Parlamento exatamente 2 minutos atrasado, e era ele quem portava os dados importantes a serem colocados em análise, discussão e decisão, sobre o Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia].
Subiu à tribuna e disse que SE DEMITIA do importante cargo por ter se atrasado – a Primeira Ministra não aceitou a demissão, mas o exemplo, ao mundo e, principalmente, a nós brasileiros, foi dado – é o que sempre se chamou de "pontualidade britânica", que não é só teoria, mas prática levada a sério.
Esse episódio remete-me à Sagrada Escritura, quando o Senhor Jesus conta a "Parábola das dez virgens": cinco delas gastaram o óleo de suas lamparinas, que deveriam ser usadas à noite, quando o noivo viesse buscar a noiva para o matrimônio; elas, como uma espécie de "damas de honra", como existem até hoje, em alguns casamentos nas igrejas, deveriam estar prontas para partir com o noivo, no escuro, pois era noite; mas, pouco antes, cinco delas, que gastaram o combustível, se retiraram para comprar óleo para suas vasilhas, tendo em vista que solicitaram emprestado às outras cinco virgens "prevenidas", mas não lograram êxito, pois deveriam estar, como estiveram, preparadas para seguirem o noivo, a qualquer momento, e o óleo nas lamparinas era extremamente necessário.
À meia-noite, em ponto, chegou o noivo e se dirigiu ao local da cerimônia e as cinco virgens "prudentes" o seguiram – as portas foram fechadas deixando as cinco "néscias" de fora, quando chegaram com o óleo nas lamparinas (Mt. 25 1-13).
Nessa parábola, o Senhor Jesus nos ensina que os seus seguidores devem sempre estar preparados, em comunhão com Deus, em obediência a Ele, e cheios do Espírito Santo [óleo] para segui-lo quando vier nos buscar [arrebatamento] para as núpcias do Cordeiro.
Previamente Ele foi nos preparar morada, e, em breve, embora ninguém saiba a hora e nem o dia, somente Deus Pai o sabe (Mt. 24 36), Ele virá nos buscar, conforme prometeu:
"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fora assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, VOLTAREI e os LEVAREI para mim, para que vocês estejam onde eu estiver" (Jo. 14 1-3 NVI).
Completou dizendo: "Vocês conhecem o caminho para onde vou" (v. 4), ao que "Disse-lhe Tomé: ‘Senhor, não sabemos para onde vais; como então poderemos saber o caminho?’" (v. 5) – "respondeu-lhe Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, A NÃO SER POR MIM’" (v. 6).
Temos, pois, que estar vigilantes, conhecendo e aceitando o Senhor Jesus como ÚNICO CAMINHO, obedecendo-o, cheios do Espírito Santo; assim, na hora certa [exata] não ficaremos para trás.
Pense nisto!
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