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Palavra do leitor

A vontade de Deus e a reeleição de Dilma

A eleição para presidente chegou ao seu desfecho, ao qual trouxe a reeleição da candidata Dilma e todo um eco estridente de inconformismos. Sem nenhum exagero, basta ir as ruas e perceber – se – á as mais variadas colocações. Não por menos, as redes sociais desaguam toda uma pletora de justificativas, tanto para a consolidação quanto como para a derrocada.

Em outras palavras, para uns e muitos, a versão paradigmática do estado assistencialista proporcionou a mantença da atual gestão e anulou o itinerário voltado a alterações nas peças do tabuleiro de xadrez ou das decisões estratégicas, em nosso país.

Nesse emaranhado de prós e contra (s), os meandros sobre a vontade de Deus se tornaram na carta na manga, seja de quem estivesse. Os púlpitos alardeavam o momento por uma ruptura com os vetustos mecanismos do toma cá e da lá, deploravelmente, muito imperativo e categórico, nos derradeiros tempos, com escândalos, para todos os estilos e gostos.

De notar, lideranças evangélicas não titubearam e assumiram suas inclinações e apontaram como a mais ilibada e irretorquível vontade suprema. Em contrapartida, diante de todo esse burburinho, de todo esse êxtase das manifestações, de toda essa tentativa de adaptar a Cruz a determinados idealismos, deveríamos perguntar:

- Qual é a vontade de Deus, afinal de contas?

Parto da aludida abordagem e me inspiro no texto de Jeremias 22.3 e Marcos 16.15 a efeito de traçar uma linha direcionadora no que toca a vontade de Deus.

Aliás, de modo algum formada e influenciada com as nossas convicções e ideias contagiadas de posturas e atos pra lá de duvidosos. Grosso modo, creio, piamente, na vontade voltado a nos impulsionar ao chamado do discipulado, da confissão e do serviço, independentemente, do governo tal ou qual.

Deveras, a mesma vontade que espertou os profetas do velho testamente a rejeitarem todas as ufanias de limitar o Criador a um símbolo pertencente a um povo. Entrementes, os demais serão sobras, figuras sem qualquer relevância e consideração. Vou adiante, a vontade de Deus não se encontra na consumação da reeleição da presidente Dilma e muito menos, caso houvesse, na eleição de Aécio.

Diametralmente oposto, essa vontade veio ao e para o mundo, como uma resposta e decisão irrefutável, por meio do Cristo Ressurreto, em favor de todas as nuances étnicas, culturais, sociais e, acima de tudo, humanas.

Pontua – se também, a vontade ancorada no porto dos remanescentes, daqueles não conformados com os episódios de injustiças, de impiedades, de iniquidades, com as práticas da idolatria do poder, da imagem da jovialidade eternizada, da redução da vida a um mercado de trocas, de tornar o próximo num objeto de aquisição e descartamento.

Não e não!

A vontade de Deus provoca, em cada um de nós, no desdobrar dos próximo quatro anos, a assumirmos o nosso papel de remanescentes, de começar pela via da oração e de não se esquivar do olhar vertical para não nos concebermos senhores da verdade. Digo isso, porque Jeremias, Isaías, Amós e arrisco dizer Kar Marx (com um retumbante discurso profético).

Eis o desafio de compreender a vontade pautada no serviço, na trajetória de ser servo e do evangelho compromissado com a Graça e comprometido com a situação da existência humana; por ora, as discordâncias são parte das escolhas, no entanto, como cristãos, enfrentamos o desafio de rever a vontade de Deus, ao qual nos chama para um papel de participação e contribuição.
São Paulo - SP
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