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Palavra do leitor

A argamassa da vida

"Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor" (1 Cor 13.13).

Em 2005 recebi a incumbência num trabalho da universidade de fazer uma apresentação sobre edificações. Foi inesquecível passar os sábados no IMES pesquisando sobre os materiais, as técnicas utilizadas e toda a tecnologia que envolvia ambas. Não foi muito agradável, mas não posso negar que de certa forma, foi interessante aprender alguns conceitos sobre as técnicas.

Por exemplo, existe todo um cuidado no momento do assentamento dos blocos e tijolos, como utilizar ferramentas para deixá-los alinhados, a necessidade de averiguar se eles estavam na vertical "dentro" do prumo, um objeto que permite verificar se a parede não está pendendo para a esquerda ou direita. Uma curiosidade: atualmente, os blocos e tijolos podem ser montáveis, como blocos de lego, diminuindo a utilização de argamassa, mas não eliminando sua necessidade na obra.

Hoje estava pensando na vida, nas várias fases que ela se apresenta para cada um de nós. Algumas fases são maravilhosas, outras são amargas. Existem fases que queremos perpetuar, enquanto outras ansiosamente desejamos o seu término. Mas cada uma dessas fases, marcadas por problemas, soluções, ganhos, perdas, alegria, tristeza, cansaço, descanso, dor e prazer, na verdade, compõem nossa vida e formam nosso caráter. São na verdade como blocos ou tijolos, utilizados para construir nossa vida.

Foi aí que surgiu a dúvida: Mas qual seria a argamassa da vida, o material que liga tanto os tijolos coloridos como os cinzentos uns nos outros? Existe uma massa que pode ligar esses momentos, de maneira que eu ainda fique de pé, sem pender para a direita, ou para a esquerda, de forma que eu esteja "dentro" do prumo? Foi então que a palavra amor surgiu em minha mente.

Falar de amor parece fácil, mas é tão difícil! Hoje, a palavrinha "amor" possui muitos significados. Ela pode designar um montão de coisas: um desejo maníaco de apropriação indevida que faz pessoas matarem outras; um motivo para a prática sexual irresponsável encarada como entretenimento; um sentimento instável a respeito de alguém. No idioma original do versículo que está abaixo do título desse texto, a palavra empregada para amor é ágape, que é a atitude voltada para o bem do outro, sem exigir condições para a sua realização. É o tal do amor incondicional.

Esse é o amor que Deus têm por nós, miseráveis pecadores, falhos e imperfeitos. E sinceramente, só pela atuação do Espírito Santo em nossas vidas conseguimos reproduzir esse tipo de amor. Nosso amor é completamente condicionado pelas circunstâncias. Temos uma propensão maior a sermos doces quando tudo vai bem, e azedos quando os obstáculos aparecem. Não dá pra esconder de Deus isso, podemos até encenar bem diante das pessoas, mas somos assim. O problema disso é que esse tipo de argamassa não dá a firmeza necessária aos blocos e tijolos que formam a nossa vida, e num momento ou outro, eles podem cair, podendo ferir as pessoas próximas de nós, ou pra continuar na ilustração, as paredes ao nosso redor, e assim, termos todo o retrabalho de empilhar bloco por bloco, tijolo por tijolo, mais uma vez...

Sabe, eu quero trocar de argamassa, quero a argamassa que o próprio Deus usa. Ela é capaz de ligar os mais diversos blocos e tijolos da minha vida, sem o risco deles ficarem tortos e caírem em cima de alguém, sem amargura, sem retrabalho. Eu sei que para conseguí-la só existe uma forma: admitir minha incapacidade ao pedir para Deus que me ensine a amar e meditando na sua Palavra, que incessantemente aponta para a verdadeira e única argamassa da vida: o amor de Deus.
Mauá - SP
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