Notícias
11 de novembro de 2008- Visualizações: 2530
comente!- +A
- -A
-
compartilhar
Fórum inter-religioso aborda a construção de igrejas em países islâmicos
(PORTAS ABERTAS) Um fórum católico-muçulmano sem precedentes reuniu-se para reconstruir as ligações entre as duas religiões depois que o papa Bento XVI causou escândalo, relacionando islã e violência durante um discurso em 2006.
O papa teve de se desculpar por seu discurso em Regensburg, Alemanha, depois de citar um texto medieval que atacava alguns dos ensinos do profeta Maomé e indicava que o islã era intrinsecamente violento.
Suas colocações, que, segundo ele, foram tiradas do contexto e não representam sua opinião, provocaram violência em países muçulmanos.
A delegação muçulmana chegou para o fórum de três dias na segunda-feira passada e encontrou o pontífice na quinta-feira.
O líder da delegação católica, cardial Jean-Louis Tauran, disse que os muçulmanos têm permissão para construir mesquitas em países cristãos então seria correto que nações muçulmanas aplicassem a reciprocidade permitindo a construção de igrejas.
“Se muçulmanos têm seus locais de adoração na Europa seria normal que o inverso fosse verdadeiro em sociedades nas quais os muçulmanos são a maioria”, disse o cardial Tauran ao jornal católico La Croix.
Um acordo de reciprocidade não foi uma pré-condição para a conversa, no entanto, este poderia oferecer “vislumbres de esperança” e abrir “um novo capítulo na longa história” do diálogo entre as duas religiões, ele acrescentou.
Em resposta a raiva despertada pela menção do papa em Regensburg, 138 líderes estudiosos e religiosos muçulmanos escreveram no ano passado uma carta para ele alertando que o futuro do planeta dependia de muçulmanos e cristãos estarem em paz uns com os outros.
A delegação de 24 líderes muçulmanos é conduzida pelo grande mufti da Bósnia, Mustafa Ceric, e inclui um aiatolá iraniano e uma norte-americana especialista em estudos islâmicos.
Dentre os membros britânicos da delegação estão o Dr. Anas Al-Shaikh-Ali, presidente da Associação Britânica dos Cientistas Sociais Muçulmanos, e o xeique Dr. Abdal Hakim Murad Winter, professor de estudos islâmicos da Universidade de Cambridge.
As discussões a portas fechadas no Vaticano focaram, na quinta-feira, o “amor de Deus” e, na quarta-feira, o “amor ao próximo”, temas que tocam nas duas prioridades do Vaticano, direitos humanos e liberdade religiosa.
As conversações também tentaram identificar as razões para a tensão entre o cristianismo e o islã, declarou um participante sênior do Vaticano.
“Seria interessante ver se estas tensões são ideológicas, políticas (...) e explorar os fatores de ambos os lados, mais do que as diferenças atuais”, disse Pier Luigi Celata, o Secretário do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.
O encontro segue uma conferência inter-religiosa que ocorreu em Cambridge no mês passado e um encontro entre o arcebispo de Canterbury, Dr. Rowan Williams, e o grande Mufti do Egito, Ali Gomaa, no qual eles concordaram em fortalecer o diálogo entre universidades islâmicas e cristãs.
Fonte: www.portasabertas.org.br
O papa teve de se desculpar por seu discurso em Regensburg, Alemanha, depois de citar um texto medieval que atacava alguns dos ensinos do profeta Maomé e indicava que o islã era intrinsecamente violento.
Suas colocações, que, segundo ele, foram tiradas do contexto e não representam sua opinião, provocaram violência em países muçulmanos.
A delegação muçulmana chegou para o fórum de três dias na segunda-feira passada e encontrou o pontífice na quinta-feira.
O líder da delegação católica, cardial Jean-Louis Tauran, disse que os muçulmanos têm permissão para construir mesquitas em países cristãos então seria correto que nações muçulmanas aplicassem a reciprocidade permitindo a construção de igrejas.
“Se muçulmanos têm seus locais de adoração na Europa seria normal que o inverso fosse verdadeiro em sociedades nas quais os muçulmanos são a maioria”, disse o cardial Tauran ao jornal católico La Croix.
Um acordo de reciprocidade não foi uma pré-condição para a conversa, no entanto, este poderia oferecer “vislumbres de esperança” e abrir “um novo capítulo na longa história” do diálogo entre as duas religiões, ele acrescentou.
Em resposta a raiva despertada pela menção do papa em Regensburg, 138 líderes estudiosos e religiosos muçulmanos escreveram no ano passado uma carta para ele alertando que o futuro do planeta dependia de muçulmanos e cristãos estarem em paz uns com os outros.
A delegação de 24 líderes muçulmanos é conduzida pelo grande mufti da Bósnia, Mustafa Ceric, e inclui um aiatolá iraniano e uma norte-americana especialista em estudos islâmicos.
Dentre os membros britânicos da delegação estão o Dr. Anas Al-Shaikh-Ali, presidente da Associação Britânica dos Cientistas Sociais Muçulmanos, e o xeique Dr. Abdal Hakim Murad Winter, professor de estudos islâmicos da Universidade de Cambridge.
As discussões a portas fechadas no Vaticano focaram, na quinta-feira, o “amor de Deus” e, na quarta-feira, o “amor ao próximo”, temas que tocam nas duas prioridades do Vaticano, direitos humanos e liberdade religiosa.
As conversações também tentaram identificar as razões para a tensão entre o cristianismo e o islã, declarou um participante sênior do Vaticano.
“Seria interessante ver se estas tensões são ideológicas, políticas (...) e explorar os fatores de ambos os lados, mais do que as diferenças atuais”, disse Pier Luigi Celata, o Secretário do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.
O encontro segue uma conferência inter-religiosa que ocorreu em Cambridge no mês passado e um encontro entre o arcebispo de Canterbury, Dr. Rowan Williams, e o grande Mufti do Egito, Ali Gomaa, no qual eles concordaram em fortalecer o diálogo entre universidades islâmicas e cristãs.
Fonte: www.portasabertas.org.br
11 de novembro de 2008- Visualizações: 2530
comente!- +A
- -A
-
compartilhar

Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Quem são e o que querem os evangélicos na COP30
- Dicas para uma aula de EBD (parte 1): Planeje a aula e o seu preparo pessoal
- Homenagem – Márcio Schmidel (1968–2025)
- Ultimato na COP30
- Vaticano limita a devoção a Maria na Igreja Católica
- Com Jesus à mesa: partilha que gera o milagre
- Acessibilidade no Congresso Brasileiro de Missões (CBM) 2025
- Sociedade Bíblica do Brasil dá início ao Mês da Bíblia 2025
- Geração Z – o retorno da fé?
- Dicas para uma aula de EBD (parte 2): Mostre o que há de melhor no conteúdo
(31)3611 8500
(31)99437 0043
Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda abordagem espiritual durante o tratamento de pacientes
OMS: número de pessoas afetadas por demência triplicará no mundo até 2050
Brasil é número um em casamentos infantis na América Latina
FTL-Brasil prepara consulta nacional





 copiar.jpg&largura=49&altura=65&opt=adaptativa)


