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- 02 de agosto de 2016
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A Igreja além das grades
Estamos diante de um sistema prisional caótico. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, em diagnóstico lançado em junho de 2014, somos o quarto país no mundo com a maior população encarcerada, com mais de 560 mil presos (dados de dezembro de 2014 já apontam 622 mil). Se contarmos as cerca de 150 mil pessoas cumprindo prisão domiciliar, ficamos com o terceiro lugar, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Não bastasse a superlotação, fazem parte desse cotidiano massacres, rebeliões, tratamentos desumanos e toda sorte de intempéries. Mas a grande maioria da população não enxerga os presos.
A “invisibilidade social” os assola. É por isso mesmo que muitos querem que os encarcerados explodam. “Bandido bom e bandido morto” – eis um jargão muitas vezes repetido. Mas isso só vale quando um dos nossos não esta atrás das grades...
A assistência religiosa entre os presos é não apenas garantida pela Constituição da República (art. 5º, VII), como também uma ordenança bíblica (Hb 13.3).
Como Anunciar o Evangelho entre os Presos – Teologia e Prática da Capelania Prisional é o lançamento de agosto da Editora Ultimato e quer colocar-se ao lado daqueles que estão envolvidos com a Capelania Prisional e ajudá-los a cumprir esse desafio. O livro prático e teológico. Reúne três autores, cada um falando a partir de uma perspectiva: teológica, prática e a experiência da revista Ultimato. Como Anunciar o Evangelho entre os Presos fornece à igreja informações essenciais para qualquer tipo de intervenção entre os encarcerados.
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Ficha técnica
Título: Como Anunciar o Evangelho entre os Presos
Autores: Antonio Carlos Junior, Cristiano Rezende Franco e Elben M. Lenz César
Páginas: 152
Formato: 14x21
Preço: R$ 37, 20
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Sobre os autores
- Antonio Carlos da Rosa Silva é bacharel em direito e doutorando em ciência da religião. É autor de, entre outros, 5 Motivos para se Envolver com Capelania Prisional (e-book), “A Verdade os Libertará” e “Deus na Prisão – uma análise jurídica, sociológica e teológica da capelania prisional”. Coordena o site direitoereligiao.com.br
- Cristiano Rezende Franco, bacharel e mestre em teologia, é pastor na 5ª Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, MG.
- Elben M. Lenz César é diretor-fundador da revista Ultimato. É autor de, entre outros, Práticas Devocionais, Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, História da Evangelização do Brasil e Refeições Diárias com Jesus.
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O livro em frases
Um desafio enfrentado pela capelania prisional dentro do próprio arraial eclesiástico é convencer os cristãos da necessidade desse trabalho para com aqueles que descumpriram a lei. Há uma falta prática quanto ao entendimento da doutrina da Imago Dei, e essa percepção nasce da noção equivocada de termos alguma justiça própria.
*
O preso deve ser alvo do ministério da Igreja, assim como Zaqueu foi alvo do ministério do próprio Cristo. Aqueles que hoje são Igreja foram alvo do cuidado de outras pessoas que obedeceram a Cristo.
*
A Igreja precisa viver sua fé humilde, afirmando que o livre e o preso estão na mesma situação, tanto no que se refere à dignidade intrínseca do homem, quanto na condição de pecado.
*
Todos – presos e livres – somos advertidos de que não há justificativa absoluta para defraudarmos as normas do Criador.
*
Precisamos ensinar que ninguém pode se eximir diante dos equívocos; e essa verdade deve ser afirmada àqueles que estão presos. Reconhecer as falhas diante de Deus é um passo necessário para todos.
*
O Estado não é um ente em si, mas parte do governo de Deus.
*
Sem punição e sem lei, o mundo seria entregue ao caos.
*
Todos os abusos sofridos pelo próprio Deus encarnado são também sofridos hoje por diversos presos, inocentes ou não.
*
A Igreja não pode ficar quieta. O anúncio das injusticas precisa ter como voz o povo de Deus!
*
A doutrina da salvação se relaciona com a capelania prisional quando afirma que Deus salva pecadores e que a Igreja é chamada para a proclamação da boa nova nos presídios.
*
Todos nos desobedecemos à lei de Deus e, por isso, todos somos culpados e corruptos.
Foto: Carol Garcia / AGECOM
A “invisibilidade social” os assola. É por isso mesmo que muitos querem que os encarcerados explodam. “Bandido bom e bandido morto” – eis um jargão muitas vezes repetido. Mas isso só vale quando um dos nossos não esta atrás das grades...
A assistência religiosa entre os presos é não apenas garantida pela Constituição da República (art. 5º, VII), como também uma ordenança bíblica (Hb 13.3).
Como Anunciar o Evangelho entre os Presos – Teologia e Prática da Capelania Prisional é o lançamento de agosto da Editora Ultimato e quer colocar-se ao lado daqueles que estão envolvidos com a Capelania Prisional e ajudá-los a cumprir esse desafio. O livro prático e teológico. Reúne três autores, cada um falando a partir de uma perspectiva: teológica, prática e a experiência da revista Ultimato. Como Anunciar o Evangelho entre os Presos fornece à igreja informações essenciais para qualquer tipo de intervenção entre os encarcerados.
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Ficha técnica
Título: Como Anunciar o Evangelho entre os Presos
Autores: Antonio Carlos Junior, Cristiano Rezende Franco e Elben M. Lenz César
Páginas: 152
Formato: 14x21
Preço: R$ 37, 20
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Sobre os autores
- Antonio Carlos da Rosa Silva é bacharel em direito e doutorando em ciência da religião. É autor de, entre outros, 5 Motivos para se Envolver com Capelania Prisional (e-book), “A Verdade os Libertará” e “Deus na Prisão – uma análise jurídica, sociológica e teológica da capelania prisional”. Coordena o site direitoereligiao.com.br
- Cristiano Rezende Franco, bacharel e mestre em teologia, é pastor na 5ª Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, MG.
- Elben M. Lenz César é diretor-fundador da revista Ultimato. É autor de, entre outros, Práticas Devocionais, Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, História da Evangelização do Brasil e Refeições Diárias com Jesus.
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O livro em frases
Um desafio enfrentado pela capelania prisional dentro do próprio arraial eclesiástico é convencer os cristãos da necessidade desse trabalho para com aqueles que descumpriram a lei. Há uma falta prática quanto ao entendimento da doutrina da Imago Dei, e essa percepção nasce da noção equivocada de termos alguma justiça própria.
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O preso deve ser alvo do ministério da Igreja, assim como Zaqueu foi alvo do ministério do próprio Cristo. Aqueles que hoje são Igreja foram alvo do cuidado de outras pessoas que obedeceram a Cristo.
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A Igreja precisa viver sua fé humilde, afirmando que o livre e o preso estão na mesma situação, tanto no que se refere à dignidade intrínseca do homem, quanto na condição de pecado.
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Todos – presos e livres – somos advertidos de que não há justificativa absoluta para defraudarmos as normas do Criador.
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Precisamos ensinar que ninguém pode se eximir diante dos equívocos; e essa verdade deve ser afirmada àqueles que estão presos. Reconhecer as falhas diante de Deus é um passo necessário para todos.
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O Estado não é um ente em si, mas parte do governo de Deus.
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Sem punição e sem lei, o mundo seria entregue ao caos.
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Todos os abusos sofridos pelo próprio Deus encarnado são também sofridos hoje por diversos presos, inocentes ou não.
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A Igreja não pode ficar quieta. O anúncio das injusticas precisa ter como voz o povo de Deus!
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A doutrina da salvação se relaciona com a capelania prisional quando afirma que Deus salva pecadores e que a Igreja é chamada para a proclamação da boa nova nos presídios.
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Todos nos desobedecemos à lei de Deus e, por isso, todos somos culpados e corruptos.
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