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Palavra do leitor

Que cristianismo é este?

Como nasceu o cristianismo

Nas ruas da galiléia, no tempo determinado por Deus, surgiu um homem pregando uma "filosofia" que lembrava bem as palavras dos fariseus, mas que tinha alguma coisa que chamava a atenção dos transeuntes daquela época.

As pessoas que paravam para ouvi-lo certamente sabiam que o centro do assunto era conhecido, porém a forma de transmiti-lo era um tanto quanto estranha aos seus ouvidos. Afinal, até aquele dia tinham ouvido várias palavras de condenação saídas da boca daqueles que tinham a autoridade religiosa em Israel, e estas palavras eram de tal forma pesadas que ao invés de atrair pessoas, somente traziam uma noção de incapacidade de se achegar a um Deus altamente exigente, que deixou uma série de leis as quais somente aqueles privilegiados, fariseus conseguiriam cumprir, e o restante da nação teria que se conformar com os muitos sacrifícios no templo.

O farisaaísmo era a última palavra em santidade, modelo de vida, conhecimento do altíssimo, enfim eles ganhavam de longe das outras religiões judaicas de menor expressão, pois eles eram os arautos da lei, aqueles que diziam condenar tudo o que maculava a santidade de Deus.

Não era possível contradizer o fariseu, pois eles eram defensores de Deus e sua santidade nesta terra totalmente condenada e perdida, eram considerados os cumpridores das leis do judaísmo, neles estava toda a verdade, eram modelos de seriedade e santidade religiosa.

Por isto quando Jesus começou seu ministério na galileia, o cenário começava a ganhar um colorido interessante, a multidão logo cedo percebeu que o homem que era chamado de Jesus o Cristo, aparentemente não tinha caído nas graças dos donos da fé, daqueles que eram os donos da verdade daquela época, e o mais interessante ainda, era que Jesus pela forma como discursava, deixava a boa impressão de que conhecia realmente a lei, mas parecia que ele pretendia dar a ela uma nova aplicação que deixava os fariseus totalmente revoltados.

Afinal Jesus se dizia filho de Deus e dizia ter a capacidade de perdoar pecados, isto era a pior blasfêmia que um ser humano poderia dizer naquela época, Jesus aparentemente não se preocupava com os cerimoniais judaicos, pois ele comia, andava e conversava com pecadores considerados impuros aos olhos até mesmo do mais humilde dos judeus, Jesus não se preocupava com o conceito de “santidade” dos fariseus, não parecia dar tanta importância ao sábado e apesar de todas estas “falhas” muitos já tinham ouvido dizer que ele tinha o poder de operar milagres, e isto estava atraindo uma grande multidão ao redor deste homem, haviam até mesmo pessoas que deixaram tudo para segui-lo para todos os lugares, e isto era inaceitável para os doutores da lei, e as perguntas que começaram a surgir eram: de onde vem este homem, quem são os seus pais, a qual tribo pertence, quem pensa ele ser, estas perguntas estavam tirando o sono dos grandes doutores da lei que viveram naquela época.

Caminhado aproximadamente 2012 anos para frente, nos deparamos com uma igreja que prega o cristianismo, e a todo o tempo procura provar se a grande defensora da biblia sagrada, mas vejamos.

A igreja hoje

O que me deixa preocupado com a igreja atual, é entre outros tantos fatos a disciplina aplicada ao corpo, existe muita falta de amor, misericórdia, conhecimento de batalha espiritual, discernimento do Espírito Santo, e conhecimento do ser humano, por parte dos ministros, quando um membro do corpo é ferido e vem a cair, a impressão que tenho é de que há uma preocupação enorme em punir, e pouca preocupação em restaurar, senão vejamos; quando um membro peca um pecado que “justifique” uma disciplina a primeira coisa que é deixada bem clara para o pecador é que ele não deve participar da ceia do Senhor, não deve participar dos departamentos musicais, não deve testemunhar, e deve ficar no banco da igreja, vindo todos os cultos até que o corpo de obreiros se reúna depois de um período que está intimamente ligado ao tipo de pecado, então os obreiros depois de avaliarem a situação decidem se o “pecador” já pode fazer parte do corpo visível da igreja.

Agora vejamos; sabemos que a nossa batalha é contra as potestades malignas que habitam nos lugares celestiais, e que o alvo destes demônios é destruir a maior quantidade possível de pessoas e leva-las para o inferno, sabemos também que a única maneira de vencer estes demônios é através de uma vida centrada em Cristo, e sabemos ainda, que a melhor maneira de termos uma vida centrada em Cristo, é, estarmos ativos no reino e ocupando as nossas mentes com coisas do alto, é participarmos da comunhão dos santos, é vivermos uma vida de entrega total a Cristo. Ora, se tudo isto é verdade, será que não estamos negando ao soldado ferido o ungüento que vai ajuda-lo a se recuperar das feridas, o alimento que o fará forte para guerrear novamente, o balsamo para curar suas feridas internas dando a ele a convicção do perdão dos pecados e o reconhecimento do valor da graça.

Infelizmente a disciplina aplicada em boa parte das igrejas hoje, pecam por sua liberalidade ou sua rigidez, falta graça para enxergarmos a maneira que Satã tem trabalhado e traçarmos uma estratégia de cura em meio a guerra, não estamos em condições de deixar guerreiros de molho e sozinhos enquanto a nossa batalha se torna cada dia mais sanguinária, lembremos o nosso inimigo não se cansa de lutar, e sempre esta usando de estratégias novas.

Será que Jesus agiria assim com os pecadores da nossa época, eu duvido, Jesus tinha discernimento da batalha que estava travando, por isto disse a pecadora vai e não peques mais, disse a Pedro você foi pedido mas eu orei por você, e mais tarde o convidou para estar com os irmãos deixando claro que não havia por que se envergonhar e que a melhor maneira de se recuperar do tropeço seria iniciar a pesca de homens imediatamente, e em muitas ocasiões Jesus demonstrou estar com seu ministério totalmente focado na restauração do ser humano.

Filho pródigo

Quando voltou recebeu uma roupa nova, recebeu o anel, recebeu uma festa, recebeu o abraço do Pai, recebeu o imediato perdão.

O filho que havia ficado, ficou revoltado com aquilo tudo, obviamente o irmão que os havia abandonado não merecia a confiança total do Pai, precisava ser castigado, tinha que pagar o preço pela sua ousadia de sair de casa e gastar tudo que tinha no mundo, era inconcebível que o Pai simplesmente o tratasse como alguém especial, como se nada tivesse acontecido, isto poderia ser um mal exemplo para todos os que tinham acompanhado aquele caso.

Na minha visão o filho fugitivo tinha pagado um preço muito alto por sua ousadia, levaria as marcas do seu erro por toda a vida, o fato de ter retornado nos ensina que ele aprendeu a lição e que teve tempo e ambiente propícios para repensar todas as suas atitudes, a vida que levava na casa do Pai, com certeza saberia valorizar mais a liberdade de ter um lar e um Pai.

O filho que ficou representa aqueles irmãos doentes espiritualmente, com falta de graça, que se julgam melhores que todos, que querem fazer justiça defender Deus, dar uma mãozinha para o Altíssimo, dizer pra ele como deve ser feito, querem colocar o seu conceito de santidade acima do poder remidor do sangue de Cristo vertido na cruz. O filho que ficou representa a igreja dona da verdade, a igreja que reprime os dons, a igreja que fechou a porta da misericórdia e da graça, a igreja sem alegria, a igreja que valoriza o ritual em detrimento da liberdade de adoração, que esta mais preocupada em cumprir regras feitas por homens do que em arrebatar almas do inferno, representa o fariseu que ridiculariza o publicano por ser pecador e portanto indigno de estar na presença de Deus e alcançar perdão dos pecados.

O filho que ficou representa o cristão ritualista, aquele que tem justiça própria, não tem noção da profundidade da graça, da seriedade da salvação.

O Pai representa Deus na sua infinita misericórdia, na sua sabedoria infinita que percebe a importância de uma alma arrependida e que sabe da urgência de preparar o novo soldado para entrar na batalha, sabe da importância deste soldado se sentir importante para o batalhão, sabe do desejo que o inimigo tem de que o soldado seja ainda mais ferido e volte totalmente derrotado e se renda ao inimigo. O Pai representa tudo aquilo que ele gostaria que nós fossemos aqui neste mundo, restauradores de vida, reconciliadores do homem para com Deus.
Bauru - SP
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