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Palavra do leitor

Nem tudo o que vi é tudo o que preciso aprender

O título desta devocional tem como inspiração uma músicas cuja autoria é de uma das bandas cristãs que mais tem me surpreendido no momento, principalmente pelas letras profundas. Palavra antiga, mostra de forma poética e fielmente cristã a nossa jornada aqui na terra, com tom melódico e apurado. Partindo da explicação do título, sugiro pensar sobre um dos questionamentos cruciais para todo ser humano, quando porventura passa por percalços, situações em que não compreende.
Será que isso é tudo o tenho que aprender? Será que eu tinha que passar por isso para aprender? Mas o que aprendi, afinal? E quando se aprende errado? E quando os professores são maus? Creio que respostas não são tão simples. Nem sempre é simplório responder.

Olhando para a história de José, vimos que ele parece ser um adulto precoce. Parece que ele já tinha aprendido um tantão, láaaaaaa atrás, mesmo antes de ser jogado no poço, mesmo antes de ser enviado como escravo, mesmo antes de ser mordomo, mesmo antes de ser governador.... Parece que ele já tinha entrado na escola de Deus quando ainda estava no ventre ou na mais tenra idade. Seu primeiro "desapontamento" foi com sua própria família, sangue do sangue... qual lição maior não teria um adolescente de 17 anos!
José via sei futuro e seu presente como um momento único de ser o melhor que podia, confiando sempre que mesmo em situações de ausência total de amparo, cuidado, de comunicação, mesmo sozinho, poderia viver pleno de Deus. José sabia quem era seu amparo. Mais do que saber que Deus podia fazer qualquer coisa, José sabia quem ele era, no momento bom ou ruim. Jovem que não culpou suas desventuras para fazer o que bem queria, e até podia, afinal ninguém estava nem ali para ele mesmo... ninguém sofreria por ele, ninguém sabia dele.

A história de José parece contada de trás para frente - em vez do menino imaturo, franzino, covarde, medroso,inseguro, volúvel, que corre atrás do vento, vemos o menino velho-maduro, que sonha, vive de maneira correta, não olha as circunstâncias, não vê o seu passado como algo que Deus tinha que ensiná-lo, necessariamente, como uma punição, mas que sua vida seria uma longa estrada de conhecer Deus, se aproximar dele e ser mais parecido com Ele.

E hoje, todos nós, olhando para sua história, vemos que quem precisa aprender com ele sou eu, somos nós.
Mas para José, as palavras antigas estavam enraizadas em seu coração, como a raiz mais profunda de uma Figueira, antiga, mas que dá muita sombra e descanso ao cansado, dando nova luz à estrada, cheia de graça.
Com seu exemplo vemos que temos muito mais a aprender sim, de Deus, Dele sempre, pois só assim aprenderemos a forma certa de se aprender.
São Gonçalo - RJ
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