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Palavra do leitor

Artigo publicado em resposta a Dança

Comunidade peregrina X mentalidade dançarina

“Quando você dança para Deus, Cura, Libertação e Transformação flui através da sua vida”. Encontrei, dia desses,essa afirmação sendo divulgada pela Internet. Mesmo perdoando o crasso erro de português, não posso perdoar a “forçada de barra” teológica(?). Afinal:

Abraão, Isaque e Jacó foram patriarcas do povo hebreu e da fé no Deus único e verdadeiro; peregrinos por obediência (Hb 11: 8-9), foram fiéis quando provados (Hb 11: 8; 17) e abençoadores de suas gerações (Hb 11: 20-21);

Moisés, Elias, Eliseu, Isaías, Daniel, João Batista e muitos outros foram profetas que “pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos... receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição... experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra”. (Hb 11:33ss)

Paulo, Pedro, João e Tiago foram apóstolos estabelecidos por Deus na igreja (1 Cor 12:28) para trabalhar o seu fundamento (Ef 2:20), doutriná-la em seus primórdios (Atos 2:42) e expandir o evangelho através da pregação (Atos 2:37) e da operação de prodígios e sinais (Atos 2:43; Atos 5:12); mesmo à custa de muito sofrimento pessoal (Atos 5:18;40), mantiveram firme o testemunho de sua fé e de sua obediência a Deus (Atos 5:29);

Barnabé, Silas, Timóteo e outros companheiros do apóstolo Paulo foram missionários comprometidos na evangelização e na expansão da fé cristã – o que em muitos lugares deu-se acompanhada de curas, sinais e prodígios, tudo na autoridade do nome de Jesus, conforme clamara a própria igreja de Jerusalém (Atos 4:29-30); em outros, como Beréia, tais sinais não foram manifestos ou, pelo menos, registrados. Mas, em todos esses lugares onde penetrou o evangelho da Graça, vidas foram transformadas.
Lutero, Zwinglio, Calvino, Knox, Simons são conhecidos como reformadores através dos quais Deus chamou à responsabilidade do testemunho e da proclamação do evangelho a sua igreja.

Wesley, Spurgeon, Moody, Jonathan Edwards, David Brainerd, David Livingstone, os irmãos Morávios e, graças ao amor de Deus, muitos outros ontem e ainda hoje (a ordem cronológica pouco importa) foram pregadores da graça, misericórdia e juízo divinos que percorreram várias, muitíssimas partes do mundo, transformando vidas e realidades sociais. “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.” (Mc 16:20).

O Novo testamento registra uma razoavelmente extensa lista de ministérios e responsabilidades distribuídas pelo Espírito Santo à igreja “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”. E isso Ele faz a fim deque sirvamos “uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus... para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”

Em todas estas situações, porém, não há o registro, nas Escrituras, da dança como meio de comunicação de Graça trazendo cura, libertação e transformação; dá para imaginar os supracitados exercendo o ministério a eles confiado através de uma manifestação corporal ditada ao ritmo de alguma canção da época? Difícil, não é mesmo?

Não tenho a mínima pretensão de enquadrar, engessar ou minimizar as formas de atuação do Senhor, ao usar de seu povo para comunicar sua misericórdia e sua graça; apenas não encontro, na Santa Bíblia, informação profética, doutrinária ou testemunhal que corrobore a afirmação e, por isso, dou-me o direito de pensar que se trata de um equívoco prejudicial – principalmente se usada para dar ênfase a uma forma de comunicação que tome o lugar, substitua ou, até, seja colocada no mesmo plano que a pregação da Palavra em nossos ajuntamentos e cultos.

Que Deus nos abençoe e guie, de maneira que a nossa jornada cristã recomende, diuturnamente, a fé que professamos. Soli Deo Gloria!
Foz Do Iguaçu - PR
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