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Palavra do leitor

Aos líderes que ainda desejam edificar igrejas relevantes

As informações sobre a proliferação de igrejas no Brasil só é maior, talvez, do que o número de igrejas. Aqui na cidade de Pelotas basta circular alguns quilômetros para passamos por várias delas. Chama a atenção a semelhança entre elas. O mesmo estilo de pregação, as mesmas músicas e estilo de louvor, os mesmos apelos emocionais, a ordem simples e previsível: saudação, louvor, pregação, apelo, oferta. Os líderes geralmente não usam a Bíblia como fundamento, mas um meio somado às técnicas de marketing, mensagens de internet e imitação de pregadores de rádio e televisão. Os músicos, por sua vez, buscam inspiração em shows, workshops e discos de artistas renomados do meio gospel.

O resultado é uma igreja superficial, sem identidade, que não impacta a sociedade. Quando muito, contribuem causando escândalos como vemos nos noticiários. As mensagens não desafiam a uma transformação de caráter ou ao engajamento por um mundo melhor. Deus, Jesus e a Bíblia tornaram-se apenas palavras mágicas utilizadas para ordenar e determinar milagres de acordo com a vontade de cada um. Não se sabe o que é reverência, santidade ou autoridade. Explora-se o que existe de pior no ser humano: cobiça, ganância e sede de poder. Diante disso, ofereço algumas dicas aos líderes que ainda sonham em edificar comunidades cristãs sérias.

1. Substituam o marketing, a internet e a televisão pela Bíblia. Estudem e formulem as suas própria conclusões. Paulo, o apóstolo, só tinha autoridade para pedir que a igreja o imitasse porque ele mesmo tinha consciência que era um imitador de Cristo. Leia menos livros sobre a Bíblia e tire mais tempo para ler a própria Bíblia.

2. Preste atenção às pessoas, ao contexto em que a comunidade está inserida. Valorize as particularidades, respeite a caminhada de cada um, deixe que a igreja cresça naturalmente e que a Palavra de Deus seja a inspiração.

3. Conheça e deixe-se conhecer pelas pessoas. Não banque o super-crente, o religioso sem problemas. O caminho de Jesus foi um caminho humano, de fragilização e identificação. Jesus não andava em jatinhos, não tinha camarim e também não dependia de roupas de grife para se sentir importante.

4. Fuja das tentações: da fama, do crescimento numérico, do imediatismo, da riqueza, do poder e do sexo. Tudo isso costuma andar junto. Uma coisa puxa a outra.

5. Ajude os ministros de louvor da tua igreja a compreenderem que unção e autoridade dependem muito mais de submissão, obediência, vida comunitária, oração e estudo da Palavra de Deus do que da participação em shows, workshops e congressos com cantores e bandas famosas. Ajude-os a compreenderem que o trabalho deles é um serviço cuja qualidade dependem 50% de inspiração e 50% de transpiração. O Espírito Santo não supre o desleixo, a falta de ensaio, estudo e preparo. Essa última parte vale também para os pregadores.
Curitiba - PR
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