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Palavra do leitor

A simplicidade de Deus

Mensagem do dia: "Minha teologia está cada vez mais simples. Ela se resume a quatro palavras: "Jesus morreu por mim" (Charles H. Spurgeon).

Mensagem eterna: "Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque sem cessar me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia" (II Tm 1. 3).

A simplicidade de Deus

Quando presidíamos a Sociedade de Jovens, da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora (MG), no ano de 1962, convidamos para falar à mocidade uma senhora simples, prendas do lar, iletrada, pois praticamente só fizera o curso primário, o que foi motivo de uma quase "rebelião" dos associados que cursavam uma faculdade [quase todos].

Essa atitude requereu da presidência uma palavra admoestadora, muito sincera e franca, que colocou as coisas nos seus devidos lugares, passando a haver uma "discordância pacífica", e uma certa ansiedade para que a data marcada chegasse rapidamente, no sentido de haver, quem sabe, um deslize da preletora, para que a "rebelião" se concretizasse.

A aparente "calmaria" se deu em virtude de termos lembrado a todos que Jesus ao escolher os seus discípulos o fez exatamene entre os profissionais, em sua maioria, da área de pesca; homens rudes, sem instrução, sem berço na realeza.

Chegada a data, antes da hora marcada, o salão social da igreja já não comportava mais ninguém, pois, além dos jovens, compareceram também os juvenis (adolescentes), os adultos, enfim quase toda a igreja.

Aquela senhora, com toda a sua simplicidade, mas com toda a sua autoridade na Palavra de Deus, na vida de oração noite e dia, "sem cessar" (I Tessalonicenses 5. 17), convidou a todos para de pé orarem a Deus.

Foi uma oração, feita por ela, cheia de fé, de gratidão a Deus, de humildade diante de dEle e da platéia, reconhecendo e confessando a sua imperfeição, a sua "inabilitação" para a pregação, mas a sua pura consciência de que não seria ela quem falaria naquele momento, mas sim o Espírito Santo de Deus, presente nela e na vida dela.

Aquela oração, cheia da unção de Deus, cheia de simplicidade, transbordante de humildade diante de Deus [e até dos "universitários"] já quebrantou alguns corações, daqueles mais orgulhosos, daqueles cheios de sí, "crentes" na ciência, "crentes" na cultura, "crentes" no muito saber, os quais inquietos que estavam, sussurrando entre eles, calados ficaram, atentos se tornaram ao que Deus diria naquela noite, através daquela serva humilde, mas sincera; iletrada, mas intrépida quanto à exposição bíblica.

Foram quarenta e cinco minutos de exposição da Palavra de Deus, nada de vãs filosofias, ausência completa de citações de "teorias", já existentes naquela época, as quais não vamos, também, especificar.

À exposição genuninamente bíblica, acrescentava ela, vez por outra, experiências da vida cristã, "causos" de dezenas, quiçá centenas de pessoas que "transitaram" pela sua existência, e que viveram uma vida completamente submissa a Deus, integralmente seguidora dos passos do Senhor Jesus.

Terminada a "palestra", aquela senhora já meio idosa, orou novamente ao Senhor, agradecendo, e só agradecendo à direção dEle naqueles minutos tão tensos para os ouvintes, mas de paz espiritual, tranqüilidade emocional para ela, que se colocara nas mãos de Deus, como sempre fizera em todas as áreas de sua vida, em todos os momentos de sua existência.

Um exemplo de vida!

A assembléia, antes possuida de burburinhos, de cochichos maldosos, passou a ser uma uma platéia de lágrimas, de muita emoção nos corações de todos os presentes, de muito respeito e "aplausos" para aquele instrumento nas mãos de Deus, aquela senhora antes desdenhada, agora homenageada, reverenciada.

Ficou claro, naquele momento, que ela transferia para Deus toda a glória, todo o louvor, todo o aplauso.

Toda vez que nos lembramos deste episódio, ocorrido há 46 anos, lembramos-nos também das palavras de um dos maiores pregadores da Palavra de Deus, o qual disse: "Minha teologia está cada vez mais simples. Ela se resume a quatro palavras: "Jesus morreu por mim" (Charles H. Spurgeon).

A Palavra de Deus reconhece em nós, leigos, independente do nível cultural, não importa de que classe social, a condição de "raça eleita", "sacerdócio real", "nação santa", "povo de exclusiva propriedade de Deus", "a fim de proclamarmos as virtudes daquele [Jesus] que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (I Pe 2. 9).  Jesus não chamou doutores, não convidou pós-graduados, não convocou mestres, embora não os rejeite.

O que Ele quer são corações simples, almas puras, vidas dedicadas à comunhão com Ele, pessoas comprometidas com a vontade do Pai, de que nenhum se perca, e que, por isso, por amor ao próximo, obedientes se tornam à grande comissão de "fazer discípulos", "pregar", "testemunhar", "quer seja oportuno, que não [a tempo e fora de tempo]" conforme II Timóteo 4. 2.

Prezado e querido leitor, não sabemos a sua condição no momento, se culto ou inculto, se pobre ou rico, se dedicado a Deus, ou afastado dEle, mas a Palavra que o Senhor nos deu hoje é para todos, para que reconheçam e digam: "Jesus morreu por mim", e se entreguem nas mãos do Único que pode salvar as nossas almas do dia da ira, do dia mau, dia que cada vez mais se aproxima.

Jesus em outro contexto, mas válido para nós hoje, diz: "Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir e abrir a porta; entrarei e cearei com ele, e ele comigo" (Ap 3.20).

Há duas condições para Ele entrar em nossas vidas:

- Ouvir, e
- Abrir, pois Deus não arromba o coração de ninguém.

Que o Senhor Jesus abençoe a sua vida, e lhe dê a paz. Paz só é possível através dEle. 

www.sefiel.com.br
São Paulo - SP
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