A Reforma Protestante para um Novo Tempo

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"A Reforma Protestante traz de volta a palavra desvelada, a justificação pela fé, a liberdade de consciência, a responsabilidade diante das coisas criadas e a redenção ao Criador de tudo e de todos’’.


Textos de Apoio:

• Romanos 1:17:
"O justo viverá pela fé.’’

• Efésios 2:8-9:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie."

• Atos 4:12:
"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

• Isaías 43:7:
"Todo aquele que é chamado pelo meu nome, e a quem criei para a minha glória, a quem formei e a quem fiz."

2 Timóteo 3:16-17:
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a obra."

O discurso da Reforma Protestante estabelece um movimento de mudança de direção e de resgate aos valores, aos ideais e aos princípios da verdade apoiada em Jesus Cristo, a palavra desvelada, a liberdade e a responsabilidade de consciência dos indivíduos.

Decerto, ao se falar sobre os 508 anos desse fenômeno radicalizador, com a abordagem do estado de distanciamento entre Deus e o ser humano, com a constatação dos efeitos de nosso estado de transitoriedade, de finitude e de temporalidade, constata-se a ruptura com o nosso ser verdadeiro, justificado e transformado, com os efeitos diante da dilaceração das dinâmicas demônicas ou de arruinamento ou de destruição. Sempre se torna de bom parecer, o ser humano, em hipótese alguma, obteria um resultado para se desprender desses cinturões opressivos, de vazio, de aflição e de abissal solidão, por isso, a ênfase dos reformadores voltado a mostrar o nosso encontro com Deus, com todo o ato advindo do mesmo para nos alcançar, através da Sua Maravilhosa Graça e Misericórdia Divina.

A métrica da justificação pela fé, de o pecador ser justificado, como o ato de aceitação do Deus Ser Humano Jesus Cristo, ao trazer para si toda a nossa angústia, toda a nossa culpa, todo o nosso isolamento, toda a nossa desolação e todo o nosso desespero. O interessante de a mensagem calcada na Reforma Protestante, embora não seja discorrida por muitos protestantes, redige a situação do ser humano numa realidade de culpa, de ansiedade, de desesperança, de descrença e desespero e isto tem sido a marca dessa geração pó humanista, como num beco sem saída.

Não se pode negar, há uma exposição dos reformadores e, quem sabe, este seja um dos seus mais fecundos pontos, a ocupação séria e sincera com questões supremas, em seu tempo e além do mesmo, e se estendendo as esferas da literatura, as ciências naturais e inteligíveis, a moralidade e a ética, a justiça e as leis, a liberdade de se manifestar e afins. Pontua-se a certeza de um descrédito das ações humanas, nos derradeiros cinquenta anos, até agora, com suas intervenções vagas e ilusórias. Anota-se, a Reforma Protestante patenteia os cenários vivenciados pelos homens, diante de seus conflitos e controvérsias nunca sobrepujadas e resolvidas, ao expressar isso com destemor, com força, com esperança, com humildade e com coragem.

Presumidamente, a Reforma Protestante encabeçada pela Sola Scriptura (Somente a Escritura), Sola Fide (Somente a Fé), Sola Gratia (Somente a Graça), Solus Christus (Somente Cristo) e Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória) firma e confirma toda a nossa condição e nos confere o sentido da aceitação apesar de, apesar de uma realidade marcado pela ausência de destino, de motivo e de sentido, há a abertura para viver essa experiência de um novo tempo. Ademais, por tal turno, a Reforma Protestante manifestou o resgate para um novo tempo.

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Opinião do leitor