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Palavra do leitor

Você decide!

Há algumas histórias [até estórias] que desejo compartilhar, mas sou vencido pelo espaço disponível, extrapolo-o e, na revisão, vou cortando palavras, eliminando frases, excluindo parágrafos inteiros que, no final, ou distorcem o contexto, ou tornam o texto mais duro, mais direto, menos flexível, e o que eu queria expressar acaba ficando para a próxima semana; aí, no artigo seguinte, acontece a mesma coisa.

Passei mais da metade da minha septuagenária existência tendo que tomar decisões, resolver pelos outros [ou resolver para os outros]; sim, porque na hora da tomada de decisões, a gentileza impera: “o que você resolver ‘tá’ bom confiamos em suas decisões”.

Seria isso comodismo ou receio de assumir responsabilidades por atitudes mal tomadas?

Hoje, então, caro leitor, vou querer que você opine, que você vote, que você participe, que você decida caso faça parte da maioria daqueles que vão se posicionar.

Será, como um programa que existiu na televisão, em que se desenvolvia uma estória e, no final, diziam “você decide!”, e os telespectadores votavam em dois finais diferentes, um bom e o outro ruim, e a maioria levava o autor da trama a exibir o capítulo escolhido.

Houve um tempo, lá na empresa na qual trabalhei quase toda a minha vida, dos 16 ao 60 anos de idade, em que um senhor idoso, que trabalhava diretamente ligado ao dono da empresa, quando passava por mim nos corredores, dizia: “olha o manda chuva!”

Um dia eu lhe perguntei: “por que o senhor diz isso?”, ao que ele respondeu: “tudo que levo para o patrão assinar ele solicita que eu lhe mostre antes, para você examinar e opinar” (sic). Todo “manda chuva” tem que decidir!

O que vou dizer agora não é crítica, mas um elogio: ele, o dono da empresa, sempre foi muito “exigente”, motivo do seu grande sucesso empresarial, no Brasil e no exterior; ele não me vê há mais de 15 anos, eis que, em 1998, vendeu o negócio para outra grande multinacional.

Naquela época, ele entrou no negócio de águas minerais e perguntado sobre essa decisão disse: “está próximo o dia em que a água vai valer mais do que o petróleo”; era e é um homem de visão.

Um amigo comum, que trabalhava quase que exclusivamente para o patrão, foi visitá-lo, em 2012, e, na conversa, disse: “sabe quem está congregando comigo na mesma igreja?” - ele questionou: “quem?”, e o amigo disse: “o Edmar”; o ex-patrão então indagou: “o contador geral?”, tendo como resposta do nosso amigo comum: “sim ele mesmo”, e o empresário finalizou: “exigente!”

Posso dizer que foi o maior elogio que já recebi em minha vida profissional, pois para ele, que era exigente, atribuir a outrem a mesma característica sua, não poderia ser crítica, mas elogio.

Melhor do que ser lembrado como negligente, acomodado, irresponsável, incompetente, etc. – Glória a Deus!

Mas vamos à estória antes que se esgote o espaço limite para o texto! Em uma cidade do interior, e só no interior mesmo ou na periferia das grandes cidades, há o ambiente que vai ser descrito.

Era uma rua não calçada, chão de terra batida, sem poste e luminárias, com terrenos vagos de ambos os lados, nos quais havia árvores e muita vegetação alta; já estava meio escuro, pois a noite já adentrara; e em terrenos desocupados sempre há, por mais estreita que seja, uma trilha que, às vezes, serve para cortar caminho.

Três adolescentes, que não eram da cidade, visitavam-na pela primeira vez, e, alegremente conversando, adentraram por essa trilha e um morador antigo da cidade, que vira a cena, sabia que aquele atalho, brusca e repentinamente, terminava em um precipício bem fundo, uma antiga pedreira, cheio de pedras pontiagudas, entulho, lixo, etc., que a população ali jogava porque era mais fácil do que ensacar e aguardar o lixeiro.

Fatalmente, aqueles adolescentes teriam o fim de suas vidas ali, desabando precipício abaixo; mas aquele morador antigo, e tão somente ele, poderia evitar a tragédia alertando aos desconhecidos garotos...

Fica a pergunta, caro leitor, você avisaria aos meninos ou ficaria quieto como quem diz: “não é comigo, nem os conheço!”

“Quem sabe, antes do final daquele caminho, eles desanimariam e voltariam à rua principal”, poderia pensar o morador!

Poderia pensar, ainda: “por certo eles estão hospedados em casa de parentes ou de amigos, os quais já lhes avisaram” ou “vieram, apenas, colher algumas frutas:ameixas,
amoras, morangos, goiabas [fiz muito isso], e logo voltarão para casa!” e se não voltarem? “Ninguém vai saber que eu estava aqui [que testemunhei o fato], cada um que cuide de si mesmo!”

Essa estória pode ter dois finais diferentes; a decisão é sua, caro leitor, você avisaria aos meninos sobre o grande risco, ou não?

Concluiremos no próximo texto, com base no resultado desta tomada de opiniões.
São Paulo - SP
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