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Palavra do leitor

Humanizando Jesus

Uma questão anda me importunando ultimamente e se tornou um renitente motivo de reflexão.

Os movimentos de "adoração extravagante", num primeiro momento, me causaram uma boa impressão. Pareciam reacender uma relação de afeto pelo Senhor. Pessoas chorando, se declarando quebrantadas, deseperadas, apaixonadas... mas o tempo vai passando e chego a conclusão, hoje óbvia, de que cantar não é adorar e que só isso não paga a conta de uma vida cristã sólida.

No entanto, existe uma outra característica que entendo ser ainda mais prejudicial. A idéia de que Jesus é uma pessoa por quem eu deva me apaixonar num sentido quase que literal.

Se um lado a ultra-divinização de Jesus enfatizada nas canções um pouco mais antigas é excessiva, o reducionismo do Senhor a uma pessoa comum cuja relação seja caracterizada por afagos, carícias e elogios me parece igualmente equivocada.

Acho que uma visão mais centrada de Jesus ficou em falta e quero propor uma solução para essa lacuna. Sugiro que um olhar no Jesus “entre a manjedoura e a cruz” seja um bom caminho para uma vida cristã equilibrada.

Por que valorizar esse lapso temporal de Jesus? Porque antes disso Ele era o verbo que estava com Deus e era Deus, e depois da ressurreição foi novamente glorificado e está a Destra do Pai.

O Jesus compreendido entre a manjedoura e a cruz, é o protótipo perfeito, do homem perfeito, idealizado por Deus. Nesse Jesus nós podemos observar que tipo de relação o Pai espera que tenhamos com Ele e com as pessoas.

Em outras palavras, o Jesus homem é o fiel da balança e sua vida é o padrão sobre o qual devemos nos debruçar e tentar nos aproximar o máximo possível.

E por que isso? Porque nesse período, era como homem que Jesus andava e vivia. Então, tudo o que nós passamos Ele suportou e hoje serve como um referencial, afinal de contas ele venceu (no original superou) o mundo.

Portanto, olhar para Jesus é o que há de mais radical na vida cristã, e o reconhecimento dele como homem é indispensável para um caminhar equilibrado. Se na divindade de Jesus está nosso foco de adoração é na HUMANIDADE DE JESUS QUE ESTÁ NOSSO PADRÃO DE VIDA.

Reconhecer que Jesus teve fome, sede, foi tentado, passou por pressões de natureza espiritual, física, psicológica e emocional, teve medo, sentiu dor, foi injustiçado, caluniado e traído e ainda assim não pecou é não apenas necessário, mas fundamental.

Sem o reconhecimento da humanidade de Jesus não temos mais um modelo a seguir então descambamos para uma espiritualidade excessivamente racional ou absurdamente emocional.

Portanto, pra mim, um retorno a uma teologia que enxergue, não de maneira excludente é claro, mas de forma mais acentuada que antes, A HUMANIDADE DE JESUS, é o que há de mais importante para a igreja cristã nos dias de hoje. Sem isso, vamos continuar oferecendo respostas a perguntas que não estão sendo feitas nem pela igreja nem muito menos pela sociedade.
Nilópolis - RJ
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