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- Março-Abril 2019
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Nesta matéria:
- Mulheres
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- Se não fosse ela...?
- A mãe de Lemuel
- Duas mulheres, uma vida
- Um jantar conturbado
- A contribuição única da mulher, conforme os propósitos de Deus
- Violência, a experiência das mulheres negras
- #MeToo, #ChurchToo? Violência Sexual na Igreja Também
- A crise de masculinidade e as mulheres
A contribuição única da mulher, conforme os propósitos de Deus
Por Isabelle Ludovico
Ouvir a Deus e o próprio coração permite desenvolver uma maior intimidade, pois Deus se revela para quem se aproxima com reverência e humildade. Diante de um Deus que me acolhe como sou, posso baixar as armas, reconhecer minha fragilidade e me perceber amada incondicionalmente. Não preciso mais das identidades artificiais impostas pela sociedade e baseadas na aparência, no desempenho e nos recursos materiais.
A mulher, por sua biologia, tem predisposição para acolher e proteger a vida. Esse acolhimento se amplia no exercício da hospitalidade e da receptividade, que geram trocas transformadoras. Em vez de mendigar afeto e reconhecimento, ela transborda de amor quando se deixa suprir pelo Pai. Sabendo de onde vem e para onde pode voltar, a mulher pode amar desinteressadamente e servir, conforme o exemplo de Jesus. Em contato com suas emoções, ela é capaz de se identificar com a alegria ou a dor do outro. Seus sentidos são vivificados, de forma a ver, ouvir, tocar, saborear e sentir com o coração. Torna-se fecunda e criativa, não apenas por meio da maternidade biológica, mas também desenvolvendo uma maternidade espiritual, que a leva a cuidar de si, do outro e da natureza com doçura e delicadeza. A sensibilidade não a impede, do contrário, a fortalece para encarar a vida e a morte, pois quem evita a dor acaba se privando da vida. O homem constrói UTIs, mas é a mulher, como Tereza de Calcutá, que acompanha os moribundos, ou como Elisabeth Kübler-Ross, que estuda as fases do fim da vida.
A mulher é convocada a exercer sua cidadania conforme os valores do reino para construir uma sociedade mais fraterna, inclusiva e sustentável, priorizando qualidade de vida, simplicidade, despojamento, generosidade e gratidão, características dos que se sabem repletos do amor do Pai. É a coerência de vida que nos torna agentes efetivos de mudanças culturais, sociais e políticas. Como protagonista e empreendedora, a mulher contribui para a preservação da vida e a construção de relações interpessoais fundamentadas no respeito e no compromisso.
• Isabelle Ludovico é economista, psicóloga, com especialização em terapia familiar sistêmica, e autora de O Resgate do Feminino – A força da sensibilidade e ternura em homens e mulheres.
Leia mais
» Versão ampliada do artigo “A contribuição única da mulher, conforme os propósitos de Deus”".
Ouvir a Deus e o próprio coração permite desenvolver uma maior intimidade, pois Deus se revela para quem se aproxima com reverência e humildade. Diante de um Deus que me acolhe como sou, posso baixar as armas, reconhecer minha fragilidade e me perceber amada incondicionalmente. Não preciso mais das identidades artificiais impostas pela sociedade e baseadas na aparência, no desempenho e nos recursos materiais.
A mulher, por sua biologia, tem predisposição para acolher e proteger a vida. Esse acolhimento se amplia no exercício da hospitalidade e da receptividade, que geram trocas transformadoras. Em vez de mendigar afeto e reconhecimento, ela transborda de amor quando se deixa suprir pelo Pai. Sabendo de onde vem e para onde pode voltar, a mulher pode amar desinteressadamente e servir, conforme o exemplo de Jesus. Em contato com suas emoções, ela é capaz de se identificar com a alegria ou a dor do outro. Seus sentidos são vivificados, de forma a ver, ouvir, tocar, saborear e sentir com o coração. Torna-se fecunda e criativa, não apenas por meio da maternidade biológica, mas também desenvolvendo uma maternidade espiritual, que a leva a cuidar de si, do outro e da natureza com doçura e delicadeza. A sensibilidade não a impede, do contrário, a fortalece para encarar a vida e a morte, pois quem evita a dor acaba se privando da vida. O homem constrói UTIs, mas é a mulher, como Tereza de Calcutá, que acompanha os moribundos, ou como Elisabeth Kübler-Ross, que estuda as fases do fim da vida.
A mulher é convocada a exercer sua cidadania conforme os valores do reino para construir uma sociedade mais fraterna, inclusiva e sustentável, priorizando qualidade de vida, simplicidade, despojamento, generosidade e gratidão, características dos que se sabem repletos do amor do Pai. É a coerência de vida que nos torna agentes efetivos de mudanças culturais, sociais e políticas. Como protagonista e empreendedora, a mulher contribui para a preservação da vida e a construção de relações interpessoais fundamentadas no respeito e no compromisso.
• Isabelle Ludovico é economista, psicóloga, com especialização em terapia familiar sistêmica, e autora de O Resgate do Feminino – A força da sensibilidade e ternura em homens e mulheres.
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