Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Seções — Abertura

2013 sem tirar Deus de cena

Quando as universidades de Oxford, na Inglaterra, de Paris, na França e de Bologna, na Itália, foram fundadas no século 12, a teologia era tida como a rainha das sete ciências ali estudadas. 
 
A relevância de Deus foi perdendo terreno progressivamente. A começar com o advento do Iluminismo e seus expoentes, como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant, todos do século 18. Eles não chegaram a negar a existência de Deus, mas abraçaram o deísmo – “a crença num Deus que, como um grande relojoeiro, criou um universo mecânico, deu-lhe corda e depois o deixou entregue à própria sorte, permitindo que trabalhasse de acordo com as leis naturais sem jamais nele intervir” (Tim Dowley). Nessa chamada “Era da Razão”, os intelectuais europeus estabeleceram a razão como árbitro derradeiro de todos os assuntos, desbancando a Bíblia e a doutrina cristã. A fé se enfraquecia e a razão se fortalecia. Mais tarde, no século seguinte, William Gladstone, várias vezes primeiro ministro inglês, diria que essa perda da fé religiosa era “a mais indizível calamidade que poderia abater-se sobre um homem ou sobre a nação”. Eugene Peterson, autor da mais recente paráfrase da Bíblia, afirma categoricamente: “Se tirarmos Deus de cena, substituindo-o por nosso próprio autorretrato cruamente delineado, trocaremos a aspiração em ambição e acabaremos nos tornando arrogantes”. Ele diz ainda que “ser cristão significa aceitar Deus como nosso Criador e Redentor”, pois Deus “é a realidade central de toda a nossa existência”. 
 
A verdade é que, mais cedo ou mais tarde, tudo vai desmoronar ao redor de quem tira Deus de cena. E para sabermos bem o que é desmoronamento – queda dramática de algo construído –, basta que nos lembremos do desmoronamento da imponente estátua de Nabucodonosor. Ela foi derrubada, despedaçada e tornada pó – pó que o vento levou sem deixar nenhum sinal (Dn 2.31-35). Outro exemplo bem mais dramático é o desmoronamento dos dois edifícios mais altos do “World Trade Center”, em Nova York, ambos com 110 andares, que caíram em menos de 100 minutos, matando quase 3 mil pessoas (entre elas 658 funcionários de uma única empresa). 
 
Quando Deus é colocado fora de cena... 
 
perde-se o rumo e perguntas cruciais – quem sou? De onde vim? para onde vou? – ficam sem resposta. 
 
a vida termina com a morte somatopsíquica e não se pode ter a menor esperança para o além-túmulo. 
 
jogam-se fora todas as esperanças cristãs até então acumuladas e guardadas, como a ressurreição dos mortos, a morte da morte, a extinção do pecado, o reino de justiça e paz pelo qual sempre ansiamos, a plenitude da glória de Deus e o advento de novos céus e nova terra. 
 
tudo aquilo que sempre teve valor e era tratado com respeito é desprezado: a Bíblia como a Palavra de Deus, o batismo, a Santa Ceia, o Natal, a Semana da Paixão, a confissão, o perdão de pecados. 
 
perde-se o paradigma de comportamento baseado no Decálogo e nas Escrituras, que prevê o relacionamento da criatura com o Criador, com a criatura e com a criação.
 
Se neste 2013, que desponta com o nascer do sol do dia primeiro de janeiro, continuarmos a colocar Deus fora de cena, estaremos dando mais alguns passos em direção ao inevitável desmoronamento de tudo que nos cerca. Só então reconheceremos que tudo aquilo que inventamos para compensar a ausência de Deus era como cisternas tão furadas que pareciam verdadeiras peneiras (Jr. 2.13). 
 
Quem sabe, tomaremos a decisão de viver 2013 sem tirar Deus de cena!

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.

Bem vindo/a à revista ULTIMATO!

Se já é assinante, faça o login.
Se é assinante, mas ainda não se cadastrou, faça aqui o seu cadastro completo.
Se ainda NÃO é assinante, aproveite e faça a ASSINATURA DIGITAL da Ultimato.

Precisa de ajuda?
atendimento@ultimato.com.br
whatsapp: 31 99437 0043