Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

Quero ser criança sempre

Marcos Inhauser

Já tive a oportunidade de contar minhas peripécias com meus netos e como aprendi com a história o “real robot”. Mas, talvez, a parte mais significativa tenha sido uma não diretamente relacionada ao robô. Estávamos em Shanghai em um dia chuvoso e sem muita opção de passeio. Fomos a um shopping com muitos brinquedos para crianças, porém coisas eletrônicas, onde a participação é mínima: você passa a ser o objeto da ação e não senhor dela.

Minha filha viu um cartaz de um show de acrobatas chineses e nos perguntou se queríamos ver. Os netos perguntaram o que era isto e ela explicou. Eles se animaram. Ao me perguntar, devolvi a pergunta: vamos poder aplaudir com entusiasmo? Ela respondeu afirmativamente.

Lá fomos nós. Sentamos na quarta fila e meus netos, um de cada lado. Começado o espetáculo coloquei o menor no meu colo para que pudesse ver melhor (sentou um “cabeção” à sua frente) e comecei a comentar que era difícil fazer o que o acrobata estava fazendo, que por trás da exibição havia muitas horas de treino. Ao final daquela apresentação, aplauadimos com entusiasmo. Em seguida, o neto mais velho também pulou para o meu colo. Comecei a dizer "uau" e eles "awesome" a cada coisa mais atrevida ou difícil. A certa altura estávamos todos de tal forma envolvidos e participando do show, que gritávamos "unbelievable", "incredible" e os netos aplaudiam em pé. Era uma festa, como se estivéssemos no palco juntos, fazendo com eles as coisas.

Minha filha e minha esposa estavam desconfortáveis com nossa euforia. Olhando para trás, acho que foram dois shows: o dos acrobatas no palco e o nosso na plateia. Saímos em êxtase, como se tivéssemos visto o indizível. Meus netos chegaram ao hotel e contaram ao pai tudo o que haviam visto e não o deixaram dormir até bem tarde da noite, tentando reproduzir os saltos e contorcionismo que viram.

Voltando para casa, eles montaram um circo no porão e começaram a praticar saltos, a melhorar a performance. E eu com eles: incentivando e vivendo a criança com eles. No dia do aniversário da avó fizemos uma apresentação de acrobacia (se é que não ofendo os acrobatas chamando assim o que fizemos).

O reino de Deus é assim: ele nos entusiasma, nos convida a subir ao palco e brincar como crianças. Quando dele participamos, queremos contar aos outros a nossa delícia da experiência e evangelizamos pelo entusiasmo e pelo convite a ser crianças como nós. E sendo criança sempre, nos apropriamos da plenitude do reino.


Marcos Inhauser é pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. www.inhauser.com.br / marcos@inhauser.com.br  

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.