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Opinião

Quem quer ser uma boa avó, um bom avô? – dicas de uma avó

Por Elizabete Bifano

Dia 26 de julho é o dia dos avós. Começo com esta citação que muito nos faz pensar: “Certamente duas das experiências mais gratificantes da vida são ser neto ou ser avô.” (Donald A. Norberg)

Grande verdade. Ser avós é uma experiência ímpar. São sentimentos experimentados quando tivemos nossos filhos em casa e sentimentos não experimentados diante de um verdadeiro presente da vida, uma bênção do Senhor.

“O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor teu Deus.” (Deuteronômio 28.8)

Este texto bíblico nos ajuda a lembrar que ser avó e avô nos traz também uma responsabilidade. Construímos uma vida, construímos uma história, conquistamos um lugar, nossa mão agiu e agora continuará agindo, contribuindo para a vida dos nossos netos. Contribuindo, não causando problemas e dores.

Os avós estão inseridos na realidade de que três gerações coexistem; onde passado, presente e futuro se encontram e se relacionam simultaneamente.

Essas relações entre avós, filhos e netos são experiências profundas, delicadas e muito importantes para todos os envolvidos nela.

Quando elas funcionam bem, em equilíbrio, beneficiam a todos, mas quando são disfuncionais, trazem sérios danos e sofrimentos.

Os avós, como mais velhos, experientes e sábios podem ser peça fundamental para a saúde familiar, ajudando a construir uma dinâmica de relacionamentos saudáveis.

Então, é preciso refletir sobre isto, esclarecer os papéis de cada um, para que não venham a acontecer conflitos desnecessários.

Avós são avós, são pais dos pais, não pais dos netos. Mesmo quando ajudam os filhos e filhas, noras e genros cuidando diariamente dos netos, as diretrizes do dia a dia na educação, limites e normas devem ser ditada pelos pais.

Os avós podem ajudar na criação dos netos, desde que não lhes implique em danos físicos e emocionais. Avós podem ser agentes conciliadores e facilitadores da comunicação entre os pais e seus filhos. Com sua bagagem de experiências boas e ruins, podem aconselhar seus filhos a uma melhor conduta como pais e auxiliar os netos na compreensão do papel dos pais.

Avós devem também devem saber dos seus limites. Beneficiar e não prejudicar a relação com seus filhos e netos. Para isto, é preciso ser muito prudentes e saber o que fazer e o que falar para que os relacionamentos sejam amáveis, cordiais e benéficos.

Para ser bons avós é preciso saber qual é o seu lugar como avós. Um lugar importante, mas não o mais importante. Os avós devem sempre manter o respeito e consideração pelo papel e lugar dos pais na criação de seus filhos, deixando aberto ao diálogo, a compreensão, a ajuda mútua. Todos são importantes e devem ter seus lugares definidos na vida da criança. Um lugar de aliados, não de oponentes. Não desafiando as diretrizes estabelecidas, não interferindo na educação e na disciplina dos pais, a menos que haja agressão física e ou emocional para com a criança.

O lugar dos avós é m lugar amplo, mas limitado. É preciso ter sabedoria e colocar limites sobre seu comportamento, palavras e atitudes. Nunca falar mal dos pais de seus netos, não levar os netos a lugares sem pedir a permissão dos pais, não dar alimentos que os pais proibiram, etc. E lembrar sempre de que a casa dos filhos não é a sua casa.

Os avós também precisam reconhecer sua própria importância. Devemos ser fonte de amor, tolerância e afeto. Avós precisam ser “gostosos” de conviver, não ranzinzas, exigentes demais, inflexíveis. Avós devem marcar a vida de seus netos com a doçura de momentos alegres e prazerosos.

Avós podem ser ótimos contadores de histórias. Crianças gostam imensamente de histórias e aprendem muito com elas. O legado da família pode e deve ser passado para os netos em forma de histórias sobre os antepassados, sobre Deus, sobre as experiências da vida.

Também podem ser ajudantes no desenvolvimento de uma autoestima positiva, através de elogios, incentivos, apreciação de comportamentos e feitos e etc.

“O que as crianças mais precisam são os elementos que os avós oferecem em abundância. Eles dão amor incondicional, carinho, paciência, humor, conforto, lições de vida. E o mais importante, as guloseimas.” (Rudy Giuliani)

Avós podem exercer influência positiva, servir como apoio emocional. Criar filhos não é tarefa fácil e ser filho nem sempre é tarefa fácil também. Então, os avós podem ser aquele colo de conforto, consolo e apoio que eles precisam. Acolhimento deve ser uma atitude marcante em todos os avós.

Outra atitude positiva é perguntar em vez de mandar. Avós não podem tomar decisões na vida de seus netos, é preciso sempre perguntar aos pais o que podem fazer por eles.

Nesse relacionamento lindo e delicado, torna-se necessário mimar a todos. Avós tem a fama de mimar os netos, mas é preciso mimar os pais dos netos também. Eles precisam e merecem. E, caso não façam por merecer, mime da mesma forma. Isso servirá de exemplo para os netos.

Termino dizendo que neste papel e lugar tão especial, sejamos, de fato, motivo de orgulho e lindas lembranças na vida dos nossos netos, filhos, filhas, genros e noras. Que Deus nos dê sabedoria e muito, muito amor!

“Avós são parte importante da nossa história que lembraremos para sempre com orgulho.”

• Elizabete Bifano, psicóloga, escritora e palestrante na área de família. Avó de Theo (9 anos) e Samuel (4 anos). betebifano@gmail.com.


Leia mais: 
» Dia dos avós

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