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O papel da Igreja no Estado laico será o assunto da próxima live de Diálogos de Esperança

A historiografia revela que a relação do homem com o divino, a "religião", antecede a criação do Estado Nação. Desde os primeiros vestígios da civilização humana, dos deuses egípcios, deuses da floresta, das sociedades xamanistas entre as várias etnias indígenas e anglo-saxãs, já existiam deidades imateriais que “ditavam as regras” e assim construíam diferentes etos civilizatórios. No decorrer da história, inúmeros líderes políticos eram reconhecidos e adorados como deuses encarnados. Algo que só veio mudar a partir do surgimento do cristianismo baseado nos ensinamentos de Jesus que, sem linhagem real ou sacerdotal, um “leigo”, se auto proclama rei de um reino que "não era deste mundo”. Jesus se declara rei e chama seus seguidores a serem participantes deste reino: “o reino dos ceus”. Assim, o cristianismo surge com crenças embutidas das quais levam a separação entre a religião e as autoridades civis locais. 
 
Diferente do que muitos afirmam, a ideia do Estado laico (“leigo”), não surge a partir dos ideais iluministas ou da Revolução Francesa, mas floresce em países ocidentais hegemonicamente cristãos a partir da Reforma Protestante, ao que Rene Reymond1 chama de “o germe da laicidade”. Nos Estados Unidos, a maior parte dos Estados que surgem com a independência adotou o regime republicano, que previa a separação do Estado e da Igreja. O Brasil, ao seguir com o regime monárquico, instituiu o catolicismo como religião oficial onde todas as religiões eram toleradas desde que não realizassem cultos públicos. Somente com a República, em 1889, houve a separação entre Estado e Igreja2. Não é à toa que um dos grupos mais engajados na laicidade do Estado no país foram os protestantes.
 
Por mais que em alguns momentos da história as religiões cristãs se afastem desses valores, os ideais que visam a separação entre igreja e Estado conseguem germinar, pois, desde sua fundação, o cristianismo é a única fé da antiguidade que separa Deus de César. Mas, depois de mais de cinco séculos de Reforma e mais de um século de criação do Estado Laico moderno, o que a Igreja tem a dizer no debate público? Qual o papel da Igreja no Estado Laico moderno?
 
Para conversar sobre esse assunto, Diálogos de Esperança receberá Flavia Salum, professora de direito internacional público e privado e direito internacional dos direitos humanos e o historiador e pastor metodista Ziel Machado, que também é professor do Seminário Servos de Cristo e presidente de honra da International Fellowship of Evangelical Students (IFES).
 
Diálogos de Esperança é uma iniciativa da Aliança Evangélica, Editora Ultimato, Tearfund e Visão Mundial. Ancorada por Valdir Steuernagel, a live acontece na próxima terça-feira, 26 de outubro, às 18h, no canal da Editora Ultimato no Youtube e Facebook simultaneamente.
 
Saiba mais
Diálogos de Esperança
Tema: "O papel da Igreja no Estado laico"
Data: 26 de outubro de 2021
Horário: 18 horas
Iniciativa: Editora Ultimato, Aliança Cristã Evangélica, Tearfund e Visão Mundial
 
Participantes
  • Flávia Salum - cristã, advogada, atuando em direito internacional – imigração, professora de direito internacional público e privado e direito internacional dos direitos humanos. Pós-graduada, mestre e doutora em direito internacional. Humanitária, pesquisadora com área de interesse em Responsabilidade de Proteger (R2P) , conflitos entre árabes e Israel, refúgio, direitos humanos, tráfico humano e escravidão moderna. Flávia também é autora de livros na área de direito e direito internacional
  • Ziel Machado é pastor metodista, possui graduação em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduação em teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana, especialização em cristianismo contemporâneo no London Institute for Contemporary Christianity – LICC-UK, mestrado em ciência da religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é colaborador do Centro de Estudos Teológicos Interdisciplinários – CETI, professor da Faculdade Latino Americana-FLAM e vice-reitor Acadêmico do Seminário Teológico Servo de Cristo. Presidente de honra da International Fellowship of Evangelical Students – IFES
  • Filipe Hermanson, advogado público, doutorando em direito constitucional e assessor de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Notas
1. As Grandes Descobertas do Cristianismo. Editora Loyola. Rio de Janeiro. 2005.
2. Artigo 72 da Constituição: “Todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do direito comum”.

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