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Opinião

Juventude, arte e cooperação

A história de ARVICRIS – Artes Visuais Cristãs
 
Por Marcia Macedo d"Haese
 
Esta nota foi preparada a convite da comissão à frente do projeto Legado & Louvor.
 
Em janeiro de 1980, Hialmar d’Haese, membro da Igreja de Cristianismo Decidido em Curitiba, ABUense, deu uma palestra sobre tecnologia e fé cristã a um grupo de jovens da igreja. Depois dessa reunião, alguns dos participantes ficaram espontaneamente discutindo sobre o assunto e resolveram elaborar propostas.
 
Entre estes jovens, estava Dieter Fuchs – que tinha chamado para fazer filmes cristãos e havia decidido investir sua vida neste ministério – e Carlos Tadeu Grzybowski, o Catito – que escreveu a primeira história do Smilinguido. Esses jovens liam autores relevantes para a fé cristã, entre eles o autor inglês das crônicas de Narnia, C. S. Lewis. Entre eles, começaram a surgir ideias para trazer esse estilo de comunicação, contos de fadas, onde a vivência do personagem transmitia os valores, ao invés do tradicional estilo fábula, onde os conceitos são transmitidos como lições de moral e regras. O objetivo era comunicar do jeito brasileiro, mostrando a cultura do país, a partir de situações e personagens que representassem o Brasil.
 
Havia muitas questões a considerar. Que personagem? Qual o público? Que aspecto nacional, já que existe uma diversidade tão grande? Quais recursos e equipamentos? Hialmar sabia que eu tinha um caderno de desenho com muitas figurinhas, entre as quais uma formiguinha estilizada. Alguém no grupo disse: “Faremos um tamanduá bandeira, engolir a formiga lá na floresta amazônica!” E, a partir disso, o Catito escreveu a primeira história, uma paráfrase da história bíblica de Jonas.
 
Tudo era muito divertido e no grupo havia muita cooperação, as ideias e recursos vinham sendo acrescentados a cada passo, a cada reunião. Até o nome, Smilinguido, foi oficializado depois da primeira versão, (era Zecão), como resultado de uma das conversas animadas em que o Hialmar disse para o grupo que para Deus tudo precisa ser bem feito, com excelência e qualidade, e não em cima de um papelzinho fraco e “smilinguido”.
 
 
Os primeiros audiovisuais dessas paráfrases bíblicas foram produzidos como um primeiro passo para a produção de um filme, como era o sonho do grupo.
 
Smilinguido e as Sauvitas (Jonas e o povo de Nínive), Smilinguido o Trovador (Daniel na cova dos leões), Smilinguido – Resolve esta (a conversão e transformação do pecador), Smilinguido, Piriá e Cia – (a fé e a oração), Smilinguido em Verdadeiro Tesouro (justiça, valores materiais e espirituais), Smilinguido no Formigueiro das Antenienses (Paulo em Atenas), Smilinguido em Alta Fidelidade (resistindo a tentação).
 
Até a produção do primeiro filme, muita coisa precisou acontecer e muito material impresso foi produzido: livros de histórias, (Smilinguido e a Anta), marca-páginas, cartões, camisetas, muitos produtos.
 
Em 1990 ARVICRIS e Luz e Vida, a editora da mesma denominação daquele grupo de jovens, decidiram juntar forças para fazer o desenho animado do Smilinguido. Muitos membros contribuíram financeiramente para que a ideia se tornasse possível.
 
O Smilinguido ganhou novas proporções. Toda a sua turma – Piriá, o Mestre Formisã, a Rainha Formosa, os guardas, mensageiros, Moloidão e Molengão (nomes negativos) depois Talento e Tolero (nomes positivos), todos foram repaginados e surgiu uma turminha de crianças formigas, incluindo Faniquita, Forfo, Pildas, etc.
 
Durante os anos da produção do filme “Moda amarela”, foram sendo acrescentados muitos produtos, que a Editora Luz e Vida distribuía: histórias de fantoches, jogos, quebra cabeças, figurinhas e os primeiros álbuns de quadrinhos escritos por David Araújo: Smilinguido e os Cupíntios, Smilinguido em Cheio de Energia, Smilinguido em “O que”.
 

“Moda Amarela”, o primeiro desenho animado, ficou pronto em 1995 e começou a ser distribuído em 1996 e a ele se seguiu “A Invasão” e, depois, “Histórias de formigas”.
 
Muitas videotiras de 30 segundos para TV também foram produzidas nesse tempo, e nasceu um grupo de teatro, em que o Smilinguido se apresentava com uma técnica oriental de manipuladores aparentes, Bunraku.

ARCO Arte e Comunicação e MIG MEG Produções
Em 1997, a fusão da ARVICRIS e Luz e Vida ficou apenas como Editora Luz e Vida.
 
Em maio de 1997, Hialmar e eu começamos um novo caminho com outros personagens e deixamos que o Smilinguido continuasse sendo marca de criação e produção da editora, elaborando e entregando um registro com um manual de orientação para a equipe de criação que então seria supervisionada pela Editora Luz e Vida.
 
Complementando o contexto de insetos e simbologias (uma sociedade de pequenos que se relacionam com o grande Criador, como no mundo do Smilinguido), nasceu a linha Mig Meg, (apelido de Miguel e Margarete), para abordar mais diretamente a questão familiar, escolar, social e espiritual no que tange à pessoa de Jesus como Filho de Deus e Filho do Homem, e a editora ARCO Arte e Comunicação foi formada com os mesmos propósitos iniciais da ARVICRIS.
 
Os novos personagens também foram melhorando seu formato e elementos característicos com o tempo.
 
As abordagens procuravam relacionar os valores bíblicos com o cotidiano das diversas habilidades do ser humano para promover identificação com o leitor em seus aspectos psicológicos, físicos, sociais e espirituais: o esporte, a música, a gastronomia, a estética, o conhecimento, pesquisa, estudo, necessidades.
 
Também foram introduzidos meios para levantar as questões, nos personagens Spot, (criativo e bem-humorado) e Buzz (crítico e rabugento).
 
O novo trabalho começou produzindo livros, cartões, histórias ilustradas com trilha sonora (os CD Books), e depois cantatas temáticas (compostas por músicos e teatrólogos, como Marcos Schreiber, Selma e Sonia Asprino, Ana Luiza de Geus, Ismael Scheffler), onde Mig, Meg e a turma atuam como protagonistas e/ou figurantes.
 
Hoje, Mig Meg Produções é uma editora virtual, que ainda cria suas produções e as distribui de forma digital.
 
A história é bonita, difícil e longa. Muitos nomes poderiam ser citados. O legado deixado testemunha a fidelidade de Deus, que cuida, dirige, sustenta, abençoa ao ser humano limitado, falho e pecador.
 
Somos imensamente gratos. Deus ama e salva da morte, completando a obra que começou transformando em filho aquele que crê em Jesus e o segue. Esta é a mensagem que experimentamos e comunicamos.
 
Louvado seja o Senhor.
 
  • Márcia Macedo d’Haese, ilustradora.

  

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