Por Escrito
08 de fevereiro de 2018- Visualizações: 4227
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Crer em Cristo é o que há de mais valioso
Fui criada em lar católico e sempre fui ativa em minha comunidade, onde cheguei a concluir minha primeira comunhão. Eu tinha uma visão autoritária como católica em relação aos cristãos evangélicos e, baseada no que eu acreditava, os considerava falsos cristãos. Isso perdurou até o início da minha adolescência, eu achava suficiente que minha vida fosse baseada na doutrina católica, mas não sabia como era a vida à qual Cristo realmente me chamava.Mas, com o tempo, essa minha visão mudou. Eu era aluna de uma Instituição Social Evangélica* e lá estive por mais de doze anos. Este contato por tantos anos me levou a refletir sobre quem eu era e quem realmente eram as pessoas que trabahavam nela, a maioria evangélica. Passei a notar como éramos tão bem cuidados por elas e como eram diferentes, éramos servidos o tempo todo de alguma forma por pessoas que eu via trabalhando ali e por outros que oravam e contribuíam com a Instituição. Isso fazia eu me sentir privilegiada e especial, principalmente por receber deles o que tinham de melhor, a vida com Cristo.
Ao olhar essas pessoas, que viviam de maneira diferente, notei como o momento de devocional era importante e que a oração era feita de modo simples e pessoal, aquilo passou a me encantar. Descobri que Deus não queria de mim apenas uma doutrina visível e cheia de obras, mas sim que o meu coração a ele entregasse, e eu precisava buscar isso para ter uma vida cristã verdadeira.Nessa busca, descobri um grupo de adolescentes da igreja que apoiava a Instituição e a acolhida foi muito boa, pois tinham um líder sempre espontâneo e alegre. Todos os sábados havia encontros na casa de um dos adolescentes onde cantávamos, fazíamos a leitura da Bíblia, orávamos juntos e no fim comíamos e conversávamos. Estes momentos foram importantes, pois neles consegui aprender e ouvir mais sobre Deus, e mais do que nunca desejava ser como aquelas pessoas. Não demorou muito e eu quis fazer parte daquela comunidade.
Mas não era tão simples, pois eu era de uma família tradicional católica e notava que minha mãe ficava chateada ao falar sobre o meu desejo de me batizar, seria como abandoná-la. No entanto, acredito que por reconhecer a minha alegria e saber que eu estava buscando me aproximar de Cristo, ela se rendeu. No fim de 2015 ela e meu pai me acompanharam no dia em que professei a minha fé diante da Igreja.
• Laís da Silva tem 19 anos, é estudante de Pedagogia na UFV e membro da Igreja Presbiteriana de Viçosa.
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