Opinião
20 de abril de 2022- Visualizações: 13427
comente!- +A
- -A
-
compartilhar
Cinco mulheres brasileiras que você precisa conhecer
Por Rute Salviano Almeida
A heroína de Craônópolis, Noemia Campêlo, missionária batista pioneira no campo indígena, que nos ensina a importância do conhecimento prévio do campo missionário para partir mais preparado. Contudo, ela foi a primeira e foi natural tudo que lhe ocorreu. Mas, a fidelidade à sua vocação, o amor aqueles que, sem entender o evangelho de Cristo, até roubavam seus poucos pertences, sua conformação e insistência em continuar no campo, e, por fim sua alegria diante da morte precoce (deixando dois filhos pequenos) quando afirmou que se o céu é tão lindo não há por que chorar na hora da separação, foram surpreendentes, até para seu próprio esposo.
A esposa de pastor e educadora presbiteriana: Cecília Siqueira, que partiu do distante Nordeste para o campo mineiro e juntamente com seu esposo, o reverendo Cícero Siqueira, transformou a cidade de Presidente Soares em uma “cidade sem pecado”: evitando o fechamento do Colégio Evangélico com muita dedicação e trabalho, pastoreando a Igreja Presbiteriana do Alto Jequitibá e pastoreando cada aluno na igreja e na escola, que se tornaram grandes líderes e pessoas influentes na região.
E o que dizer de Anna Bagby, a educadora, missionária, evangelista, fundadora de escola e igreja? Ela não desejava que seus filhos esfriassem na fé e disse que preferia vê-los mortos fisicamente do que mortos espiritualmente. Anna passou pela perda trágica de 3 filhos e pelo desaparecimento de outro, em pleno início de carreira como médico. Só Deus e a grande vocação que ela possuía foram capazes de a manterem em pé.
Marcolina Magalhães foi a bandeirante do sertão, aquela que não conseguia, quando jovem, fazer visitas, pois seus pés doíam muito ao andar. Pois bem, ela caminhou léguas e léguas levando o evangelho ao povo sofrido do sertão de Goiás, na atual região do Tocantins. Sua história me inspirou a ponto de escrever, um versinho:
Termino o artigo (no livro têm muito mais histórias comovedoras e modelos a serem imitados) com a linda visão dos céus de Stela Dubois, uma educadora, musicista e, principalmente uma mulher avivada, que vivia em comunhão com Deus. Stela passou por uma cirurgia do coração e foi declarada morta. Nesse momento ela sentiu que dois anjos a levavam aos céus, e se sentiu muito feliz por não possuir corpo, mas só desfrutando da alegria de ver a cidade santa e entender que, a respeito dos céus, tudo é verdade. Voltando ao corpo, contou à sua filha o que vivenciou e escreveu um lindo poema sobre o assunto.

Nossas pioneiras foram tremendas, na fé, na coragem, na criatividade, na vocação, no amor a Deus e ao próximo, no amor a Palavra de Deus e sua divulgação etc.
Entre tantas pioneiras, quero destacar cinco que, com certeza, só ao ler esses breves resumos, farão brotar um desejo de conhecer toda a história maravilhosa delas:
A heroína de Craônópolis, Noemia Campêlo, missionária batista pioneira no campo indígena, que nos ensina a importância do conhecimento prévio do campo missionário para partir mais preparado. Contudo, ela foi a primeira e foi natural tudo que lhe ocorreu. Mas, a fidelidade à sua vocação, o amor aqueles que, sem entender o evangelho de Cristo, até roubavam seus poucos pertences, sua conformação e insistência em continuar no campo, e, por fim sua alegria diante da morte precoce (deixando dois filhos pequenos) quando afirmou que se o céu é tão lindo não há por que chorar na hora da separação, foram surpreendentes, até para seu próprio esposo.
A esposa de pastor e educadora presbiteriana: Cecília Siqueira, que partiu do distante Nordeste para o campo mineiro e juntamente com seu esposo, o reverendo Cícero Siqueira, transformou a cidade de Presidente Soares em uma “cidade sem pecado”: evitando o fechamento do Colégio Evangélico com muita dedicação e trabalho, pastoreando a Igreja Presbiteriana do Alto Jequitibá e pastoreando cada aluno na igreja e na escola, que se tornaram grandes líderes e pessoas influentes na região.
E o que dizer de Anna Bagby, a educadora, missionária, evangelista, fundadora de escola e igreja? Ela não desejava que seus filhos esfriassem na fé e disse que preferia vê-los mortos fisicamente do que mortos espiritualmente. Anna passou pela perda trágica de 3 filhos e pelo desaparecimento de outro, em pleno início de carreira como médico. Só Deus e a grande vocação que ela possuía foram capazes de a manterem em pé.
Marcolina Magalhães foi a bandeirante do sertão, aquela que não conseguia, quando jovem, fazer visitas, pois seus pés doíam muito ao andar. Pois bem, ela caminhou léguas e léguas levando o evangelho ao povo sofrido do sertão de Goiás, na atual região do Tocantins. Sua história me inspirou a ponto de escrever, um versinho:Quão formosos foram
Esses benditos pés que levaram o evangelho
Ao abrasante e árido sertão.
Mesmo inchados, doídos e judiados
Prosseguiram sem parar
Para anunciar, em Cristo, a salvação.
Termino o artigo (no livro têm muito mais histórias comovedoras e modelos a serem imitados) com a linda visão dos céus de Stela Dubois, uma educadora, musicista e, principalmente uma mulher avivada, que vivia em comunhão com Deus. Stela passou por uma cirurgia do coração e foi declarada morta. Nesse momento ela sentiu que dois anjos a levavam aos céus, e se sentiu muito feliz por não possuir corpo, mas só desfrutando da alegria de ver a cidade santa e entender que, a respeito dos céus, tudo é verdade. Voltando ao corpo, contou à sua filha o que vivenciou e escreveu um lindo poema sobre o assunto.
Nossas pioneiras foram tremendas, na fé, na coragem, na criatividade, na vocação, no amor a Deus e ao próximo, no amor a Palavra de Deus e sua divulgação etc.
Aprendemos muito com elas e desejamos ser um pouquinho assim. Que o Senhor nos abençoe nesse propósito e que, vocês, queridos leitores, sintam vontade e se disponham a ler, a conhecer e a imitar comportamentos tão sábios e motivadores.
Leia mais:
Mestre em teologia e pós-graduada em história do cristianismo, é autora de Vozes Femininas nos Avivamentos (Ultimato), além de Vozes Femininas no Início do Cristianismo, Uma Voz Feminina Calada pela Inquisição, Uma Voz Feminina na Reforma e Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro (Prêmio Areté 2015).
- Textos publicados: 25 [ver]
20 de abril de 2022- Visualizações: 13427
comente!- +A
- -A
-
compartilhar

Leia mais em Opinião
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Quem são e o que querem os evangélicos na COP30
- Dicas para uma aula de EBD (parte 1): Planeje a aula e o seu preparo pessoal
- Homenagem – Márcio Schmidel (1968–2025)
- Ultimato na COP30
- Vaticano limita a devoção a Maria na Igreja Católica
- Com Jesus à mesa: partilha que gera o milagre
- Acessibilidade no Congresso Brasileiro de Missões (CBM) 2025
- Sociedade Bíblica do Brasil dá início ao Mês da Bíblia 2025
- Geração Z – o retorno da fé?
- Dicas para uma aula de EBD (parte 2): Mostre o que há de melhor no conteúdo
(31)3611 8500
(31)99437 0043
Transformação das Tormentas em Boa Esperança
Gênesis: a novela que fazem da novela
Encerrando o ano litúrgico – Jesus vem!
John Stott e a solteirice





 copiar.jpg&largura=49&altura=65&opt=adaptativa)


