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Palavra do leitor

O barco está na água...

O barco está na água, é o seu leito, é o seu “habitat”, mas ele não é a morada das águas, ele tem que estar acima delas, tê-las sob o seu inteiro domínio; o adentrar de águas no barco é a sua condenação ao desastre, ao naufrágio, à morte; é a sua
“titanicquização”.

Lemos, em 12.09.2012, em um texto devocional de um respeitado e querido irmão na fé, Dieter Steiger, que “o barco encontra-se na água, porém, a água não deve entrar no barco” [Devocionário “Uma vez ao dia – 366 Meditações”].

Embora o enfoque tenha sido outro, associamo-lo à Oração Sacerdotal do Senhor Jesus:
“Não peço [ó Pai] que os tires do mundo [os cristãos], mas que os preserves do mal” (Jo 17 15).

Estamos no mundo, como os barcos nos mares e rios estão, mas não podemos nos contaminar com as coisas desse nosso planeta: o que não é da aprovação do Senhor Nosso Deus: os maus costumes, as palavras torpes, as ofensas, os crimes de qualquer ordem, os vícios, o pecado; e pecado é tudo aquilo que contraria a vontade de Deus, e a vontade do Pai, sempre, é boa e agradável.

O pecado pode ser, em uma fração de segundos, minutos quiçá, um prazer, algo ligeiramente gostoso, uma satisfação mui rápida, mas, no fim, leva à ruína. Também o tema central deste texto não é o pecado, não é a transgressão aos preceitos divinos.

A Palavra de Deus afirma que “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1Co 6 12).

Podemos, por exemplo, até afirmar que “fumar não é ilícito” [não há nenhuma lei que assim o classifique], mas fumar não convém à saúde das pessoas.

É um dos maiores males existentes no mundo, mal que termina em sérias e perigosas doenças, como enfisema pulmonar, câncer nos seus mais variados tipos: pulmão, boca, laringe, estômago, leucemia; e ainda outras moléstias como: infarto do miocárdio, impotência sexual, bronquite, trombose, aneurisma arterial, angina, infecções respiratórias, etc., várias até incuráveis.

Na semana anterior, a maior produtora de cigarros, no Brasil, “entrou na Justiça com uma ação para tirar do ar um comercial de TV, de 30 segundos, e o site de uma campanha [a ONG que patrocina o anúncio] que visam proibir a venda de cigarros em caixas de bares, padarias e supermercados” (FSP. 21.09.2012 – pág. C1).

Referido filminho aponta para o fato de que há propaganda de cigarros nesse comércio, bem acima do chiclete e dos doces, mercadorias estas muito procuradas pelas crianças.

A colocação de cigarros, nessa posição estratégica, subliminarmente, induz a atenção das crianças para o produto, que, mais tarde, vai ser desejado e consumido por elas.

A mensagem, contestada pela produtora dos cigarros, diz: “A indústria do tabaco vem cada vez mais camuflando seus produtos e adicionando sabores para atrair crianças e adolescentes no consumo do cigarro. Ajude a mudar essa situação” (FSP. idem).

É o que estamos começando a fazer com esse vídeo; em um primeiro momento, colocando-o em nosso blog, em seguida seguiremos apoiando a ideia, com outras atitudes esclarecedoras.

Uma especialista em pontos de venda disse ao mesmo jornal (pág. C3): “caixa de bar e padaria são o ponto mais quente desses locais. É por isso que a indústria do cigarro investe nessas áreas. Doces ficam na altura das crianças; cigarros logo acima”, e conclui “quando crescer, a criança associa o cigarro ao mundo de gostosuras. Isso fica na memória”.

É, para muitos, um caminho sem volta: do tabaco à maconha; da maconha à cocaína; da cocaína ao crack; e do crack à morte física e espiritual.

Como cristãos, temos que lembrar o que diz a Palavra de Deus a respeito do nosso corpo: ele é “o templo do Espírito Santo” (1 Co 6 19 ); logo, temos de preservá-lo dos males que o adoentam e o destroem; o cigarro é, talvez, o maior mal que nos contamina fisicamente, destruindo o santuário do Santo Espírito de Deus.

Na infância, residíamos em Belo Horizonte, onde nascemos, e quase na esquina de nossa rua havia uma enorme fábrica de cigarros.

Uns 32 anos depois fomos à capital mineira, a serviço, sobrou tempo; fomos, a pé, do centro até à nossa rua. Cerca de 4 ou 5 quarteirões antes já sentíamos, no ar, um odor sufocante de fumo.

A nossa rua ainda estava lá, mas as residências não mais; a indústria se expandiu por todo o quarteirão: uma agressão à cidade e aos pulmões dos moradores e transeuntes das imediações!

Podemos estar no mundo, como os barcos nas águas estão, mas não devemos permitir que as águas entrem em nosso barco, o invadam, isto é, não podemos nos deixar ser dominados pelos destruidores males deste mundo de sutilezas, de doutrinas vãs, falsas e aniquiladoras.

Assim, vamos proteger a infância, os menores indefesos, das malignidades que aí estão, sutilmente postas, à mercê da inocência e da pureza daquelas dos quais “é o Reino dos Céus”, as crianças (Mc 10 14).
São Paulo - SP
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