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Palavra do leitor

Escorregão...e um tombo fenomenal!

Quando crianças [somos 5 irmãos], nunca quebramos um braço, uma perna, um dedo sequer, como é comum às crianças. Éramos comportadíssimos demais para a idade? Será?

Para não dizer que nunca quebramos nada, por volta de uns 9 anos de idade, estávamos pulando de carroça em carroça, junto com a maninha "predileta" [única], em uma cocheira ao lado de casa, depósito das carroças construídas na carroceria do dono da casa, e o tombo foi feio, ocasionando 3 pontos na cabeça; mas ficou só nisso!

Em compensação, na melhor idade, já engessamos o pé direito [para ir trabalhar tinha que ser de muleta] e, em outra oportunidade, o braço esquerdo, sendo necessária uma cirurgia, pois esfarelou a cabeça do rádio, e no punho estilhaçaram as 2 extremidades.

Disse o médico que ficaríamos com redução de movimentos, o que não ocorreu pela graça de Deus.

Mas não vamos dissertar sobre os tombos familiares, os tombos "Torres Alves", pois não caberiam em uma página as histórias dos engessamentos de nosso filho primogênito.

Deus não esconde, na Bíblia, que é a sua Palavra, os escorregões de seus servos mesmo que importantes; revela-os todos, mas, também, perdoou todos aqueles que se arrependeram, confessaram e deixaram a prática de pecados: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28. 13). Ênfase em "deixa".

Vamos, respeitosamente, citar alguns casos desses servos de Deus que escorregaram e se viram em más situações, mesmo que momentâneas.

Escorregou Adão em sua desobediência e foi parar nos braços de satanás travestido de serpente (Gn 3 1-24).

Escorregou Caim na sua inveja e terminou por matar o próprio irmão Abel, cometendo o primeiro crime de morte da história mundial (Gn 4 8).

Escorregou o rei Saul de sua arrogância e foi consultar uma pitonisa, com o que desagradou a Deus, perdeu o trono e terminou por enfiar a sua própria espada no peito (I Cr 10 13-14), caindo sobre ela [primeiro suicídio da história].

Escorregou o rei Davi de sua realeza, pela concupiscência, e caiu no leito do adultério com Bate-Seba (II Sm 11 4), que engravidou, mas perdeu o filho.

Escorregou o rei Salomão da sua sapiência e tombou nos braços da idolatria, perdendo o seu reinado (I Rs 11 9-11).

Escorregou o Apóstolo Pedro de suas bravatas e se viu envolvido com o medo, por causa do qual negou 3 vezes conhecer o Seu [e nosso] Senhor Jesus (Jo 18 27).

Escorregou Judas [Iscariotes] de sua ganância e foi parar no abismo do suicídio (At 1. 18) como um ser desesperado pela ação de ter traído e entregue o Seu [e nosso] Mestre Jesus.

Escorregou Esaú de sua gula [por um prato de lentilhas] e ficou sem o seu direito e a bênção da progenitura (Gn 25 32-34 e 27 1-46).

Escorregou o profeta Jonas de sua preguiça e foi parar no estômago de um peixe grande [a Bíblia não fala em baleia] jogado que foi ao mar pelos tripulantes do navio no qual ele fugia de Deus (Jn 1 17).

A humanidade nada mudou e, como nos primórdios, continua tropeçando, escorregando e levando solavancos.

“Mas o solavanco de Deus é necessário, é curador, é restaurador (...). É muito melhor ser corrigido por Deus do que ser encostado para sempre por ele” (Rev. Élben César – Pastorais para o Terceiro Milênio – Editora Ultimato).

Em 13 de janeiro último um Transatlântico, Costa Concórdia, na Ilha de Gíglio – Itália- com 4.229 pessoas a bordo, desviou-se de sua rota, sem autorização superior da Capitania dos Portos, porque o Comandante Francesco Schettino, “vitima dos próprios instintos” (sic) resolveu homenagear um amigo, dando-lhe um “oi”; próximo da praia bateu em uma pedra em águas rasas, sofrendo avarias, vindo a virar e afundar parcialmente.

Escorregou Schettino da sua impetuosidade e, “de repente, como o navio estava a uma inclinação entre 60 e 70 graus, eu escorreguei e parei em um dos botes” (sic), disse ele a um jornal italiano; foi um tombo fenomenal!; quando deveria, como comandante, ser o último a abandonar a embarcação, norma universal em relação a navios que naufragam.

Essa foi a sua alegação, em 18.01.2012, publicada na mídia em 19.01.2012. Agora, ele já reconhece a culpa dizendo que quando o barco começou a virar saiu dele.

Em resumo, não há correção de rumo, de caráter, de princípios, de pecados por eventuais qualidades próprias das pessoas, por esforços humanos, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3. 23).

Nos casos acima enunciados houve os que se arrependeram, confessaram a Deus os seus pecados, deixaram-nos e, assim, alcançaram o perdão pela Graça, desse Deus que é perdoador daqueles que o buscam com sinceridade de propósitos.

O perdão já foi dado, na cruz, pelos nossos pecados passados, presentes e futuros, bastando a nós, servos infiéis e recalcitrantes, apenas a ação íntima e pessoal de nos apropriarmos dessa graça derramada sobre nós mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Jo 1 12).

"Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (I Co 10 12).
São Paulo - SP
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