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Palavra do leitor

Direito de opção!

Vez ou outra fico a recordar atos e fatos passados, daquele tempo de juventude, época propícia para receber, no coração, o Senhor Jesus antes que chegassem os maus dias nos quais poderia dizer: "não tenho neles contentamento!"

"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;" (Eclesiastes 12:1).

Vem, também, à lembrança que muitos amigos convidados para participar da igreja, assistir os cultos ou frequentar a Escola Bíblica Dominical negavam temendo "ser obrigados" a deixar de fazer coisas das quais gostavam; sempre foram esclarecidos que igreja e pastor nada lhes proíbem, cada um tem o direito de escolher fazer o que edifica a si próprio e ao próximo, o que lhe alegra, o que lhe traz contentamento – e, óbvio, colher os frutos do que plantou.

Cada um colhe o que planta, diz a Palavra de Deus: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá. Quem semeia para a sua carne da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé" (Gálatas 6.7-10).

É, na verdade, uma troca de valores, uma substituição de princípios, uma mudança espontânea de vida daquele que encontrou algo melhor, mais elevado do que até então lhe dava alegria, lhe proporcionava satisfação pessoal.

Escrevi, certa feita, "muita gente diz que não quer assumir um compromisso com o Senhor Jesus, tendo em vista que, se o fizer, não poderá mais praticar uma porção de coisas de que gosta; mas, na verdade, via de regra, tais pessoas preferem viver livremente em seus prazeres e em suas concupiscências."

A Palavra de Deus diz: "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" (II Coríntios 5. 17) – outra versão diz "eis que tudo se fez novo."

O que é essa mudança, essa troca espontânea de princípios, essa substituição de valores, de procedimentos, de coisas antigas [por novas]?

• quem odiava, passa a amar o próximo;

• quem vivia triste, passa a alegrar-se;

• quem brigava com tudo e todos, passa a viver a paz;

• quem não suportava contrariedades, passa a ser longânimo;

• quem não tinha boa índole, passa a ser benigno;

• quem era uma pessoa má passa a irradiar bondade;

• quem traia a confiança alheia, passa a ser fiel;

• quem era bravo, passa a exercer mansidão;

• quem perdia as estribeiras [rodava a baiana], passa a ter domínio próprio.

Ou seja, quem vivia na carne passa a viver no espírito [Espírito Santo de Deus] e o fruto do espírito o que é?

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Porém os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" (Gálatas 5. 22-25).

Sem mansidão/domínio próprio não é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade.

Reitero, o cristão não é proibido de fazer nada, a pessoa após receber o Senhor Jesus no coração, com sinceridade de propósitos, deixa espontaneamente "valores menores" para passar a viver uma vida de melhor qualidade, uma existência sadia, conforme a Palavra de Deus nos ensina; ou seja, passa a se comportar dentro de "melhores valores", "melhores princípios": sociais, morais, éticos, e, principalmente, espirituais.

Viver as características do fruto do Espírito é totalmente incompatível com as obras da carne; por isso a pessoa, realmente convertida ao Senhor Jesus, é nova criatura, as coisas velhas, do passado, são abandonadas, trocadas pois tudo se faz novo.

"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus" (Gálatas 5. 19-21).

Se a pessoa exerce o seu direito de opção [livre arbítrio] deixando as coisas antigas para trás, e assume ser nova criatura, se era considerada uma pessoa de má fama, fica conhecida pela boa fama, pelo procedimento sadio, pela vivência de atitudes como as descritas pelo Apóstolo Paulo em carta à Igreja de Filipos:

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4. 8).

Simples assim, assuma o seu direito de opção!
São Paulo - SP
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