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Palavra do leitor

As seis estações de uma igreja viva - parte 3 (Final)

<< parte 2

Ultima parte deste fascinante artigo, leia os três episódios da série!
É durante a estiagem que acontecem a maioria das divisões na igreja, as contendas, os questionamentos, as confusões, muitas pessoas se desviam e saem do caminho. Não é qualquer igreja como um corpo, que consegue sobreviver a uma estiagem e sai ilesa, e normalmente, nesta estação, ela só tem três opções: se preparar para as dificuldades, entrincheirar-se e lutar. Não é Deus que programa o mal, mas ele é todo poderoso para usar qualquer situação em benefício dos seus.

Por isso, é nesta estação que ele faz a peneira, e separa os que são leais ao Deus da benção dos que são leais somente as bênçãos de Deus. É aqui que ele cospe os mornos, que não são quentes e nem frio, é quando nos cura e nos ensina as lições mais profundas da vida cristã. Também é nesta estação que ele nos faz a grande pergunta: você me quer só durante os bons tempos ou me quer também nos tempos de seca? Para você que o quer também em tempos de seca, só há três coisas sábias a fazer: apegar-se a Ele, resistir ao inimigo e morrer para si mesmo.

6° Estação: Período das chuvas
A estação das chuvas, é quando a igreja viva volta a sorrir, está de maré alta outra vez. Volta a empolgação, a alegria é contagiante, o amor é inegável, a realidade é inconfundível, a presença de Deus é evidente. É como se voltasse ao tempo ao primeiro amor de logo que se tornou cristão, só que não é só você que sente isso, toda a igreja está no mesmo Espírito, o visitante chega e fica impressionado com esta visão, e logo quer fazer parte também deste povo feliz e alegre.

É nesta estação que a igreja mais cresce numericamente, e sem se fazer muito esforço, e Cristo conquista o coração de muitos. Esse período também é conhecido como avivamento, um revigoramento espiritual, uma maré alta elevadíssima do Espírito Santo de Deus na vida de todos. É quando os irmãos se reúnem e ninguém quer ir embora, basta falar o nome de Jesus e as pessoas se convertem, o dia do pentecoste foi um tempo assim, felizmente, pelo fato do corpo da igreja na terra ser mortal, feito de seres humanos, um avivamento neste nível não dura muito tempo, se não, todos se sobrecarregariam e nosso corpo não suportaria.

Considerações
Vejam a importância de se reconhecer a humanidade dos irmãos que constituem a igreja, e de compreender as fases pelas quais todos nós passamos como igreja viva, e o quanto poderíamos evoluir muito aprendendo como os nossos antepassados viveram e como somos tão parecidos com eles ainda hoje. Nós ainda passamos pelos mesmo problemas e dilemas, e não somos obrigados por Deus a ter uma vida de fantasia imutável dentro da igreja, sem expressar nossa humanidade, sendo motivados a sermos sempre alegres, cantando e orando, como se nada estivesse acontecendo, e continuar chorando e sofrendo sozinhos em casa.

Mas o que se vive hoje na maioria das congregações, não é muito bem essa realidade, é como se os irmãos, ao aceitarem a Cristo, perdessem as emoções, recebessem um carimbo de imunidade contra crises existenciais, contra os dilemas, sofrimentos, necessidade, estresses, como se tivessem imunidade a qualquer doença, como se não fosse mais sensível a dor, a sentimentos, e por isso deverá estar sempre sorrindo e feliz dentro da igreja e diante de seus irmãos, mesmo que sua vida financeira, profissional e familiar esteja toda arruinada. Enquanto todos nós sabemos, que há momentos em nossa vida que as palavras não resolvem, nós só queremos chorar, não conseguimos orar, muito menos ler a bíblia.

Como estar sempre feliz dentro da igreja e com os irmãos, se o meu coração está abalado, com crises no relacionamento, sem dinheiro para pagar as contas, o aluguel atrasado, sem nada para comer em casa? Como jejuar se eu já passo fome dia sim e dia não em casa? É por isso que a bíblia fala que o Espírito Santo tem a capacidade de ouvir nossos gemidos inexprimíveis, é porque sofremos, e como os apóstolos, somos afetados pelas emoções, é também por isso que o senhor nos manda carregar a cruz um do outro, chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.

É por isso também que eu não posso ver o irmão sofrendo, com o olhar triste, cabisbaixo, sem vontade de louvar, de orar, de jejuar, e simplesmente, insensivelmente dizer: levanta essa cabeça meu irmão, está se deixando levar pelas circunstância da vida, você é filho do rei, dono do ouro e da prata, sem fazer nada para tentar ajudar e compreender o sofrimento do meu irmão. O irmão já sabe de tudo isso que você falou, mas neste momento não tem forças para continuar lutando, já é muito difícil estar passando por uma experiência dolorosa na vida, mas é muito pior, ser repreendido ou ser acusado de culpado pela sua própria dor, algo muito comum dentro das igrejas. É como se alguém estivesse morrendo afogado na sua frente e você em vez de procurar fazer algo para ajudá-lo, fica só gritando da margem, o acusando e fazendo se sentir culpado pelo seu afogamento.
Manaus - AM
Textos publicados: 38 [ver]
Site: http://registrocientifico.blogspot.com/
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