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Certo humanista americano, no inicio dos anos 70, declarou: " - eu gostaria de comprar três dólares de Deus. " Uma quantidade que não chegue a explodir a minha alma e nem venha incomodar meu sono, só o suficiente para garantir-me um copo de leite quente e uma soneca ao sol. Não quero dele uma quantidade tão grande que me faça amar os negros, senti compaixão dos miseráveis, amar os catadores de lixo. Quero êxtase, e não transformação pessoal quero calor de um ventre materno, não um novo nascimento. Quero um quilo da eternidade em um saquinho de papel.. Por favor, dá-me três dólares de Deus.
Sabe, essa foi a declaração mais sarcástica que já li. Na verdade, o nosso ego não deseja Deus em sua interessa. O ser humano quer manter o SENHOR a uma distância razoável. Três dólares dele é o suficiente. Um saquinho de papel, e mais nada. Apenas o suficiente para manter o senso de culpa nos níveis certos, um pouco abaixo da linha do desconforto; o suficiente para não cair nas chamas eternas.

Jerônimo, ao traduzir o A.T e o N.T em 384, das línguas heb. e gr. para latim, ordenado pelo. papa Dâmaso, cortou, adulterou e enxertou textos no N.T. que circulam hoje, para beneficiar a religião romana. Arrependido, Jerônimo escreveu uma carta ao papa, demonstrando sentimento de arrependimento; conforme a (Enciclopédia BARSA 1976). O pior e que, na reforma de Lutero, mesmo sabendo, não às corrigiu, fato ocorrido com teólogo João F. de Almeida. Eles não pensaram no futuro e nem nos pesquisadores de nossos dias. Um copo de leite, uma soneca, ventre materno. Nada que incomode, que tire o sono. Só isso! Manter o SENHOR a uma distância razoável. Querem êxtase e não transformação interior. Por favor! Dai-me três dólares de Deus e um quilo da eternidade no saquinho de papel.

E o erro continua! Teólogos, Ph.D. e apologistas, detentores de vasto conhecimento sabem dessas adulterações, mas preferem o silêncio, e manter o SENHOR em uma distancia razoável; continuando com a consciência em um nível confortável. Um pouquinho só de Deus!
O SENHOR olha para os 7,3 bilhões de habitantes do planeta e os ver como ovelhas sem pastor. Falta-lhes o verdadeiro conhecimento. Os afoitos dos balcões do comercio da crendice popular estão satisfeitos em alimentar as ovelhas com comida de porcos. Estando bem pra eles, o resto que se explodam. Nos dias de Oseias, ele detonou os sacerdotes (pastores), que não ensinavam o povo. Ele os culpabilizou por omitirem o ensino real.

Fico a me imaginar: a que grupo pertencemos? Aos do primeiro time (elite)? O grupo dos irmãos, ou os do caminho, dos mártires, ou dos cristãos? O dos protestantes, crentes, evangélicos, pentecostais tradicionais, ou neo pentecostais, o grupo dos fieis, dos escolhidos ou outros? Cada um desses tem a sua teologia própria e acreditam que são corretos; satisfazendo-se, apenas, com três dólares de Deus e um quilo da eternidade num saquinho de papel, exemplo: uma replica do templo de Salomão, bons calçados e roupas de glif, casas de luxo para família, carros de ultima geração, saúde, segurança, salário compatível, ser membro de uma instituição religiosa de status e por ai vai. Basta ter o culto de libertação, o culto das primícias, o culto dos milagres, o da prosperidade, o da vitória, o da limpeza espiritual. Vigia povo! Essas loucuras ajudam a manter o nível da consciência. Cadê os apologistas, teólogos para corrigir essa evasão de loucos que desconhecem as regras da Hermenêutica...? O PIOR, É A BRIGA ENTRE ESSES SISTEMAS RELIGIOSOS.

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Opinião do leitor