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14 militantes executados pelo regime militar são homenageados com memorial no Rio de Janeiro

(Adital) Como forma de homenagear 14 militantes presos e executados pelo regime militar brasileiro (1964-1985), o grupo Tortura Nunca Mais inaugurou no dia 11 de dezembro, no cemitério Ricardo de Albuquerque, na cidade do Rio de Janeiro (Sudeste do Brasil), um memorial – o primeiro do país em homenagem a vítimas da Ditadura. Com a presença de integrantes de movimentos, famílias de vítimas e pessoas que à época lutaram contra o regime, os ativistas e suas lutas foram relembrados.
 
"A criação do memorial foi uma forma simbólica de homenagear aqueles que lutaram contra o regime militar fascista. Foi uma ação muito importante, porque para as famílias das vítimas representou o cumprimento de um ritual de velar e enterrar seus entes queridos”, manifestou Victória Grabois, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais RJ.
 
De acordo com a ativista, a ossada dos 14 militantes foi encontrada em uma vala clandestina no cemitério Ricardo de Albuquerque junto com as ossadas de mais de dois indigentes mortos durante a Ditadura. A descoberta deste material só foi possível pela iniciativa do grupo Tortura Nunca Mais e com a ajuda de pesquisadores.
 
Em maio de 1991, o Grupo começou pesquisas no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro com apoio do então vice-governador do Estado Nilo Batista. Após pesquisas no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, na Santa Casa de Misericórdia e por meio de conversas com antigos coveiros, conseguiram a informação de que existia em Ricardo de Albuquerque uma vala clandestina que não constava em nenhum documento do cemitério.
 
A partir da confirmação da existência deste local, conseguiram o apoio do Conselho Regional de Medicina e da Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) e iniciaram a escavação. Foi possível a retirada de 10% das ossadas, que ficaram, por 20 anos, guardadas no Hospital Federal de Bom Sucesso, onde a EAAF fazia pesquisas e estudos para tentar identificar os 14 militantes.
 
Embora não tenha sido possível fazer a identificação por meio do DNA, o grupo Tortura Nunca Mais decidiu trazer as ossadas de volta para o cemitério Ricardo de Albuquerque e homenagear, com a construção de um memorial, 14 homens e mulheres que lutaram até o fim de suas vidas.
 
Segundo Victória, a ideia do memorial já existia há bastante tempo, contudo, a burocracia e a falta de apoio e interesse dos governos municipais anteriores acabaram impedindo que essa homenagem fosse feita antes. A concretização do memorial só foi possível com o apoio do vice-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Muniz, ex-militante egresso do movimento estudantil.
 
Os 14 homenageados para quem o memorial foi construído são: Almir Custódio de Lima, Getúlio D'Oliveira Cabral, José Bartolomeu Rodrigues de Souza, José Gomes Teixeira, José Raimundo da Costa, José Silton Pinheiro, Lourdes Maria Wanderly Pontes, Luis Guilhardini, Mário de Souza Prata, Merival Araújo, Ramires Maranhão do Vale, Ranúsia Alves Rodrigues, Vitorino Alves Moitinho e Wilton Ferreira.

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