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Nesta matéria:

• Doxologia no culto público e na vida diária
• BEM-DITO! Uma coleção de textos de exaltação de Deus
• BEM-DIZ o Senhor, ó minha alma!
• Doxologia, atenção e intenção
• Adoração: unitária ou trinitária?

No Salmo 104 – uma vasta exposição de motivos de exaltação a Deus – o autor faz um apelo a si mesmo: “Bendiz o Eterno, ó alma minha! Louvado seja o Eterno! Haleluiá” (v. 35, Tanah).

É possível crescer na prática da doxologia. Todos os dias, podemos relembrar verdades já assimiladas e procurar por novos motivos para expressar nossa admiração e nossa reverência a Deus, dizendo: “Ó Senhor, meu Deus, tu és tão grandioso! Estás vestido de majestade e esplendor!” (Sl 104.1, NVI).

Ultimato convida você a desenvolver esta prática usando os textos destas páginas e criando a sua própria coleção de doxologias. Nela, você deve depositar não só os motivos bíblicos de exaltação, mas também o reconhecimento da grandeza de Deus que surge de experiências pessoais. Isso significa estar atento ao milagre da dádiva e do agir de Deus.

Para isso, é preciso dedicar tempo para contemplar Deus: “Sem contemplação não se vê a face de Deus, não se ouve a voz de Deus, não se sente o perfume de Deus, não se percebe a glória de Deus”¹. Graças a Deus, podemos contar com o Espírito Santo, que nos ajuda a “reconhecer a glória da Trindade e a adorar a Unidade em sua onipotência”².

A frase de Lutero “O cristão deve ser uma doxologia viva” parece ressoar o verso 12 de Efésios 1: “Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória”.

Notas
1. CÉSAR, Elben M. Lenz. A carruagem de Deus. Ultimato, novembro/dezembro de 2013.
2. Lecionário, Fascículo III, Ano A 2022/2023, p. 34.

Opinião do leitor