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09 de julho de 2025- Visualizações: 2937
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Perigos digitais: campanha expõe ameaças disfarçadas de amizade na internet
É preciso reconhecer os riscos crescentes no ambiente virtual sobre crianças e adolescentes
Por ChildFund Brasil
“Os monstros na internet são reais” é o tema da mais recente campanha do ChildFund Brasil, lançada no México, Guatemala, Honduras, Equador, Bolívia e Brasil. Construída a partir de relatos de adolescentes atendidos pela organização, a proposta da campanha é conscientizar famílias, educadores e a sociedade sobre os riscos crescentes no ambiente digital, como aliciamento, exploração sexual, cyberbullying e manipulações disfarçadas de brincadeiras ou laços de amizade.
Situações como perfis falsos, ameaças, chantagens e tentativas de contato por meio de jogos virtuais têm se tornado cada vez mais comuns. Na pesquisa Mapeamento dos fatores de vulnerabilidade de adolescentes brasileiros na internet, um dos participantes contou que foi abordado por um perfil falso que solicitou o envio de fotos. Mais tarde, descobriu que se tratava de um adulto se passando por adolescente. O relato também revela que ele passou a receber mensagens com ameaças de exposição caso não atendesse às exigências feitas.
“A internet é uma ferramenta poderosa, mas também é um dos ambientes mais arriscados para crianças e adolescentes quando estão sozinhos e sem acompanhamento. Esta campanha tem um objetivo claro: entender como podemos proteger nossas crianças de agressores on-line, que utilizam diversas estratégias digitais para entrar em contato, manipular e violar novas vítimas todos os dias”, afirma Cristina Barrera, diretora regional do ChildFund nas Américas.
Por meio da metáfora dos “monstros”, a campanha personifica os perigos invisíveis da internet. Com vídeos, materiais educativos e recursos gratuitos, o ChildFund oferece apoio a mães, pais, cuidadores e também diretamente a crianças, adolescentes e jovens. Os conteúdos ajudam a reconhecer ameaças, identificar sinais de manipulação e reforçar a importância do acompanhamento adulto na vida digital das crianças.
10 incidentes por segundo
Segundo o relatório ChildLight 2024, cerca de 302 milhões de crianças e adolescentes foram vítimas, no último ano, de captura, divulgação ou exposição não autorizada de imagens e vídeos com conteúdo sexual – o que corresponde a uma em cada oito crianças no mundo. Além disso, esses jovens também enfrentaram pedidos sexuais indesejados por parte de adultos ou outros menores. Os casos ocorrem em uma frequência alarmante: cerca de 10 incidentes por segundo, configurando uma “pandemia invisível” que exige atenção e ação imediata.
A campanha também é direcionada a toda a América Latina, região onde, segundo o estudo Plataformas globais, proteções parciais 2022, da Fairplay, os marcos legais e as ferramentas de proteção digital são menos rigorosos e menos acessíveis do que nos Estados Unidos e na Europa.
Metade dos adolescentes brasileiros já sofreu violência sexual on-line
Mais de 8 mil adolescentes de 13 a 18 anos, de todas as regiões do país – especialmente do Nordeste e Sudeste – participaram do Mapeamento dos fatores de vulnerabilidade de adolescentes brasileiros na internet, pesquisa feita por ChildFund Brasil. O estudo revelou que, com o aumento da idade, cresce também o tempo de uso da internet e a variedade de aplicativos acessados, elevando em até 1,3 vezes o risco de exposição à violência on-line entre jovens de 17 e 18 anos em comparação aos de 15. Em média, os adolescentes passam quatro horas por dia conectados, na maior parte pelo celular e fora do ambiente escolar.
A pesquisa também destacou a predominância do ambiente digital na rotina dos jovens, sendo que 79% dos hobbies mencionados por eles são on-line, como jogos e redes sociais, enquanto apenas 21% envolvem atividades offline, como desenhar, passear ou praticar esportes. Além disso, o estudo mostrou que 54% dos adolescentes brasileiros já sofreram algum tipo de violência sexual na internet, o que representa 9,2 milhões de jovens, com ou sem a interação direta de um agressor.
A campanha completa, com vídeos, orientações e formas de engajamento, está disponível em www.monstrosnainternetsaoreais.com e não somente famílias, mas igrejas, escolas e outras organizações podem aproveitar os recursos disponíveis.
Sobre o ChildFund Brasil
Fundado em 1966, o ChildFund Brasil é uma organização que integra a rede internacional do ChildFund International, presente em mais de 70 países e responsável por impactar positivamente a vida de crianças e suas famílias. No Brasil, a organização atua no desenvolvimento integral e na promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens, especialmente em contextos de privação, exclusão e vulnerabilidade.
REVISTA ULTIMATO – ADOLESCÊNCIA – ONLINE E OFFLINE
Muito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
É disso que trata a edição 414 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Criança, a Igreja e a Missão, de Dan Brewster
» Quando a Igreja Abraça a Cidade
» Adolescente – nem algoz nem vítima – parte 2
» Crianças, adolescentes e o uso excessivo das telas
Por ChildFund Brasil
“Os monstros na internet são reais” é o tema da mais recente campanha do ChildFund Brasil, lançada no México, Guatemala, Honduras, Equador, Bolívia e Brasil. Construída a partir de relatos de adolescentes atendidos pela organização, a proposta da campanha é conscientizar famílias, educadores e a sociedade sobre os riscos crescentes no ambiente digital, como aliciamento, exploração sexual, cyberbullying e manipulações disfarçadas de brincadeiras ou laços de amizade.Situações como perfis falsos, ameaças, chantagens e tentativas de contato por meio de jogos virtuais têm se tornado cada vez mais comuns. Na pesquisa Mapeamento dos fatores de vulnerabilidade de adolescentes brasileiros na internet, um dos participantes contou que foi abordado por um perfil falso que solicitou o envio de fotos. Mais tarde, descobriu que se tratava de um adulto se passando por adolescente. O relato também revela que ele passou a receber mensagens com ameaças de exposição caso não atendesse às exigências feitas.
“A internet é uma ferramenta poderosa, mas também é um dos ambientes mais arriscados para crianças e adolescentes quando estão sozinhos e sem acompanhamento. Esta campanha tem um objetivo claro: entender como podemos proteger nossas crianças de agressores on-line, que utilizam diversas estratégias digitais para entrar em contato, manipular e violar novas vítimas todos os dias”, afirma Cristina Barrera, diretora regional do ChildFund nas Américas.
Por meio da metáfora dos “monstros”, a campanha personifica os perigos invisíveis da internet. Com vídeos, materiais educativos e recursos gratuitos, o ChildFund oferece apoio a mães, pais, cuidadores e também diretamente a crianças, adolescentes e jovens. Os conteúdos ajudam a reconhecer ameaças, identificar sinais de manipulação e reforçar a importância do acompanhamento adulto na vida digital das crianças.
10 incidentes por segundoSegundo o relatório ChildLight 2024, cerca de 302 milhões de crianças e adolescentes foram vítimas, no último ano, de captura, divulgação ou exposição não autorizada de imagens e vídeos com conteúdo sexual – o que corresponde a uma em cada oito crianças no mundo. Além disso, esses jovens também enfrentaram pedidos sexuais indesejados por parte de adultos ou outros menores. Os casos ocorrem em uma frequência alarmante: cerca de 10 incidentes por segundo, configurando uma “pandemia invisível” que exige atenção e ação imediata.
A campanha também é direcionada a toda a América Latina, região onde, segundo o estudo Plataformas globais, proteções parciais 2022, da Fairplay, os marcos legais e as ferramentas de proteção digital são menos rigorosos e menos acessíveis do que nos Estados Unidos e na Europa.
Metade dos adolescentes brasileiros já sofreu violência sexual on-line
Mais de 8 mil adolescentes de 13 a 18 anos, de todas as regiões do país – especialmente do Nordeste e Sudeste – participaram do Mapeamento dos fatores de vulnerabilidade de adolescentes brasileiros na internet, pesquisa feita por ChildFund Brasil. O estudo revelou que, com o aumento da idade, cresce também o tempo de uso da internet e a variedade de aplicativos acessados, elevando em até 1,3 vezes o risco de exposição à violência on-line entre jovens de 17 e 18 anos em comparação aos de 15. Em média, os adolescentes passam quatro horas por dia conectados, na maior parte pelo celular e fora do ambiente escolar.
A pesquisa também destacou a predominância do ambiente digital na rotina dos jovens, sendo que 79% dos hobbies mencionados por eles são on-line, como jogos e redes sociais, enquanto apenas 21% envolvem atividades offline, como desenhar, passear ou praticar esportes. Além disso, o estudo mostrou que 54% dos adolescentes brasileiros já sofreram algum tipo de violência sexual na internet, o que representa 9,2 milhões de jovens, com ou sem a interação direta de um agressor.
A campanha completa, com vídeos, orientações e formas de engajamento, está disponível em www.monstrosnainternetsaoreais.com e não somente famílias, mas igrejas, escolas e outras organizações podem aproveitar os recursos disponíveis.
Sobre o ChildFund Brasil
Fundado em 1966, o ChildFund Brasil é uma organização que integra a rede internacional do ChildFund International, presente em mais de 70 países e responsável por impactar positivamente a vida de crianças e suas famílias. No Brasil, a organização atua no desenvolvimento integral e na promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens, especialmente em contextos de privação, exclusão e vulnerabilidade.
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