Opinião
26 de novembro de 2025- Visualizações: 569
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Dicas para uma aula de EBD (parte 4): Descubra a melhor estratégia para cada conteúdo
O ensino da EBD visa essencialmente apoiar a compreensão da vida no mundo
Por Délio Porto
As igrejas oferecerem a EBD porque valorizam esse modelo de formação. Pode-se dizer que a EBD existe por causa da aula, e o ensino em formato de aulas é a sua tradição. Parece, no entanto, que muitas igrejas já não valorizam a EBD, talvez porque as pessoas estejam à procura de outro formato de reunião.
Dá-se também o caso de as pessoas, repetidas vezes, não encontrarem conteúdos significativo nas aulas, mas continuam a frequentá-la em vista do convívio social. Na verdade, elas também se alimentam de outros antepastos presentes na EBD (no entorno da aula), tais como a presença dos amigos, o senso de pertencimento comunitário, o carisma de um líder, a atenção de um conselheiro, as relações interpessoais, o aperto de mão e o abraço, o cuidado mútuo, a confraternização, a vista panorâmica do rebanho, o sentimento de estar alinhado a uma tradição importante, o engajamento a uma causa, o desfrute de um espaço físico diferente do lar, a atmosfera celebrativa do serviço de liturgia, bem como, o assentimento emocional para com os ritos, os cânticos, as leituras e as prédicas. Esta não é uma referência a pessoas egocêntricas, que vão à igreja para se sentirem agradadas. São componentes que realmente precisam existir neste espaço de convivência.
Perceba quanta coisa está associada ao ensino presencial na igreja. Mas retire a aula e já não será mais uma EBD. Cabe ao professor zelar pela qualidade da aula. Então vamos à quarta parte das dicas para aulas melhores e para ajudar a tornar a EBD um espaço vital nas igrejas.
Estrutura para uma aula visual
Certos tipos de conteúdo pedem apresentação visual e permitem uma aula representada graficamente, não apenas falada. A aula ficará mais interessante com o conteúdo desenhado no quadro na frente dos alunos na forma de um diagrama de fluxo, uma rede de conceitos, um mapa de causa e efeito, uma tabela de contrastes, ou um encadeamento de símbolos, blocos e palavras-chave. A estrutura dessa aula é a progressão desses elementos – desenhos e textos combinados – de modo que o conjunto forme um panorama. O nível de atenção, de participação e de retenção melhora bastante com essa estratégia. Por exemplo, se alguém quiser preparar uma aula sobre “A nova aliança e a Lei de Moisés” terá uma rede intrincada de conceitos para apresentar. Poderá usar como estrutura dessa aula um diagrama, ou mapa de conceitos, referentes ao assunto; veja quantas relações entre os conceitos poderiam ser incorporadas como blocos parciais de um diagrama completo:
Cristo–Lei–Revelação; Nova Aliança–Cristo–Promessa; Antiga Aliança–Lei–Promessa–Fé; Cristo–Expiação–Lei; Expiação–Fé–Frutos do Espírito–Lei; Lei–Espírito Santo–Antiga Aliança–Fé.
Estrutura da aula segundo a natureza do conhecimento
Uma boa possibilidade de estruturar o conteúdo de uma aula é explorar o trinômio conceitos–atitudes–procedimentos (há muita informação sobre esses três aspectos em textos sobre ensino e aprendizagem). Esse trinômio se fundamenta na constatação de que há três diferentes categorias de conhecimento: 1- conceito: é o conhecimento de natureza conceitual que abrange os fundamentos teóricos de um assunto, os fatos irrefutáveis e as doutrinas estabelecidas; 2- atitude: é o conhecimento de natureza atitudinal, que ultrapassa o aspecto puramente intelectual e tangencia aspectos de natureza emocional; um tipo de saber que alcança resultados de empatia e de aspiração vivencial e fomenta mudanças comportamentais; 3- procedimento: trata-se do conhecimento de natureza prática operacional e se refere aos métodos para se executar algo ou uma tarefa.
É possível que o conteúdo pretendido para a aula abranja esses três tipos de conhecimentos. Se for assim, podemos dividir a aula segundo essas categorias: primeiro apresentamos a parte conceitual do assunto. Depois a parte do conteúdo que desperta alguma aspiração, ou alguma atitude pessoal a ser modificada, ou cultivada. E na terceira parte, promovemos o aprendizado de um método, isto é, um procedimento prático necessário para que algo possa ser realizado. Para maior clareza, descrevo a seguir um exemplo de aula de EBD com este formato.

Exemplo da estrutura de aula
Seja o tema da oração o conteúdo de uma aula de EBD. Vamos propor uma estrutura para a mesma aproveitando os três tipos de conhecimento descritos no tópico acima. O desenvolvimento da aula se daria da seguinte forma:
1ª parte: O que é a oração
- esta parte será dedicada ao ensino do conhecimento de natureza conceitual sobre a oração;
- incluímos no roteiro alguns desses elementos: a definição de oração; o seu fundamento teórico, ou as razões que lhe dão sustentação; a sabedoria envolvida na ideia da oração.
2ª parte: A disposição para orar
- nesta parte nos dedicaremos a ensinar o conhecimento da oração que tangencia aspectos das emoções e se apropria desse conhecimento de forma empática e vivencial;
- incluímos aqui alguns dos seguintes elementos: o ensino sobre apegar-se ao desejo de orar; a atitude interior para a prática da oração; a inclinação das emoções que ladeiam a convicção intelectual; o abandono da indisposição para orar; a positividade na decisão de orar; o cultivo de uma disposição interior favorável à oração; os sentimentos e os valores afetivos associados à oração, como alegria, ansiedade, gratidão, paz, alívio, conforto, ânimo, comunicação, etc.
3ª parte: O método da oração
- o conhecimento a ser ensinado nessa parte diz respeito aos métodos para orar;
- incluímos uma combinação de alguns desses assuntos: as partes de uma oração; a postura do corpo ao orar; como se faz a lectio divina, a oração espontânea e a oração planejada; como preparar o ambiente físico para a reunião de oração e dividir a participação das pessoas; o cuidado gramatical com o texto da oração pública; a prática da oração de desabafo; alguma ação prática posterior ao ato de orar.
Resumidamente, o conteúdo dessa aula é tríplice: a ideia da oração (conceito), a disposição interior para a oração (atitude) e o método prático para orar (procedimento).
Para dar essa aula, limite-se a uma ou duas ideias em cada parte e proponha referências bíblicas e palavras-chave para cada uma. Desenhe no quadro um diagrama com três círculos denominados de “O que é”, “A disposição”, “O método”, a fim de representar as três partes da aula. Coloque a palavra “Oração” na interseção dos círculos e, à medida que a aula progride, anote no quadro as referências bíblicas e as palavras-chave. Crie também uma frase para comunicar “a ideia mais importante da aula”.
Aula estruturada em debate
Minha dica final é sobre a aula estruturada para o debate de ideias, que é uma estratégia interessante para a abordagem de temas da atualidade. O ensino da EBD está aberto a uma variedade de assuntos atuais, mas visa essencialmente apoiar a compreensão da vida no mundo. Há vários assuntos que podem interessar a um debate: arte, tecnologia, meio ambiente, uso do tempo, inteligência artificial etc. Busque resultados no debate que ensinem as pessoas a transitarem na diversidade da cultura contemporânea, em favor de um mundo melhor e mais receptivo à mensagem do evangelho.
Para organizar o debate o professor pode preparar perguntas e um conjunto de aforismos sobre um assunto, numa extensão adequada ao tempo de aula. O tema da aula pode ser expresso na forma de uma pergunta chave, ou na forma de um contraste. É preciso cuidado para não criar falsos contrastes, que resultam na associação do cristianismo com o oposto da corrente cultural que está em debate. Tome cuidado para não induzir preferências ideológicas e promova o discernimento do assunto a partir valores da ética e da fé cristã.
Para a conclusão do debate é importante lembrar que a proposta cristã é a vida em sociedade a partir da fé, espelhados em Jesus como modelo de vida, produzindo o fruto do Espírito e respondendo à vocação para ser sal da terra e luz do mundo. A crítica mais poderosa que os cristãos podem fazer em relação ao mundo é viver uma contracultura por meio dos valores evangélicos. O que os cristãos falam, importa menos que o exemplo que dão. Portanto, o debate na EBD precisa transformar a energia da crítica em combustível para compor uma atuação cristã saudável e pacífica na sociedade.
Com o presente artigo chego ao final da série de dicas dirigidas aos leigos que se dedicam ao ensino. Meu foco foi a aula de EBD e o que fazer para torná-las mais interessantes, ricas e participativas. São apenas dicas, a partir das quais você pode pesquisar informações mais completas e melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. E ao preparar suas aulas, peça auxílio do alto e fique aberto à orientação do Espírito de Deus.
Enquanto o mundo segue sendo transformado pela tecnologia, o ensino presencial ainda tem um lugar importante (como mencionei na introdução do presente artigo). A igreja virtual e a vida cristã “des-igrejada” são invenções fracas que não alcançam a qualidade da EBD presencial, onde as trocas de saberes e de experiências são mais eficientes, mais inteligíveis e mais profundas. Com aulas melhores teremos a oportunidade de dar maior visibilidade à EBD, na esperança de as pessoas comparecerem com expectativas elevadas e um semblante animado.
LEIA TAMBÉM:
Dicas para uma aula de EBD (parte 1): Planeje a aula e o seu preparo pessoal
Dicas para uma aula de EBD (parte 2): Mostre o que há de melhor no conteúdo
Dicas para uma aula de EBD (parte 3): Transforme uma boa ideia em uma boa aula
REVISTA ULTIMATO - A IGREJA EM MISSÃO
Ultimato celebra a igreja em missão, a missão da igreja e o movimento missionário brasileiro, cuja história é quase tão longeva quanto a do Brasil.
Ao longo de mais de 10 páginas, o leitor vai encontrar parte das palestras do 10ª edição do Congresso Brasileiro de Missões (CBM 2025), que aconteceu em outubro, em Águas de Lindóia, SP, e lerá, no "Especial", um painel com uma avaliação ampla e crítica do movimento missionário brasileiro.
É disso que trata a edição 416 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Cultivo da Vida Cristã – Meditações a Partir de 1 João, Robert Liang Koo
» O Caminho do Coração – Meditações diárias, Ricardo Barbosa
» O que se aprende na igreja?, por Cláudio Marra
Por Délio Porto
As igrejas oferecerem a EBD porque valorizam esse modelo de formação. Pode-se dizer que a EBD existe por causa da aula, e o ensino em formato de aulas é a sua tradição. Parece, no entanto, que muitas igrejas já não valorizam a EBD, talvez porque as pessoas estejam à procura de outro formato de reunião.Dá-se também o caso de as pessoas, repetidas vezes, não encontrarem conteúdos significativo nas aulas, mas continuam a frequentá-la em vista do convívio social. Na verdade, elas também se alimentam de outros antepastos presentes na EBD (no entorno da aula), tais como a presença dos amigos, o senso de pertencimento comunitário, o carisma de um líder, a atenção de um conselheiro, as relações interpessoais, o aperto de mão e o abraço, o cuidado mútuo, a confraternização, a vista panorâmica do rebanho, o sentimento de estar alinhado a uma tradição importante, o engajamento a uma causa, o desfrute de um espaço físico diferente do lar, a atmosfera celebrativa do serviço de liturgia, bem como, o assentimento emocional para com os ritos, os cânticos, as leituras e as prédicas. Esta não é uma referência a pessoas egocêntricas, que vão à igreja para se sentirem agradadas. São componentes que realmente precisam existir neste espaço de convivência.
Perceba quanta coisa está associada ao ensino presencial na igreja. Mas retire a aula e já não será mais uma EBD. Cabe ao professor zelar pela qualidade da aula. Então vamos à quarta parte das dicas para aulas melhores e para ajudar a tornar a EBD um espaço vital nas igrejas.
Estrutura para uma aula visual
Certos tipos de conteúdo pedem apresentação visual e permitem uma aula representada graficamente, não apenas falada. A aula ficará mais interessante com o conteúdo desenhado no quadro na frente dos alunos na forma de um diagrama de fluxo, uma rede de conceitos, um mapa de causa e efeito, uma tabela de contrastes, ou um encadeamento de símbolos, blocos e palavras-chave. A estrutura dessa aula é a progressão desses elementos – desenhos e textos combinados – de modo que o conjunto forme um panorama. O nível de atenção, de participação e de retenção melhora bastante com essa estratégia. Por exemplo, se alguém quiser preparar uma aula sobre “A nova aliança e a Lei de Moisés” terá uma rede intrincada de conceitos para apresentar. Poderá usar como estrutura dessa aula um diagrama, ou mapa de conceitos, referentes ao assunto; veja quantas relações entre os conceitos poderiam ser incorporadas como blocos parciais de um diagrama completo:
Cristo–Lei–Revelação; Nova Aliança–Cristo–Promessa; Antiga Aliança–Lei–Promessa–Fé; Cristo–Expiação–Lei; Expiação–Fé–Frutos do Espírito–Lei; Lei–Espírito Santo–Antiga Aliança–Fé.
Estrutura da aula segundo a natureza do conhecimento
Uma boa possibilidade de estruturar o conteúdo de uma aula é explorar o trinômio conceitos–atitudes–procedimentos (há muita informação sobre esses três aspectos em textos sobre ensino e aprendizagem). Esse trinômio se fundamenta na constatação de que há três diferentes categorias de conhecimento: 1- conceito: é o conhecimento de natureza conceitual que abrange os fundamentos teóricos de um assunto, os fatos irrefutáveis e as doutrinas estabelecidas; 2- atitude: é o conhecimento de natureza atitudinal, que ultrapassa o aspecto puramente intelectual e tangencia aspectos de natureza emocional; um tipo de saber que alcança resultados de empatia e de aspiração vivencial e fomenta mudanças comportamentais; 3- procedimento: trata-se do conhecimento de natureza prática operacional e se refere aos métodos para se executar algo ou uma tarefa.
É possível que o conteúdo pretendido para a aula abranja esses três tipos de conhecimentos. Se for assim, podemos dividir a aula segundo essas categorias: primeiro apresentamos a parte conceitual do assunto. Depois a parte do conteúdo que desperta alguma aspiração, ou alguma atitude pessoal a ser modificada, ou cultivada. E na terceira parte, promovemos o aprendizado de um método, isto é, um procedimento prático necessário para que algo possa ser realizado. Para maior clareza, descrevo a seguir um exemplo de aula de EBD com este formato.

Exemplo da estrutura de aula
Seja o tema da oração o conteúdo de uma aula de EBD. Vamos propor uma estrutura para a mesma aproveitando os três tipos de conhecimento descritos no tópico acima. O desenvolvimento da aula se daria da seguinte forma:
1ª parte: O que é a oração
- esta parte será dedicada ao ensino do conhecimento de natureza conceitual sobre a oração;
- incluímos no roteiro alguns desses elementos: a definição de oração; o seu fundamento teórico, ou as razões que lhe dão sustentação; a sabedoria envolvida na ideia da oração.
2ª parte: A disposição para orar
- nesta parte nos dedicaremos a ensinar o conhecimento da oração que tangencia aspectos das emoções e se apropria desse conhecimento de forma empática e vivencial;
- incluímos aqui alguns dos seguintes elementos: o ensino sobre apegar-se ao desejo de orar; a atitude interior para a prática da oração; a inclinação das emoções que ladeiam a convicção intelectual; o abandono da indisposição para orar; a positividade na decisão de orar; o cultivo de uma disposição interior favorável à oração; os sentimentos e os valores afetivos associados à oração, como alegria, ansiedade, gratidão, paz, alívio, conforto, ânimo, comunicação, etc.
3ª parte: O método da oração
- o conhecimento a ser ensinado nessa parte diz respeito aos métodos para orar;
- incluímos uma combinação de alguns desses assuntos: as partes de uma oração; a postura do corpo ao orar; como se faz a lectio divina, a oração espontânea e a oração planejada; como preparar o ambiente físico para a reunião de oração e dividir a participação das pessoas; o cuidado gramatical com o texto da oração pública; a prática da oração de desabafo; alguma ação prática posterior ao ato de orar.
Resumidamente, o conteúdo dessa aula é tríplice: a ideia da oração (conceito), a disposição interior para a oração (atitude) e o método prático para orar (procedimento).
Para dar essa aula, limite-se a uma ou duas ideias em cada parte e proponha referências bíblicas e palavras-chave para cada uma. Desenhe no quadro um diagrama com três círculos denominados de “O que é”, “A disposição”, “O método”, a fim de representar as três partes da aula. Coloque a palavra “Oração” na interseção dos círculos e, à medida que a aula progride, anote no quadro as referências bíblicas e as palavras-chave. Crie também uma frase para comunicar “a ideia mais importante da aula”.
Aula estruturada em debate
Minha dica final é sobre a aula estruturada para o debate de ideias, que é uma estratégia interessante para a abordagem de temas da atualidade. O ensino da EBD está aberto a uma variedade de assuntos atuais, mas visa essencialmente apoiar a compreensão da vida no mundo. Há vários assuntos que podem interessar a um debate: arte, tecnologia, meio ambiente, uso do tempo, inteligência artificial etc. Busque resultados no debate que ensinem as pessoas a transitarem na diversidade da cultura contemporânea, em favor de um mundo melhor e mais receptivo à mensagem do evangelho.
Para organizar o debate o professor pode preparar perguntas e um conjunto de aforismos sobre um assunto, numa extensão adequada ao tempo de aula. O tema da aula pode ser expresso na forma de uma pergunta chave, ou na forma de um contraste. É preciso cuidado para não criar falsos contrastes, que resultam na associação do cristianismo com o oposto da corrente cultural que está em debate. Tome cuidado para não induzir preferências ideológicas e promova o discernimento do assunto a partir valores da ética e da fé cristã.
Para a conclusão do debate é importante lembrar que a proposta cristã é a vida em sociedade a partir da fé, espelhados em Jesus como modelo de vida, produzindo o fruto do Espírito e respondendo à vocação para ser sal da terra e luz do mundo. A crítica mais poderosa que os cristãos podem fazer em relação ao mundo é viver uma contracultura por meio dos valores evangélicos. O que os cristãos falam, importa menos que o exemplo que dão. Portanto, o debate na EBD precisa transformar a energia da crítica em combustível para compor uma atuação cristã saudável e pacífica na sociedade.
Com o presente artigo chego ao final da série de dicas dirigidas aos leigos que se dedicam ao ensino. Meu foco foi a aula de EBD e o que fazer para torná-las mais interessantes, ricas e participativas. São apenas dicas, a partir das quais você pode pesquisar informações mais completas e melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. E ao preparar suas aulas, peça auxílio do alto e fique aberto à orientação do Espírito de Deus.
Enquanto o mundo segue sendo transformado pela tecnologia, o ensino presencial ainda tem um lugar importante (como mencionei na introdução do presente artigo). A igreja virtual e a vida cristã “des-igrejada” são invenções fracas que não alcançam a qualidade da EBD presencial, onde as trocas de saberes e de experiências são mais eficientes, mais inteligíveis e mais profundas. Com aulas melhores teremos a oportunidade de dar maior visibilidade à EBD, na esperança de as pessoas comparecerem com expectativas elevadas e um semblante animado.
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Dicas para uma aula de EBD (parte 2): Mostre o que há de melhor no conteúdo
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- Délio Porto é engenheiro e professor universitário aposentado, presbiteriano, reside em Viçosa, MG.
REVISTA ULTIMATO - A IGREJA EM MISSÃOUltimato celebra a igreja em missão, a missão da igreja e o movimento missionário brasileiro, cuja história é quase tão longeva quanto a do Brasil.
Ao longo de mais de 10 páginas, o leitor vai encontrar parte das palestras do 10ª edição do Congresso Brasileiro de Missões (CBM 2025), que aconteceu em outubro, em Águas de Lindóia, SP, e lerá, no "Especial", um painel com uma avaliação ampla e crítica do movimento missionário brasileiro.
É disso que trata a edição 416 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» O Cultivo da Vida Cristã – Meditações a Partir de 1 João, Robert Liang Koo
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